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  • Alderico Sena
  • 23 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

A descaracterização dos partidos políticos tem sido uma lição para a sociedade sobre a importância da política na sua essência. Segundo Alderico Sena, Coordenador da Assembleia Estadual Constituinte da Bahia 1989 e Ex-Vice Presidente da Executiva Municipal da Cidade do Salvador do PDT-Partido Democrático Trabalhista, isso acontece, porque os partidos políticos brasileiros não são democráticos, eles têm donos que decidem quem disputa e contra quem, um sistema com regras definidas por um grupo pequeno e fechado. O brasileiro por ser despolitizado e desinteressado pela política não exige do Governo e do Congresso Nacional uma Reforma Política e Partidária objetivando a reconstrução e o crescimento do Brasil e compactua com um sistema político viciado, arcaico, corrupto e dominante pelo poder e capital.

Alguns partidos são organizações comandadas por meia dúzia de pessoas e, em alguns casos até menos do que isso, são propriedade particular dominadas por algumas pessoas. A lei brasileira permite que os partidos estabeleçam as próprias regras de funcionamento. São instituições não democráticas, dirigidas de cima para baixo por um pequeno grupo, isto não é partido político, são cartórios políticos. Em 30 anos depois da Constituição de 88 já tivemos 2 (dois) Impeachment de Presidentes eleitos com o voto popular (Collor e Dilma), e o recente pedido de impeachment do atual presidente enviado ao presidente da Câmara dos Deputados pelo PDT Nacional, o que comprova que o eleitor se desinteressou pela política e vota por revolta, decepção, revanche e não mais por acreditar nas propostas de governo dos candidatos, onde comprova a falta de consciência política do eleitor e o descrédito da sociedade pela política. É preciso uma Reforma Política e Partidária já!

A composição da executiva nacional, estadual e municipal de Partido político deveriam ser processadas em Convenção, permitida a reeleição para mais um mandato consecutivo e não fictício. São “grandes feudos” que ainda em pleno Século XXI usam o poder e o capital para fazer campanha eleitoral tendo o monopólio do registro de candidaturas, só se disputa eleição sob a aprovação desses dirigentes, não podemos continuar com os partidos dessa forma. Isso é um vergonhoso, poder e capital é que gera corrupção!

A única alternativa para mudar esse monopólio partidário é uma Constituição exclusiva para reformar o sistema político. Partidos políticos viraram balcão de negócios. Não tem convenção de fato e de direito. Não existe mais políticas, existe sim, politicagem e com isso o crescimento das desigualdades sociais, má distribuição de renda, retrocesso produtivo e econômico, causando o aumento do desemprego.

Com a falta de novos líderes e o enfraquecimento dos Movimentos Sociais, Grêmios e Diretórios nas unidades de ensino e também a descaracterização dos Partidos Políticos, houve um retrocesso no nível de representantes nos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), este é um dos fatores da crise moral, política e institucional que assola o País.

Se existe um espaço que os partidos democráticos podem ocupar é o do livre diálogo. Para isto, as propostas que vêm das bases e dos movimentos sociais, sem se descaracterizarem, devem encontrar interlocutores interessados em construir um caminho político que poderá não ser ortodoxo, mas que deverá ser eficaz.

O desafio lançado aos partidos que querem renovação é o de encontrar o modo de realizar a passagem entre a expressão quase rude das pretensões populares e os canais através dos quais estas denúncias se transformam em ameaça real ao sistema de dominação existente.

Esse é o ponto crítico. Nem o jogo partidário isoladamente e nem as explosões populares parecem ameaçar o equilíbrio (ou desequilíbrio) do poder. Na sociedade industrial moderna as funções do Estado são fundamentais e múltiplas e os mecanismos de dominação ganham sutileza e eficácia graças à impersonalidade dos controles. O Parlamento tem pouco a fazer quando já não detém instrumentos de fiscalização das burocracias que controlam a sociedade. Por isso mesmo, a importância dos partidos diminui. Os movimentos de protesto teriam sua força de acusação e usam suas armas até onde podem, sem, entretanto, conseguir somar forças, um partido estará conseguindo somá-las quando delineia uma visão nova da transformação da sociedade.

Não basta ouvir a militância e os movimentos sociais que se manifestam. Ouvir é o primeiro passo, mas é preciso pontuar estes discursos, ouvir também o que foi silenciado e pôr a nu o significado político das carências denunciadas. Este tipo de

análise, que não é acadêmica, cabe de fato e de direito aos políticos e tem por função transformar um difuso inconformismo em uma real estratégia alternativa. Quando isto for feito, o discurso será mobilizador porque aqueles que contestam se reconhecerão nesta linguagem política e encontrão legitimidade para sua ação de representação.

O Brasil está carente de lideranças, Partidos Fortes e “Homem público” que tenha em sua história, caráter, competência e compromisso com a coisa pública e com a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – aldericosena@gmail.com –www.aldericosena.com

É comum reclamarmos de nossos políticos, governantes quando por uma ou outra situação sentimos desassistidos seja na segurança, na educação, saúde e outros tantos serviços públicos que é dever do Estado e direito do cidadão.

Temos um pensamento equivocado, acreditando que ser cidadão é apenas exercer o direito de votar; tanto que, o período que mais ouvimos a palavra cidadania ser pronunciada é em períodos eleitorais.

Nós brasileiros conhecemos de cor e salteados nossos deveres e o Estado insiste em nos deixar bem informado sobre eles. Porém, a minoria esmagadora conhece seus direitos, ou melhor, sabe apenas o direito de cumprir deveres. A sociedade não se dá que há uma Constituição Federal que ao mesmo tempo em que impõe deveres, também apresenta os direitos a saúde, a educação, a segurança, etc.

Pois bem, precisamos entender que ao elegermos nossos governantes e políticos, delegamos a eles o direito de nos representar, de administrar, mas também que nossos direitos sejam respeitados e cumpridos. Portanto, ainda que ao elegermos venhamos a errar na escolha, isto é, votarmos em pessoas descomprometidas e que deixam de cumprir suas obrigações temos o Ministério Público, o Judiciário para recorrer e exigir nossos direitos.

Quando se diz que a sociedade precisa se organizar fundando entidades não governamentais é neste este intuito. Isto é, criar uma estrutura de organização da sociedade para defender e dar cidadania a população e colaborar com o Estado, mas sobretudo, exigir que os direitos constitucionais sejam cumpridos.

O que vemos cotidianamente é que; há uma sociedade desorganizada. Há uma imensa maioria de pessoas humildes sem o mínimo de conhecimentos de seus direitos e que por isso, não agem como cidadãos, sendo então, manipulados pelo Estado. Manipulado por uma máquina corrupta que de todas as formas não cumprem suas obrigações.

É triste quando vemos pessoas morrendo nas filas dos hospitais pela falta de assistência médica. Quando vemos uma péssima qualidade de ensino público. Adolescentes que não tem transporte adequado para locomoverem até as escolas. Uma sociedade desprotegida sob o aspecto de segurança em todos os sentidos. A violência não é mais privilégio das grandes metrópoles, mas transformou-se numa epidemia país afora, e tudo isto ocorrendo porque o brasileiro não conhece seus direitos.

É comum pessoas procurarem a assistência social e deparar com falta de medicamentos. É comuns os moradores de pequenas cidades ao necessitarem de tratamentos nos grandes centros o município alegar falta de transportes. Está sendo uma prática comum hospitais negarem atendimentos médicos à pacientes de outros estados. O Serviço Único de Saúde (SUS) não é uma Lei municipal ou estadual, é uma Lei nacional. É um direito de todo cidadão brasileiro independente seja seu Estado ou município de origem.

Enfim, quem faz o político é a sociedade e não se pode permitir ocorrer o contrário. Quando toda sociedade acordar para seus direitos e exigirem que sejam cumpridos perceberemos que o menor detalhe da cidadania é escolher os políticos, pois independentes quais forem terão que cumprir a Lei, sob pena de responderem civil e criminalmente por suas más gestões pública. Por tanto, o mais importante que a punição para estes maus políticos é a garantia dos cidadãos terem seus direitos resguardados.

Quem não gosta de política é governado por quem gosta e também, “Quem não luta pelos direitos não é digno deles”. Rui Barbosa

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, ESPECIALISTA EM Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989 – www.aldericosena.com – aldericosena@gmail.com

  • Alderico Sena
  • 3 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Colunistas Destaques - Alderico Sena

Como a falta de profissionalismo afeta às carreiras - Abril 3, 2020 Redação

Profissionalismo é o grande problema que tem afetado e prejudicado empresas e carreiras. A falta de profissionalismo é uma das principais causas de demissões e dificuldade de empresas formar equipes. Profissionalismo não deve ser visto como um diferencial do colaborador. As instituições devem classificar como uma competência obrigatória na seleção para que o próprio profissional ao encarar o desafio do critério estabelecido busque conquistar o sucesso que almeja na instituição. Existem alguns comportamentos que podem parecer inofensivos, mas que já denotam a falta de profissionalismo de quem os pratica. Entre os comportamentos antiprofissionais, destaco: O colaborador que sempre chega atrasado; O colaborador que falta com frequência; O colaborador que não cumpre os prazos; O colaborador que executa suas demandas de qualquer jeito; O colaborador que espalha boatos e fofocas de seus colegas. Ressalto ainda o daquele que não consegue trabalhar em equipe, que causa transtornos constantes entre as pessoas, sempre rejeita os feedbacks, é desatento, pessimista, improdutivo e ainda fala mal da empresa dos colegas e superiores o tempo todo. Com certeza, com estas atitudes, o profissional está indo na contramão e destruindo sua carreira. É importante estar atento a isso, pois nem as empresas e nem seus colaboradores querem ter colegas que agem de forma negativa e, que só trazem prejuízos ao ambiente organizacional. Assim, a primeira medida a tomar neste processo de autodesenvolvimento é mudar seus comportamentos. Para isso, comece agora mesmo a respeitar os horários e prazos de entrega das tarefas; colabore para o trabalho em equipe, para o bem-estar coletivo, evite fazer fofocas, intrigas e criar atritos com seus pares e superiores. Importante dizer que dar feedbacks não significa fazer críticas negativas. Feedbacks não são momentos para broncas ou para discussões e sim para pontuar coisas que precisam ser melhoradas ou coisas que são positivas. Em todos os lugares, o respeito é importante. No trabalho não é diferente. Portanto, respeite seus colegas e gestores, as normas da empresa e procure ser mais participativo e produtivo em seu trabalho. Estas medidas trarão mudanças positivas e duradouras em sua vida profissional e levarão você a conquistar resultados extraordinários em sua carreira. Com ferramentas e técnicas, pode te ajudar a desenvolver habilidades que serão verdadeiros diferenciais em sua carreira, tais como: Organização; Planejamento; Inteligência Emocional; ter empatia; Comunicação eficaz; Gestão do tempo; Autoconhecimento; Disciplina; Foco; Zelo e eficiência. Aconselho três ferramentas para o sucesso profissional: Caráter, Competência e Compromisso!

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com

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