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De quem é a culpa dos políticos que representam o povo e o Brasil? Redação 20 de setembro de 2025 Noticia Livre

  • Foto do escritor: Alderico Sena Sena
    Alderico Sena Sena
  • 7 de out
  • 3 min de leitura

 

Colunista Destaque – Alderico Sena


De quem é a culpa da anarquia na administração pública? Basta observar o descumprimento da Constituição Federal, Art. 37:

A administração pública de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência…”

E cadê o povo? Afinal, o Artigo 1º, parágrafo único, assegura:“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”

Na promulgação da Constituição, o Presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988, Deputado Ulisses Guimarães abordou: “a Única coisa que mete medo em POLÍTICO é o povo na rua.”

Quando o eleitor não exerce sua cidadania, deixando de usar sua maior arma — o Título Eleitoral — e insiste em alimentar políticos que defendem apenas interesses pessoais e de grupos, o resultado é trágico: o povo e o Brasil ficam sem representação verdadeira.

Caráter não tem preço! Nem todos os políticos são iguais. Existem, sim, “homens livres e de bons costumes” que se afastaram da política. Mas é preciso que o eleitor, antes de dar o seu voto, pesquise propostas e candidatos, em vez de permanecer submisso a favores pessoais.

A alternância de políticos é fundamental. Há décadas, famílias tradicionais dominam e controlam a política em diversos estados. Quando o eleitor insiste em reeleger políticos que só buscam interesses próprios, acaba prejudicando milhões de brasileiros — inclusive sua própria família.

A única ferramenta capaz de promover o crescimento do país e reduzir desigualdades, fome, miséria, desemprego, violência, corrupção e impunidade é a consciência política. Afinal, é na esfera governamental que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população. Como bem alertou Bertolt Brecht:“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa. Não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, do aluguel, do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político se orgulha de odiar política, sem saber que dessa ignorância nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos: o político corrupto e espoliador das empresas nacionais e multinacionais.”

 

Transformaram a política em uma verdadeira “Casa da Mãe Joana”, onde o Congresso Nacional passou a ser o inimigo número um do povo e do Brasil.

Tudo que é ilegal também é imoral. A chamada PEC da Blindagem ou de (Imoralidade) que proíbe a abertura de ações criminais contra deputados e senadores sem autorização do Parlamento, é um exemplo. “Especialistas e organizações de combate à corrupção alertam que ela pode favorecer o mau uso das emendas parlamentares. As práticas ilícitas de parlamentares podem levar à cassação do mandato, perda de direitos políticos e até prisão, dependendo da gravidade do ato. As ilegalidades incluem infrações à lei orçamentária, atentados contra a administração pública, crimes contra a honra e a liberdade — como os ocorridos em 8 de janeiro de 2023 — e casos de corrupção.”

O maior problema do Brasil não é econômico, mas social, educacional e cultural, consequência da despolitização e da desinformação do povo. Como já previa Darcy Ribeiro:

“A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.”

A escola precisa ensinar cidadania, ética e soberania, para que a sociedade compreenda que “todo poder emana do povo”. A reconstrução do Brasil depende desses pilares. Sem educação de qualidade e valorização dos professores, não há solução duradoura.

Chega de reclamar! É hora de refletir: que Brasil queremos para nós e para as futuras gerações?

Em outubro de 2026, voltaremos às urnas. Valorize o seu voto e a si mesmo, eleitor.A crise moral, política e institucional que enfrentamos também é responsabilidade do eleitor. Nada mudará se continuarmos votando por impulso ou conveniência.

Muitos dizem: “Não voto mais, todos os políticos são iguais.” Mas isso não é verdade.

 

Existem bons políticos, com caráter, competência e compromisso com causas coletivas. Infelizmente, o eleitor desinformado acaba manipulado.Lembre-se: nada muda se você não quiser. O sistema político é bruto, mas o voto consciente é mais forte.

Critérios essenciais para a escolha de um candidato:

Pesquise informações sobre os candidatos.

Verifique histórico familiar, político e profissional.

Busque afinidade de ideias.

Conheça o partido, coligação e propostas.

Consulte fontes como TSE, TCM, TCE e Transparência Brasil.

Como melhorar o Congresso? A CPI do eleitor é o voto consciente. Reclamar depois de votar mal é inútil. Vote com responsabilidade.

Precisamos pensar em um Brasil melhor para todos. Juntos, seremos mais fortes! Compartilhe!

Mudar: dói. Continuar como está: dói. Escolha a dor que trará resultados e pare de reclamar!

Como disse Rui Barbosa:

“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles.”


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas

 

 
 
 

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