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Colunista Destaque – Alderico Sena


Quero compartilhar uma lembrança marcante.

Em 1990, o servidor José Carlos dos Santos publicou no Jornal A TARDE uma nota de gratidão pela minha gestão no INAMPS/BA. Transcrevo-a abaixo:

*” Dirigiu bem o setor de pessoal do INAMPS – Muitos homens competentes, sérios e humanos, que lutam pelas causas do serviço público e dos servidores ativos e inativos, demoram pouco na Previdência Social. Foi o caso do nosso ex-diretor regional de pessoal do Departamento de Pessoal do INAMPS, Alderico Alves Sena, que, para infelicidade dos servidores e da Previdência, teve que se afastar do cargo para candidatar-se a vereador nas eleições de 1988 e, diga-se de passagem, perdeu por ser bom.

Alderico teve o seu nome escolhido por unanimidade pelos dirigentes de todos os estados como presidente nacional de Dirigentes de Pessoal do INAMPS, entidade que estava para ser criada. Em três anos, ele nos ensinou a ver a Previdência com mais amor, pois lá desenvolveu o verdadeiro trabalho de política de pessoal – a administração de recursos humanos. Implantou os Manuais de Direitos e Deveres do Servidor e do Aposentado, bem como foi um dos responsáveis pela criação da Associação dos Servidores Aposentados e Pensionistas da Previdência Social Federal na Bahia – ASAP/CAP, da qual é sócio benemérito. Hoje, o que se vê é um descaso total para com os servidores ativos e inativos, principalmente depois da implantação do SUDS.” *

— José Carlos dos Santos (INAMPS – Rua do Tesouro, 21/23, Salvador)

Foi uma homenagem que guardo até hoje com muito carinho.

Naquele período, sob a superintendência do médico Dr. Luiz Leal, realizamos mudanças importantes:

  • Criamos o Manual de Direitos e Deveres do Servidor;

  • O Manual do Aposentado;

  • Comissões para avaliação e recuperação de toxicômanos e alcoólatras;

  • Programas de atendimento ao público, com treinamento específico para os servidores;

  • Apoio à criação da Associação e da Casa do Aposentado e Pensionista.

Também tive a honra de participar da 8ª Conferência Nacional de Recursos Humanos para a Saúde, quando nasceu o SUDS, que mais tarde se transformou no SUS – hoje, o maior plano de saúde pública do mundo.

Gratidão por ter vivido esse momento histórico!

Mas aproveito esta lembrança para defender uma ideia simples e necessária:

todos os órgãos públicos deveriam adotar um Manual de Direitos e Deveres.

Essa medida facilitaria a vida do servidor, reduziria burocracia, corrupção e impunidade. E, principalmente, garantiria um serviço público melhor para o cidadão, que é quem paga e sustenta toda a máquina pública.

Concluo reafirmando uma convicção:

O que falta ao setor público são três “C”:

Caráter. Competência. Compromisso com as causas públicas.


Alderico Sena – site: aldericosena.com

Colunista – Alderico Sena


Quem cria e descria qualquer coisa é o ser humano.


Será que o ELEITORADO sabe quem MANTÉM os salários, privilégios, mordomias do Presidente, Governador, Senador, Prefeito, Vereador, Ministro, Deputado, Servidor público e demais despesas da esfera municipal, estado e união, é a sociedade, através dos IMPOSTOS RECOLHIDOS AO GOVERNO.

Será que esses representantes dos Poderes estão cumprindo o que está escrita no Artigo 37 da Constituição Federal: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também…”?

Em 16 de dezembro de 2016 escrevi um artigo DEVERES SIM, DIREITOS, NADA, publicado no Jornal A TARDE. Vejamos o destaque na mídia no dia 1º abril para o POVO: “PREÇO DE MEDICAMENTOS AUMENTA ATÉ 4,5 %, dentre outros reajustes, tais como: plano de saúde, Pedágio, Ferryboat e outros produtos.” Qual a reação do POVO?

Na França quando o governo anunciou o aumento da idade de 62 para 64 anos da aposentadoria, qual foi A REAÇÃO DOS FRANCESES?

No Brasil os políticos adoram a omissão e a não participação do povo nas questões nacionais basta avaliar a mensagem de LIMA BARRETO “O BRASIL NÃO TEM POVO, APENAS PÚBLICO. POVO LUTA POR SEUS DIREITOS, PÚBLICO SÓ ASSISTE DE CAMAROTE”.

Para conhecimento e reflexão do POVO, pesquisei o custo da sociedade para com os Três Poderes Constituídos em nível nacional, conforme segue:

“Para o ano de 2024, o Orçamento federal prevê um total de R$ 5,5 trilhões em recursos. Essa quantia é distribuída entre os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e outras áreas.

Poder Judiciário; “Recente relatório do Tesouro Nacional divulgou que o custo do Poder Judiciário brasileiro em 2022 foi de R$ 116 bilhões”.

Poder legislativo: “Em um país quebrado, com um rombo no orçamento previsto em R$ 124 bilhões, o Congresso Nacional custa aos cofres públicos R$ 10,8 bilhões ao ano. O custo do legislativo brasileiro é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Poder Executivo. “Em 2023, a despesa de pessoal do Poder Executivo Federal atingiu 20,5%. O limite máximo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para esse tipo de despesa é de 37,9% da RCL, que atingiu R$ 1,234 trilhão no período analisado1. Esses dados estão disponíveis no Relatório de Gestão Fiscal em Foco da União do 3º quadrimestre de 2023, publicado pelo Tesouro Nacional.

Além disso, os gastos com pessoal e encargos sociais (que incluem salários e outras despesas do funcionalismo público) correspondem a 17,1% do total de despesas do Poder Executivo, totalizando R$ 369,4 bilhões em 2023, com um aumento de 2,8% em relação a 2022.”

O “Art. 1º da Constituição garante: I – a soberania II – a cidadania III a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e V – o pluralismo político. Parágrafo único Todo o poder emana do povo”.

Cidadão, você tem consciência de que as condições de vida da população e os destinos do país dependem do nível dos políticos que o ELEITOR elege e reelege a cada eleição? Lembrando que nem todos os políticos são iguais, é só pesquisar a história profissional e política do candidato antes de conceder o VOTO, priorizando Três C Caráter, Competência e Comprometimento com a coisa pública.

Vejamos o tipo de representantes que o povo vem compactuando para lhes representar nos Poderes Constituídos como esses identificados pela P.F: “ENVOLVIDOS NA MORTE DE MARIELLE FRANCO dos três investigados pela Polícia Federal na morte da Vereadora no Rio de Janeiro, sendo um Deputado Federal, um Delegado e um Conselheiro do Tribunal de Contas”.

Na qualidade de Ex Ouvidor da CBPM – Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, informo que todo e qualquer cidadão tem o direito de solicitar qualquer informação à Ouvidoria da Instituição, inclusive os gastos da esfera federal, estadual e municipal com base na Lei 12.527/2011 – LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO.

Para reconstruir o Brasil, defendo uma Revisão Constitucional e as Reformas Administrativa, Política e Partidária com participação da Sociedade Civil Organizada. Sendo a reforma política a primeira que por sua importância básica, é na área do governo que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população.

Senhores cidadãos, quem não gosta de política é governado por quem gosta. Essa verdade está clarificada na conhecida observação de Bertolt Brecht“O Analfabeto Político. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

DÊ VALOR AO SEU VOTO E A VOCÊ ELEITOR! A CPI DO ELEITOR É VOTO CONSCIENTE!SE TODOS COOPERAREM, INCLUSIVE A “IMPRENSA É A VISTA DA NAÇÃO”, AGENTE CONSTROI UM BRASIL MELHOR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES!


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 89 – www.aldericosena.com

 

Colunista Destaque – Alderico Sena


Senhor Presidente da República,


A violência contra a mulher é um tema urgente que precisa ser discutido de forma ampla entre os Três Poderes, a sociedade civil organizada e as comissões de direitos humanos. Discutir e enfrentar esse problema é um dever coletivo para que possamos construir pilares capazes de coibir a banalização da violência, hoje reproduzida em gerações que crescem com maus exemplos e com a falsa normalização desse crime.


As causas mais frequentes da violência contra a mulher estão diretamente relacionadas ao machismo e à estrutura patriarcal da nossa sociedade. O ciúme, a sensação de posse, a necessidade de controle e a ideia de que a mulher existe para satisfazer o homem alimentam comportamentos abusivos que precisam ser desconstruídos.


As principais formas de violência contra a mulher incluem:


Violência física: agressões que vão de um aperto no braço até a tortura.

Violência psicológica: atos que causam danos emocionais ou psicológicos.

Violência sexual: a imposição de relações não desejadas.

Violência patrimonial: destruição, retenção ou subtração de bens e recursos.

Violência moral: calúnia, difamação ou injúria.

Violência política de gênero: ações ou omissões que dificultam a participação da mulher na vida política e no exercício de seus direitos.


A sociedade não pode ser omissa. É necessário estar atento aos sinais, combater os comportamentos abusivos e exigir que os agressores sejam punidos. O conceito de masculinidade tradicional também precisa ser revisto, já que muitas vezes reforça padrões nocivos. Expressões e piadas machistas devem ser reprovadas — ao ouvi-las, é fundamental nos posicionarmos e explicar por que não são aceitáveis.


Outro ponto essencial é dar voz às mulheres. Muitas não percebem que estão sendo vítimas de violência, seja no lar ou no trabalho. Ouvi-las, apoiar e incentivar sua participação na política e em espaços de liderança é fundamental para fortalecer sua representação e combater a violência de forma estruturada.


Recordo-me de um ensinamento de minha mãe às minhas irmãs: “Quem quer respeito se respeita, saiba entrar e sair dos lugares.” Essa lição permanece atual — educação vem de berço, mas também precisa ser reforçada em toda a sociedade. Por fim, Senhor Presidente da República, combater a violência contra a mulher é urgente e possível. Depende de vontade política, diálogo entre os Três Poderes e o engajamento da sociedade civil organizada. Querer é poder.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas – www.aldericosena.com

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