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Colunista Destaque – Alderico Sena


A gestão condominial e associativa enfrenta desafios complexos, especialmente na administração das finanças. Nem todo gestor domina conceitos contábeis, orçamentários ou conhece a legislação aplicável — e é aí que o Conselho Fiscal se torna um pilar essencial para garantir transparência e segurança na aplicação dos recursos.

 

As entidades movimentam valores expressivos provenientes das taxas dos associados, que financiam desde despesas operacionais até investimentos. Tal movimentação gera uma cadeia documental composta por contratos, notas fiscais, recibos, folhas de pagamento e encargos sociais. Sem controle adequado, esses registros podem se tornar fontes de erros ou irregularidades prejudiciais a todos.

 

O conselho fiscal não responde ao conselho de administração e nem à diretoria executiva. Sua função é paralela e, muitas vezes, contraponto às decisões da gestão, principalmente quando há suspeitas de irregularidades.

 

O Conselho Fiscal, por ser um órgão independente que representa o associado, o acionista, o condômino, entre outros, é de fundamental importância. É essencial que este disponibilize informações como e-mail e telefone, a fim de garantir que os gestores cumpram os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na administração.

 

O Conselho Fiscal, geralmente formado por três membros titulares e três suplentes, acompanha o orçamento, fiscaliza receitas e despesas e emite pareceres técnicos sobre a gestão financeira. Sua função não é aprovar ou rejeitar contas — essa deliberação cabe à Assembleia. No entanto, é o Conselho que municia os associados com dados claros e objetivos para a tomada de decisões.

 

O planejamento orçamentário é vital para evitar déficits e cobranças extras. A criação de um fundo de reserva, por exemplo, promove estabilidade e segurança financeira. Ao identificar falhas ou inconsistências, o Conselho Fiscal deve orientar o gestor quanto à correção. Em casos mais graves, pode propor auditoria externa, conforme previsto no Estatuto Social.

 

 

A responsabilidade jurídica sobre os recursos é do síndico ou presidente da entidade — respondendo civil e criminalmente por seus atos. Diante de decisões complexas e sensíveis, o suporte técnico e ético de um Conselho Fiscal atuante torna-se um verdadeiro escudo coletivo.

Funções do Conselho Fiscal

  • Elaboração de Pareceres e Relatórios: Trimestrais e com base no orçamento aprovado. O trabalho não é apenas técnico — é social, preventivo e colaborativo.

  • Fiscalização: Cabe ao Conselho verificar os atos do gestor, garantindo que estejam em conformidade com os deveres legais e estatutários.

  • Transparência: Atua para assegurar a clareza nas atividades financeiras da entidade, protegendo os interesses dos associados.

  • Avaliação das Demonstrações Financeiras: A supervisão rigorosa é essencial para manter a integridade dos números apresentados.

  • Autonomia: O Conselho Fiscal deve agir de forma independente da diretoria, o que assegura a confiabilidade das informações.

  • Opiniões e Recomendações: Pode emitir pareceres sobre matérias relevantes, contribuindo para a ética e a boa governança. Conhecer o Estatuto e o Regimento Interno em sua totalidade é indispensável para garantir maior segurança à gestão.

 

Reflexões sobre Corrupção e Cidadania

As causas que podem levar à corrupção em condomínios, entidades associativas e nos Três Poderes Constituídos incluem:

  • Gestões desonestas: Síndicos que não agem com transparência e responsabilidade podem facilitar a corrupção.

  • Falta de comunicação: O silêncio entre condôminos e gestores abre espaço para práticas irregulares.

  • Desvio de recursos: Quando há apropriação indevida de valores ou bens comuns.

  • Aprovações sem quórum: Decisões tomadas sem observar o quórum exigido podem ser ilegítimas.

  • Auditorias preventivas: Realizar auditorias com frequência ajuda a detectar irregularidades antes que se agravem.

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Irregularidades em condomínios, entidades associativas, empresas e nos Três Poderes Constituídos ocorrem, em grande parte, devido à ineficiência na fiscalização, ao não cumprimento das atribuições previstas no Estatuto Social e na Constituição Federal — além de, de forma ainda mais preocupante, pela falta de exercício da cidadania por parte do brasileiro.

Como disse Lima Barreto:

“O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta pelos seus direitos, público só assiste de camarote.”

 

Essa crítica revela a fragilidade cultural e educacional de uma sociedade desinformada e despolitizada — algo que precisa urgentemente ser enfrentado com engajamento, informação e participação ativa.

 

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas; ex-síndico; membro das Comissões de Reforma do Estatuto Social, dos Regimentos Internos, de Auditoria Interna; e membro do Conselho Fiscal de Condomínio, Escotismo e Cooperativa.Contato: aldericosena.com | Instagram: @aldericosena

Colunista DestaqueAlderico Sena


Ser dirigente do Esporte Clube Bahia, exercer mandato político para promover políticas públicas voltadas aos aposentados, dar mais esperança, voz e representação aos jovens na Câmara Municipal de Salvador; criar uma fundação de apoio a crianças e idosos em situação de vulnerabilidade; e fundar uma rádio voltada à informação — com jornalismo ético, em reverência à célebre frase de Rui Barbosa: “A imprensa é a vista da Nação” — foram sonhos que alimentei com entusiasmo.


Vejo o rádio como o jornal de quem não sabe ler e o mestre de quem não pode ir à escola. Um dos maiores problemas da sociedade é a desinformação — e luto contra isso.


Em 2009, investi em minha formação com o curso de Interpretação para TV – Telejornalismo, ministrado pela professora Rada Rezedá, no Centro de Artes e Propaganda Ltda. Foram sonhos não realizados, mas pelos quais lutei com coragem e propósito.

Em 2013, participei da histórica eleição que democratizou o Esporte Clube Bahia, concorrendo como vice-presidente na chapa “Virada Tricolor”, que elegeu o inesquecível presidente Fernando Schimitt.

 

Na política, fui candidato por três vezes, sempre com recursos próprios e movido pelo desejo de retribuir à sociedade os investimentos que recebi por meio do ensino público.


Minha Trajetória Política


1988 — Candidato a vereador por Salvador. Criei uma embalagem de papel para acarajé, abará e bolinho de estudante, distribuída por amigas baianas como publicidade da campanha. Slogan: “Vote no Ser e não no Ter.”

1990 — Candidato a deputado estadual. Lema: “É hora de ação e não de omissão.”

2016 — Após 26 anos afastado, retornei como candidato a vereador. Lema: “Seja a mudança.”


Minha motivação sempre foi clara: “Devolver à sociedade os conhecimentos que conquistei, pois foi o povo quem pagou meus estudos” — ensinamento que herdei da minha mãe.


Reflexões Sobre o Brasil


O problema do Brasil reside na falta de educação e na desinformação do povo.

 

Os pilares partidários ruíram — o que existe hoje são aglomerados de siglas sem programas ou compromissos com os destinos do país e com as condições de vida da população. Na política, o ter (dinheiro) venceu o ser (caráter). Aprendi: é preciso ser para ter.


O Brasil não crescerá enquanto o eleitor não usar seu título de eleitor com sabedoria e votar em candidatos livres, comprometidos com bons costumes — não com interesses pessoais e a corrupção.


Propostas da Candidatura de 2016


Saúde e Proteção Social

Criação de hospital e casa de repouso para idosos e pessoas com deficiência oriundos do interior, em tratamento médico em Salvador

Implantação da Secretaria de Proteção à Pessoa Idosa e à Pessoa com Deficiência


Mobilidade e Acessibilidade


Padronização da altura dos degraus dos ônibus (20 cm), facilitando o acesso para todos.


Educação e Cultura

Educação em tempo integral e valorização do professor

Implantação de bibliotecas comunitárias nos bairros

Psicólogos e assistentes sociais nas escolas

Segurança escolar com militares da reserva e detectores de metais

Incentivo à cultura, escotismo, grêmios estudantis e execução dos hinos nacionais

Introdução da disciplina sobre associativismo a partir do 1º grau, com foco em cooperativismo


Emprego, Renda e Inovação

Apoio ao cooperativismo e ao pequeno empreendedor

Criação de cooperativas nos bairros para geração de trabalho, renda e dignidade


Esporte Amador

Campeonatos escolares e olimpíadas nos bairros

 

Combate à Corrupção

Fiscalização rigorosa dos recursos públicos

Criação da Controladoria Geral de Convênios (CGC)


Meio Ambiente

Educação ambiental e incentivo à energia renovável

Fiscalização da retirada de árvores nativas

Projeto “Meu Bairro Mais Verde”

Revitalização dos rios

Apoio a cooperativas de materiais recicláveis


Promessas Não, Metas Sim!


Se eleito, meu compromisso seria contribuir com minha experiência como dirigente partidário, assessor parlamentar e coordenador da Assembleia Constituinte de 1989, propondo projetos focados no crescimento econômico e na geração de emprego e renda.


O Brasil Precisa de Liderança


Vivemos uma crise moral, política e institucional. A educação política é negligenciada, os partidos perderam seu papel formativo, e o sistema arcaico estimula a ignorância do eleitor. Falta liderança ética e comprometida.


Como disse Bertolt Brecht:


“O pior analfabeto é o analfabeto político…”


Darcy Ribeiro alertou:


“A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.”


Rui Barbosa complementa:


“De tanto ver triunfar as nulidades… o homem chega a desanimar da virtude…”Seja a Mudança!


Faltam representantes políticos com os 3 Cs: Caráter, Competência e Compromisso com o povo e com o país.


Nada muda se você não quiser:


Pesquise a história dos candidatos

Valorize seu voto

Caráter não tem preço

Querer é poder


Seja a mudança nas eleições de outubro de 2026!


Alderico Sena — Especialista em Gestão de Pessoas – Instagram: @aldericosena -Site: www.aldericosena.com

 

 


Colunista Destaque – Alderico Sena


A profissão de professor é a única que torna todas as outras possíveis.


Em uma sociedade que almeja progresso, é contraditório que os principais responsáveis pela formação de cidadãos e profissionais — os professores — continuem sendo sistematicamente desvalorizados. No Brasil, o cenário da educação é marcado por um paradoxo: todos reconhecem, em discurso, a importância do professor, mas, na prática, pouco é feito para garantir-lhe o respeito, a estrutura e a remuneração dignos de sua função.


A carreira docente, especialmente na educação básica, é uma das mais exigentes e, ao mesmo tempo, uma das menos reconhecidas. Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal de um professor da educação básica no Brasil é cerca de 30% menor do que o de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. O salário inicial dos professores brasileiros está entre os mais baixos dos países analisados, o que contribui para a falta de atratividade da profissão.


Além dos baixos salários, os professores enfrentam turmas superlotadas, infraestrutura precária, acúmulo de tarefas administrativas e desgaste emocional. Dados do Censo Escolar de 2023 mostram que 40% dos docentes da rede pública atuam em mais de uma escola para complementar a renda. Esse cenário leva ao esgotamento e à evasão da carreira: mais de 60% dos professores relatam já ter considerado abandonar a profissão.


A desvalorização também é perceptível no campo simbólico e social. De acordo com levantamento da organização Todos Pela Educação, 70% da população reconhece que os professores são pouco respeitados no Brasil. Isso se reflete, infelizmente, até mesmo em episódios de violência: só em 2023, foram registrados mais de 6 mil casos de agressão a professores nas escolas públicas brasileiras, segundo pesquisas.


Enquanto isso, países que investem seriamente na valorização docente colhem resultados. A Finlândia, por exemplo, exige mestrado para ingresso na carreira e oferece remuneração competitiva, além de status social elevado. No Japão, os professores recebem 20% a mais que a média dos trabalhadores e são amplamente respeitados — cultural e institucionalmente.


Valorizar o professor vai muito além de melhorar salários — embora isso seja urgente. Significa oferecer formação continuada, boas condições de trabalho, segurança nas escolas, apoio psicológico e reconhecimento público. É entender que formar pessoas é uma missão complexa, estratégica e essencial para qualquer projeto de nação. Se o Brasil deseja um futuro mais justo, próspero e desenvolvido, precisa começar pela base: investir em quem ensina. Sem professor valorizado, não há educação de qualidade. E sem educação de qualidade, não há futuro.


Eleitor, defenda a educação como investimento para dar o voto na eleição de outubro de 2026.

 

Educação transforma cidadão! “Educação não é cara. Cara é a ignorância”. Leonel Brizola


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Assessor da UFBA/UFES e IAT (Instituto Anísio Teixeira) E-mail: aldericosena@gmail.com

 

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