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  • Alderico Sena
  • 22 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

Depois do leite derramado com as “declarações do presidente Jair Bolsonaro” é que governadores do Norte Nordeste se unem?

Na edição de 4 de abril de 2013, foi publicado no Noticia Livre artigo de minha autoria “FRENPNOR – FRENTE PARLAMENTAR DO NORTE E NORDESTE” e propôs também a criação da FEGOV – FRENTE DE GOVERNADORES DO NORTE E NORDESTE, conforme transcrevo parte do artigo com propostas aos Parlamentares e Governadores do Norte e Nordeste, face ao desrespeito predominante em pleno Século XXI por alguns “cidadãos do Sul e Sudeste” para com os Nortistas e Nordestinos. Exemplo claro são as “declarações do presidente Jair Bolsonaro”, imagine queridos irmãos Nordestinos e Nortistas como somos desrespeitados.

A falta de unidade e de entendimento dos parlamentares dos 16 (dezesseis) estados que representam as regiões Norte e Nordeste tem levado estas Regiões a um caos social como o problema da seca que predomina há Séculos no Nordeste. Só poderemos superar os desafios e o sofrimento da população, quando Deputados Federais e Senadores se unirem pela defesa dos interesses coletivos destas duas Regiões.

Sena propõe como alternativa para quebrar o paradigma de domínio e controle do PODER E CAPITAL predominante pela oligarquia política do “CAFÉ COM LEITE” é a criação da FRENPNOR – Frente parlamentar do Norte e Nordeste, envolvendo todas as parlamentares com o objetivo de discutirem os problemas comuns e as conseqüentes soluções, principalmente no que concerne à seca, divisão dos royalties, estiagem, saneamento básico, dentre outras questões graves que afligem estas regiões.

A FRENPNOR com 9 (nove) estados do Nordeste e 7 (sete) do Norte, num total de 16, terá de fato e de direito uma representação política forte e respeitada na defesa dos interesses coletivos e assim obterão maiores volumes de recursos para o crescimento e o desenvolvimento das Regiões com o povo, sem fome e sem miséria, evitando assim o aumento do êxodo rural e a redução da violência nas grandes cidades.

Sena disse ainda que pelo fato das Regiões Norte e Nordeste serem uma maioria em termos de voz e voto para as decisões políticas na aprovação do Orçamento, projeto, investimento e de captação de recursos, todos juntos aplicando a cultura cooperativa buscarão as alternativas para combater o problema da seca.

Sena se lembra dos políticos Celso Furtado e Rômulo Almeida, que tinham olhar com a visão do futuro para as Regiões Norte e Nordeste e criou a SUDENE, infelizmente não temos mais cabeças pensantes e líder na política e com a desunião e a cultura individualista de políticos destas Regiões, o que difere da cultura de parlamentares das Regiões Sul, Sudeste e até do Centro Oeste.

Sena argumenta que a dimensão geográfica do Brasil e as riquezas naturais do País estão concentradas nas Regiões Norte e Nordeste, é preciso mudança comportamental e de atitude cultural dos Deputados e Senadores quanto à aplicação da cooperação, ajuda mútua e solidariedade, afim de que o Norte e Nordeste venham conquistar recursos, crescimento e o desenvolvimento regional sustentável dos municípios, sem fome, miséria e desigualdades sociais.

Propomos também a criação da FRENGOVE - Frente de Governadores do Norte e Nordeste, com o objetivo de discutirem os problemas econômicos, culturais, sociais e políticos concernentes as ações executivas das Regiões para buscarem as conseqüentes soluções com PODER maior de força e a cooperação da FRENPNOR – Frente Parlamentar do Norte e Nordeste no Congresso Nacional.

Senhores Deputados Federais e Senadores poderemos sim combater a SECA aplicando a palavra: COOPERAR que, significa agir simultânea ou coletivamente com outros para um mesmo fim, ou seja, trabalhar em comum para o êxito de um mesmo propósito, em prol das Regiões Norte e Nordeste. É a filosofia dos “Três Mosqueteiros – Um por todos, todos por um”.

Neste epilogo, sugerimos que cada cidadão exercite a seguinte frase: Não pergunte o que o seu País pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu País. Assim poderemos garantir o que preceitua o Artigo 3º. da Constituição Federal “constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Senhor Presidente Jair Bolsonaro, o povo Nordestino é um povo trabalhador e cumpridor dos seus deveres para com o nosso País e tem muito orgulho de ser Nordestino. Uma retratação pública ao povo seria digna de um cidadão. Quem Quer Respeito Se Respeita.

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Ex-Vice-Presidente do PDT de Salvador e Ex-Presidente do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT – Partido Democrático Trabalhista – www.aldericosena.com

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é alarmante, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Os dados do Ideb são bastante negativos e explica que educar é pensar na aprendizagem dos alunos. A forma como a educação é empregada e enxergada precisa ser alterada para o cenário mudar. É um modelo de política educacional que pouco conversa com a comunidade onde se dá a educação; que tem uma infraestrutura das unidades escolares que estão cada vez mais degradantes. Formação com muita teoria e distante da realidade são um dos principais problemas para a formação de qualidade do aluno. As universidades precisam repensar as formações, caso de fato o país queira sair da atual situação de baixo índice de aprendizagem escolar tanto nos anos iniciais e finais do ensino fundamental como também no próprio ensino médio e universitário. O Brasil precisa fazer uma mudança radical com mais suporte de recursos e não com corte de recursos pelo MEC. A educação esta deseducada em casa e na escola.

Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Muitos dos índices divulgados, podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. O fato é que governo não prioriza a educação e a educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. No entanto se faz necessários investimentos nos Professores e não gastos com professores. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da sociedade, que contribui para a omissão do governo e das Casas Legislativas no poder de decisão no priorizar a educação. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade com escola em tempo integral com três refeições.

“Educar é crescer. E crescer é viver”. “Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra” e mais: “Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância. “Anísio Teixeira. Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. Paulo Freire “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”. Darcy Ribeiro.

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Ex- Coordenador Técnico do IAT – Instituto Anísio Teixeira – aldericosena@gmail.com

  • Alderico Sena
  • 13 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

A verdade, nua e crua, é que o brasileiro não sabe votar por falta de comunicação e formação política. A analise equivocada do eleitor de que: “não há em quem votar” e que “os candidatos são sempre os mesmos”, para justificar a despolitização, o desinteresse e a omissão do cidadão. Nenhuma critica em provocar quem defende a equivocada análise, mas o que falta ao eleitor brasileiro é o exercício de cidadania nas áreas da educação e formação política, que não se confunde, propriamente, com o grau de escolaridade, Um agricultor, um pequeno comerciante, um comerciário, um trabalhador braçal, um desempregado, um estudante, todos esses, pode ser politizado sem necessariamente possuir uma educação superior ou de segundo grau. O mesmo se diga do semi-analfabeto, e até do analfabeto que esteja engajado num projeto sociopolítico de melhorias para a zona rural, por exemplo, desde que não seja refém de um único partido político, ou de um grupo fechado de pessoas, que lhe venha tolher a capacidade de entender o mundo, a realidade à sua volta. O mundo globalizado propicia a qualquer pessoa a capacidade de conhecer, analisar e poder escolher o que melhor para si e para a sociedade. Ter formação política é ser engajado, socialmente, de modo a poder analisar situações do contexto social, da vida em sociedade, mas sendo capaz de contribuir, através de idéias e projetos, dentro da sua comunidade ou na sociedade global, para um mundo mais justo e equânime, para o bem comum. O indivíduo politizado não se confunde, evidentemente, com aquela pessoa que participa de um partido político, ou de um movimento social, visando unicamente obter lucros para si ou para o grupo que representa.

Uma vez, Pelé afirmou que “brasileiro não sabe votar”. Pelé ficou famoso por sua genialidade com as bolas nos pés. E quase tão famoso pela infelicidade de suas declarações na época. Foi dita nos anos 70, ao ser questionado sobre a decisão dos governos militares de suspender eleições diretas para cargos do Executivo. Na minha concepção política, classifico como um erro gravíssimo quando a família, escola, condomínio, cooperativa, conselhos regionais, igrejas, associações, partidos políticos, dentre outras entidades que envolvem pessoas não debatem, discutem e decidem por maioria o que é melhor para a comunidade no que se refere às questões: políticas, econômicas, sociais e culturais da comunidade, bem como do município, estado e País. “O individualismo é que gera o egoísmo, raiz de todos os males” que prejudicam 208,5 milhões de habitantes, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sociedade, quem não gosta de política é governado por quem gosta. “O Analfabeto Político. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Bertolt Brecht. O eleitor precisa aprender avaliar o SER caráter e não o TER do candidato. Só poderemos transformar a crise moral e política que assola o País, visando construir um Brasil melhor para as futuras gerações com o voto consciente do eleitor. Lembrando que nem todos os políticos são iguais. Seja a mudança! Querer é poder!

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte 1989 – www.aldericosena.co

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