- Alderico Sena Sena
- 7 de out.
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O Brasil vive uma profunda crise que atinge a todos: idosos, jovens, trabalhadores e famílias. Reconstruir o país exige o exercício pleno da cidadania, com olhar firme nas futuras gerações.
A sociedade precisa reagir e mostrar aos políticos que agem em benefício próprio, de partidos ou grupos, que o povo não é carta marcada nem “bobo da corte”. É preciso dizer não à corrupção, à violência e à inércia que impedem o crescimento socioeconômico da nação.
Na promulgação da Constituição de 1988, o então presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Deputado Ulisses Guimarães, foi enfático: “A única coisa que mete medo em político é o povo na rua.”
O povo deve exigir que o governo inclua no Código Penal a corrupção contra o erário público como crime hediondo, com pena mínima de 30 anos, a exemplo de desvios no INSS e em outras áreas. O Brasil não suporta mais tanta impunidade.
Virtudes cívicas
“As virtudes cívicas dos que governam são qualidades morais e atitudes de dedicação à comunidade, que promovem o bem-estar coletivo acima dos interesses próprios. Justiça, honestidade, moderação e dedicação à coisa pública são essenciais para o bom funcionamento de uma república democrática, garantindo a participação ativa dos cidadãos e a manutenção de um governo responsável e transparente.”
Esses valores estão consagrados nos Artigos 1º (parágrafo único) e 37º da Constituição Federal.
O papel do parlamento e o exemplo das ruas
O Congresso Nacional não pode ser palco de espetáculos, mas espaço de seriedade e responsabilidade. Estádios servem para torcidas e explosões de alegria; o parlamento, para representar a sociedade com inteligência e urbanidade.
O povo, ao ir às ruas, lembrou a seus representantes que “nós voltamos”. As manifestações não foram apenas protestos: foram um grito de esperança e de exigência de mudanças.
Um chamado à responsabilidade
A população pede novas respostas para as crises políticas, sociais e econômicas. Não há espaço para interesses mesquinhos, práticas do “centrão” e jogos de poder que apenas alimentam corrupção e desinformação.
A pluralidade das manifestações revela um broto de esperança: a cidadania pode reverter os cenários de crise. Para isso, exige-se coragem das lideranças, movimentos sociais, formadores de opinião e agentes políticos. É preciso diálogo, generosidade e compromisso com o bem comum – não omissão.
O povo não busca salvadores da pátria, mas representantes que, no cotidiano, façam da política um instrumento de serviço. A lição das ruas prova o poder transformador da cidadania e o desejo coletivo de justiça, ética e verdade.
A força do voto
Ser político é servir ao público e ao país – não a interesses pessoais ou de grupos. Esse é o único caminho para a reconstrução do Brasil.
Em 2026, valorize o seu voto e valorize a si mesmo, eleitor. Querer é poder. Seja a mudança!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – @aldericosena -site:aldericosena.com

