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Colunista Destaque – Alderico Sena


Resgatar a família, a educação e o Brasil é um dever cívico de todos. É também refletir sobre o passado, viver melhor o presente e pensar no futuro. A educação está deseducada em casa, na escola e, infelizmente, em muitos outros ambientes. Hoje, vemos crianças que não respeitam mais os professores — e sabemos que educação é a ferramenta básica para socializar o ser humano.

 

A Constituição do Estado da Bahia de 1989, em seu Artigo 49 do Ato das Disposições Transitórias, determina:

“Fica criada, a partir do primeiro e segundo graus, matéria sobre educação associativa, visando a dotar os alunos e futuros profissionais de conhecimento sobre cooperativismo, cuja implantação deve ser feita no início do ano letivo, após a promulgação desta Constituição.”

 

Só poderemos formar bons cidadãos se ensinarmos, desde as primeiras letras, valores como cooperação, cidadania e responsabilidade. O cooperativismo é um caminho para o Brasil mais justo e humanitário que todos sonhamos. Educação vem de berço; a escola acrescenta conhecimento. Hoje, a inversão de valores atinge todos os níveis da sociedade.

 

A sociedade tem sido cruel consigo mesma. Com a implantação das matérias Educação Associativa e Educação Ambiental no 1º e 2º Graus, poderemos reconstruir o Brasil ensinando doutrinas fundamentais do cooperativismo, baseadas em princípios que promovem a justiça social e a solidariedade. É preciso ser para ter princípios e valores éticos e morais.

 

Vivemos em um mundo em constante transformação, marcado por desafios complexos e interligados. A globalização trouxe benefícios, mas também problemas como desigualdade econômica, perda de identidade cultural e crise ambiental. A tecnologia revolucionou nossa forma de viver, trabalhar e nos relacionar, mas trouxe riscos: dependência excessiva, disseminação de notícias falsas e ameaças à privacidade.

 

Outro ponto crucial é a sustentabilidade. O crescimento econômico acelerado e o consumo desenfreado têm provocado a exploração insustentável dos recursos naturais, ameaçando o equilíbrio do planeta. Mudanças climáticas, poluição e escassez de água são sinais de alerta que não podemos ignorar.

Para enfrentar esses desafios, é preciso compreender suas causas e agir. A desigualdade econômica gera exclusão social e instabilidade política. A crise ambiental exige medidas urgentes para evitar danos irreversíveis. E os impactos da tecnologia pedem reflexão ética e soluções responsáveis.

Preservar o meio ambiente é preservar a vida. Todos os seres humanos e animais dependem da natureza para se alimentar, tratar doenças e produzir bens essenciais.

 

O futuro dependerá das escolhas feitas agora: promover igualdade de oportunidades, respeitar a diversidade, proteger o meio ambiente, investir em educação de qualidade e adotar práticas sustentáveis. O diálogo, a cooperação internacional e a participação cidadã são ferramentas essenciais para construir uma sociedade mais inclusiva e democrática.

 

Nenhuma mudança será possível sem o engajamento de todos: governos, empresas, organizações sociais e cidadãos. Cada um tem um papel na construção de um país melhor. A cooperação é a ferramenta adequada para um mundo melhor.

 

Confesso: a maior arma do cidadão para iniciar a reconstrução do Brasil é saber usar o título eleitoral em 2026, pesquisando os três C dos candidatos antes de votar — Caráter, Competência e Compromisso com as causas da educação, do meio ambiente e do País. É na esfera de governo que se decidem os destinos da nação e as condições de vida da população.

 

O momento é de reflexão, não de omissão. Que Brasil queremos deixar para as futuras gerações? Querer é poder. Valorize seu voto e a si mesmo, eleitor. Seja a mudança — e não apenas um espectador que reclama dos políticos e do país.

 

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989, Ex-Superintendente da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, Membro Fundador e Superintendente do SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo da Bahia. site: aldericosena.com – @aldericosena

 

Colunista Destaque – Alderico Sena


Educação vem do exemplo e das atitudes. Com toda certeza, educação vem de casa. Limite, disciplina e responsabilidade, assim como a defesa da verdade e do que é certo, são princípios e valores que os pais devem ensinar desde as primeiras letras para o bem dos filhos.

 

A vida humana nasce do amor entre um homem e uma mulher que se unem pelo ato conjugal e participam da criação divina. No momento da fecundação, o homem se torna pai porque, junto à mãe, gerou uma nova vida. O pai é quem ajuda a criança a crescer, a sustenta e a protege — ainda que, muitas vezes, essa presença passe despercebida ou seja ofuscada pelas dificuldades e fraquezas humanas do cotidiano.

 

A presença paterna proporciona ao filho o equilíbrio necessário para viver bem.

 

Basta observar o quanto sofrem aqueles que perderam o pai na infância: carência afetiva, insegurança e impactos emocionais que, muitas vezes, marcam a vida de forma inconsciente. O pai representa segurança e proteção, e essa referência costuma perdurar por toda a vida.

 

Nesse contexto, vale a reflexão: Será que temos dado a devida importância à presença do nosso pai em nossa vida?

 

Hoje, vemos jovens que se consideram autossuficientes e, por isso, deixam de buscar a companhia dos pais, de ouvir seus conselhos ou de realizar atividades juntos. Muitas vezes, isso ocorre porque deixaram de enxergar o pai em sua essência. Olham apenas o exterior, marcado por erros, imperfeições, vícios ou fragilidades, e esquecem que ele é muito mais do que isso. Um pai pode errar, mas não deixa de ser pai.

 

Por outro lado, quando o pai falta, a vida perde parte do sentido. Senti isso na pele quando meu pai faleceu. Deixo aqui meu testemunho: “Meu pai, Eurico Senna, me ensinou a ser homem com apenas meia palavra: ‘Se quiser atender às suas vaidades, vá trabalhar’. Eu tinha apenas 15 anos. Fui trabalhar na FIEBA meu primeiro emprego na função de Office Boy e estudar à noite. Uma dica: não perca tempo. É hora de olhar para o seu pai como amigo, irmão e camarada, valorizando sua presença.”

 

A importância do pai na vida dos filhos:

 

  1. Ter um pai presente é fundamental para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo dos filhos.

  2. A ausência paterna pode gerar insegurança, baixa autoestima, dificuldades de relacionamento e maior vulnerabilidade a situações de risco.

  3. O pai transmite valores, ensina limites, estimula a autonomia e o respeito às diferenças, além de servir como exemplo de conduta.

  4. Conciliar trabalho e paternidade é um desafio, mas possível com organização e planejamento.

  5. Participar da rotina dos filhos fortalece vínculos e aproxima a família.

  6. Estimular a autonomia com responsabilidades adequadas à idade contribui para a maturidade.

  7. O diálogo aberto constrói confiança e ajuda a resolver conflitos. Ouvir e validar os sentimentos dos filhos é essencial para o equilíbrio emocional.

  8. Incentivar a leitura, o aprendizado e desafios cognitivos enriquece o desenvolvimento.

  9. Promover empatia, respeito e habilidades sociais prepara para a vida em comunidade.

  10. Na adolescência, a presença paterna oferece apoio nas decisões e previne comportamentos de risco.

  11. Um ambiente seguro e o incentivo a atividades saudáveis ajudam a lidar com pressões típicas dessa fase.

  12. A presença do pai pode influenciar na escolha profissional, servindo de inspiração e apoio.

  13. Elogiar conquistas, valorizar habilidades e ensinar respeito fortalecem a autoestima.

  14. Desde cedo, a presença paterna previne problemas emocionais e comportamentais futuros.

 

Sociedade, vamos ajudar nossos jovens, defendendo a educação como investimento e valorizando o voto consciente para assegurar um Brasil melhor para as futuras gerações.

 

Parabéns, Papai! Feliz Dia dos Pais!

 

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas – @aldericosena.com

 

Colunista – Alderico Sena


Vamos passar o Brasil a limpo para as futuras gerações? O uso do dinheiro público precisa ser respeitado!

Três pilares impedem o crescimento e o desenvolvimento do Brasil: a precariedade da educação, a despolitização e a desinformação do povo — como bem alertou o educador e companheiro de partido Darcy Ribeiro: “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.”

Os movimentos sociais sempre foram a alma da democracia. Surgem do inconformismo, da luta por direitos e da esperança por um país mais justo. No Brasil, já presenciamos mobilizações históricas — do sindicalismo ao feminismo, do movimento estudantil às Diretas Já. Mas por que, então, esses movimentos parecem ter perdido força na defesa de um Brasil melhor para todos?

As razões são diversas: mudanças de foco, perda de representatividade, fragmentação das lideranças e o impacto das redes sociais, que muitas vezes substituem a ação coletiva por manifestações digitais efêmeras. No entanto, ainda há esperança. A sociedade continua clamando por saúde, educação, segurança, trabalho digno, menos desigualdade e ética na política. O Brasil precisa redescobrir essa energia.

É urgente o fortalecimento de movimentos sociais independentes, respeitados, com lideranças comprometidas com ideias e projetos voltados ao crescimento e ao desenvolvimento, para que a sociedade civil recupere sua liberdade e seu espaço no debate público — livre de amarras partidárias.

Onde estão os movimentos nas ruas? É preciso dar ouvidos à célebre frase do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado federal Ulysses Guimarães: “A única coisa que mete medo em político é o povo na rua.” Precisamos de mobilização para combater a imoralidade da politicagem visível no Congresso Nacional, como o aumento do número de deputados federais de 513 para 531 e a ampliação do mandato de senador de 8 para 10 anos. Parlamentares seguem legislando em causa própria, ampliando seus privilégios sem consultar a população.

O dinheiro público pertence à sociedade — não a partidos ou governos — e deve ser aplicado com zelo, responsabilidade, transparência, impessoalidade e ética. Seu destino deve ser o bem comum e o desenvolvimento socioeconômico do país, não o sustento de privilégios, como as emendas secretas, gratificações e benefícios milionários concedidos a determinadas classes dos Três Poderes. A cultura vigente é a de poucos com muito e muitos com poucos recursos — razão do crescimento das desigualdades sociais, da fome, da miséria e da violência no país.

Enquanto isso, o trabalhador sobrevive com um salário mínimo de R$ 1.518,00, e os aposentados — que tanto contribuíram — veem seus benefícios corroídos ano após ano, sem acesso a qualquer tipo de vantagem ou mordomia. Indignação é a palavra de ordem!

A hora é de ação, não de omissão. A sociedade brasileira precisa se reorganizar. A verdadeira “CPI do eleitor” será o voto consciente em 2026. Exercer a cidadania e lutar por um Brasil mais justo é missão de todos nós.

Para apontar novos rumos ao Brasil, é essencial considerar os seguintes aspectos:

Desenvolvimento Regional: incentivar a produção local com a integração de pequenos produtores, por meio de programas como o PRONAF — Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

Educação e Desenvolvimento Vocacional: priorizar a educação associativa e ambiental desde o ensino básico, capacitando alunos em cooperativismo e empreendedorismo, com foco na geração de emprego, trabalho e renda nos bairros e nos 5.570 municípios do país.

Inovação e Tecnologia: valorizar o capital humano e promover a inovação tecnológica para aumentar a competitividade e a sustentabilidade.

Economia Sustentável: focar na transição energética e na preservação ambiental, considerando também o papel estratégico do agronegócio.

Políticas Públicas: estabelecer um plano nacional com metas de curto, médio e longo prazos, voltado ao desenvolvimento humano e econômico equitativo.

Esses elementos são fundamentais para moldar o futuro do Brasil e garantir um desenvolvimento sustentável e justo.

A sociedade só tem deveres; direitos, nenhum. Aceita passivamente aumentos abusivos de energia, combustível, gás, alimentos, pedágios, ISS, ICMS, IPTU, IPVA, planos de saúde, entre outros. E qual a reação da sociedade?

O povo brasileiro precisa refletir sobre a mensagem do escritor Lima Barreto:“O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta pelos seus direitos; público só assiste de camarote.”

É hora de transformar o público em povo, revitalizar os movimentos sociais, reacender o debate público e defender as reformas política e administrativa. É preciso acabar com o nepotismo, proibindo indicações políticas para cargos diretivos e de conselheiros em instituições de controle e fiscalização dos Poderes Executivo e Judiciário — como vem ocorrendo nos Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

Também é urgente eliminar bonificações abusivas de grupos privilegiados do funcionalismo público e pôr fim à reeleição na administração pública — direta, indireta ou fundacional — em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como em instituições parafiscais que recebem recursos públicos, como o Sistema S, Confederações, Fundações e outras entidades.

É necessário, ainda, reduzir o número de partidos políticos para cinco — esquerda, centro-esquerda, centro, direita e extrema-direita. Essa medida evitaria o desperdício de recursos com as festas do fundo partidário, além de trazer mais clareza, representatividade e moralidade ao cenário político.

Outro ponto crucial é garantir eleições diretas para dirigentes de instituições públicas atualmente indicados por governadores e pelo Presidente da República, em consonância com o artigo 37 da Constituição Federal, que estabelece os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

Acredito que muitos representantes públicos desconhecem o conceito de virtudes cívicas daqueles que governam a coisa pública. Agem como se o que é ilegal fosse também moral. Aprendi em casa que é preciso ser para ter, enquanto alguns representantes visam apenas o ter, sem jamais se preocupar com o ser.

A alternância de poder é essencial, pois poder e capital concentrados alimentam a corrupção, a violência e a impunidade. A cidadania precisa de voz — e essa voz é coletiva. Cumprir a Constituição é dever de todos, lembrando que: “Todo poder emana do povo.”

Somente assim poderemos alcançar os objetivos fundamentais da República, com os Três Poderes constituídos, fortes, independentes e respeitados, para construir, com as novas gerações, uma sociedade livre, justa, solidária e menos desigual.

Essa é a bandeira que defendo para reconstruir o Brasil — com ações concretas, em defesa da Ordem e Progresso — por um país melhor para as futuras gerações.

Lembrando aos eleitores: quando o eleitor troca o voto por um favor pessoal, elege um candidato corrupto e prejudica milhões de brasileiros — inclusive sua própria família. Querer é poder! Seja a mudança!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Presidente do Movimento dos Aposentados na Bahia e Vice-Presidente Nacional do MAPI/PDTSite: aldericosena.com

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