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  • Alderico Sena
  • 16 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

A OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, registrada na Junta Comercial em 16 de junho de 1970, entidade que foi mantida, na época, basicamente pelas Cooperativas Agropecuárias de Cacau. Com o crime da vassoura-de-bruxa, disseminada em maio de 1989, quando foi descoberto o primeiro foco da infecção em uma plantação de cacau no sul da Bahia, em menos de três anos, a praga destruiu as lavouras e fez surgir uma série de explicações, inclusive a de que o Brasil poderia ter sido vítima de uma sabotagem agrícola por parte de outros países produtores de cacau. As Cooperativas, a COOPERCACAU – Cooperativa Central do Cacau e a OCEB – Organização das Cooperativas conduzida na época pelo Presidente e agricultor Fernando Rios, entraram em declínio, face a praga da vassoura-de-bruxa.

Em 1996 o agricultor Alfredo Jorge Costa Freitas assumiu a Presidência da OCEB e convidou Alderico Sena para Superintendência da Organização para conduzir os destinos do Cooperativismo no Estado da Bahia. Iniciamos a gestão com o foco “Cooperativas caminharão juntas” e “Informar é criar Participação”. No ano de 1998 a missão foi “Novos Rumos do Cooperativismo da Bahia” e “Uma OCEB à Serviço do Cooperativismo da Bahia”. Constam nos Relatórios de Atividades anuais, passo a passo a consolidação do processo de revitalização e reestruturação da Organização. Encontramos uma Organização desacreditada com dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, inclusive com processos trabalhistas, títulos protestados, tributos governamentais e até contas bancárias encerradas.

Em uma nova eleição o médico Dr. Orlando Colavolpe, assumiu a Presidência e o compromisso assumido levou-nos a buscar o apoio de muitos. Destacamos o Governador Paulo Souto, Dr. Norberto Odebrecht, Assembleia Legislativa, Secretários de Estado, Presidente da UPB União dos Prefeitos da Bahia, Emerson Leal, Câmara Municipal do Salvador, Bancos Oficias, Ministério da Agricultura, SUDENE, EBDA, EMBRAPA, SEAGRI, Prefeituras, Empresas Privadas do Polo Petroquímico e Centro Industrial de Aratu, dentre outros órgãos. Foi um trabalho árduo, ousado e profissional com uma equipe pequena e coesa para alcançar os objetivos e a reestruturação da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia.

Quando assumimos a Superintendência em 1997, encontramos apenas 3 (três) cooperativas regulares, deixamos 826 cooperativas registradas dos diversos ramos, gerando trabalho, emprego, renda e dignidade aos trabalhadores.

“UNIDOS TRANSFORMAMOS”. Cooperativismo é a saída do País. O Cooperativismo é uma organização social e econômica que gera trabalho, renda e tributos aos Municípios, Estados e União. Apoiamos a criação de Cooperativas de Trabalho, Materiais Recicláveis, Marisqueiras, Costureiras, Pescadores, Agricultura Familiar, Agropecuárias, Transportes, Educacional, Cultural, Mineração, Saúde, Crédito, dentre outras.

Informamos aos mais jovens que a ideia de cooperativismo é mais antiga do que se imagina! Na Babilônia, já existia a prática de arrendar terra para uso de grupos de pessoas. Os alimentos ali plantados, eram divididos por todos.

Mas a primeira cooperativa, no modo que conhecemos hoje, foi criada durante a Revolução Industrial, em 1844, na Cidade de Rochdale-Manchester, no interior da Inglaterra.

As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos seus fundadores. os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.

Em 1999, fundamos o SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo da Bahia, deixamos a OCEB em 2006 e em 2010 o SESCOOP com o dever de missão cumprida, e com a visão de Organização de Excelência na Representação, Promoção, Defesa e Desenvolvimento do Sistema Cooperativo. 50 anos, Parabéns OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Superintendente da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, Ex-Superintendente e Fundador do SESCOOP-Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo da Bahia, Membro Fundador da FECOOP/SULENE- Federação das Organizações das Cooperativas do Nordeste e da CNCOOP – Confederação Nacional das Cooperativas – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com – Consulte.

  • Alderico Sena
  • 6 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Mãe ternura eterna, imensidão de amor!

Mãe, representas na terra o Rosto Materno da Virgem Maria!

Mãe, és capaz do impossível pelo amor e pela defesa dos teus filhos.

Oh! Mãe das Mães.

Mãe do Senhor e nossa Mãe guarda e abençoa aquela de quem minha carne é carne, aquela cuja vida me deu, aquela cujo seio me concebeu e me plasmou. Ampara-a, protege-a alivia seu sofrimento, ameniza suas preocupações, enxuga seu pranto, confirma sua paz, dilata a sua alegria.

Que sua presença possa ser ainda por longos anos uma “sentinela avançada” para as nossas vidas.

Se aprouve já ter levado-a para ti, fazei-a descansar nos prados verdejantes dos teus cantos eternos ao teu lado e deixa que o teu olhar proteja e abençoe os filhos saudosos que na terra deixou.

Mãe, és para nós um tesouro de amor!

Nós, filhos, netos, bisnetos, tataranetos . . .amamos a Senhora. Fique em Casa! Obrigado por tudo, Amada Mãe, Mulher Heroína! DEUS ABENÇOE!

Alderico Sena – aldericosena@gmail.com

  • Alderico Sena
  • 1 de mai. de 2020
  • 4 min de leitura

O Estado Democrático instituído em 1988 deveria ter sido conduzido pelos principais líderes políticos Ulisses Guimarães e Tancredo Neves, responsáveis pela implementação da Assembleia Nacional Constituinte e a democracia no País, o que não aconteceu, devido a ironia do destino, morreram. PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacifica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BARSIL”.

O Brasil não instituiu o Estado democrático de direito com fundamento ao: “Artigo 1º – a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político, e o Artigo 2º – São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Representantes dos Três Poderes precisam respeitar e honrar o que estabelece o artigo 37 da Constituição: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade” para o bem comum e o crescimento do País.

A sociedade e políticos precisam deixar de praticar politicagem e assumirem a coisa pública com responsabilidade e seriedade, visando a reconstrução do Brasil. Se o candidato não legisla (não vota, não propõe projetos) de acordo com aquilo que ele disse que realizaria, o que fez com que recebesse determinado número de votos, ele não está representando corretamente as pessoas que o elegeram. Para que isso não aconteça ou que ele não volte a agir da mesma forma, é necessário que os eleitores apliquem na próxima eleição a CPI do eleitor que é o voto consciente e não reeleger esse político. Afinal, um político deve atender as demandas coletivas e não particulares como estamos assistindo. Para isso, é importantíssimo acompanhar notícias em diferentes jornais, pesquisar na internet, em sites dos órgãos ao qual se refere o seu candidato, participar de assembleias públicas, conhecer quando possível, os órgãos legislativos, executivos e judiciários. Visitar a Câmara Municipal do seu município, conhecer as pessoas que lá trabalham. Afinal, os Poderes Constituídos são a casa do povo eleitos pelo voto do eleitor. Deve acompanhar e fiscalizar o trabalho desenvolvido pelos seus candidatos e também consultar os sites das Casas Legislativas, Transparência Brasil, TCU, CGU, TSE, MPF, PF, dentre outros, podendo também solicitar qualquer outra informação na esfera pública, através da Ouvidoria da Instituição com base na LAI – Lei de Acesso à Informação Nº 12.527/2011 e a Lei Nº 12618/2012 do Estado da Bahia.

NÃO VOTAR É OMISSÃO. Ao anular o voto o eleitor declara que o Brasil e a sociedade estão felizes com os seus representantes escolhidos. Logo, não podemos esquecer que os políticos e a política são, em certa escala, o reflexo dos hábitos e costumes da sociedade. Em países que as democracias sofrem limitações na sua liberdade e transparência, os políticos são poucos acompanhados e fiscalizados pela sociedade. A responsabilidade do cidadão com a eleição não se esgota logo após o momento do voto, pelo contrário esta obrigação permanecerá durante o período do mandato a quem se escolheu por via do voto. Quando a sociedade se envolve e participa faz uma grande diferença no comportamento dos políticos.

A sociedade precisa entender que os políticos representam a condição de vida da população e do tipo de cidade, estado e país que queremos. A boa ou má qualidade da política depende dos princípios e valores dos políticos que elegemos a cada período eleitoral.

Estar e permanecer na defesa da boa, honesta e legítima política não pode ser confundido com a defesa dos políticos e dos seus mandatos, quando não estão direcionados para o bem da sociedade. Representa estarmos ativos e atentos para retirar da política aqueles que, no exercício do mandato, se utilizaram da estrutura e do dinheiro público, como se fosse algo extensivo a sua vida particular e a dos seus familiares. Ultimamente, a política e boa parte dos políticos andam dissociados de valores éticos e morais, que são fundamentais para os bons costumes e boas práticas em sociedade, basta avaliar à atuação de determinados Membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, após a Promulgação da Constituição de 1988 até os dias atuais. O Brasil é um País rico em dimensão geográfica, riquezas naturais com extensa área costeira, só lhe falta bons gestores, políticos e líderes com capacidade para conduzirem com soberania os destinos da coisa pública.

Neste momento de insegurança da Nação, devido à crise ética, moral, política e institucional entre os Poderes (EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO), só resta uma saída para sociedade: EXERCÍCIO DE CIDADANIA, CONSCIÊNCIA POLÍTICA E RESPONSABILIDADE NO VOTO, passando a exigir dos representantes, obediência aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade ética, imparcialidade, zelo, respeito ao Estado Democrático e a Constituição da República Federativa do Brasil para a segurança e Novos Rumos para o Brasil.

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989 e Ex-Ouvidor Geral da CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com

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