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Neste momento crucial de pandemia do coronavírus me sentir no dever de informar a sociedade como foi criado o SUDS – Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde pelo fato de ter participado da 8ª Conferência Nacional da Saúde, no Hotel Nacional – Brasília-DF quando em 1986, eu, Alderico Sena exercia o cargo de Diretor Regional de Pessoal do INAMPS-BA e Superintendente Dr. Luiz Leal e informar que na criação do SUDS tínhamos a frente dos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, dois baianos Dr. Roberto Santos e Dr. Waldir Pires e como Secretário Geral do MPAS o Sergio Gaudenzi.

A 8ª Conferência Nacional da Saúde, realizada em março de 1986, é considerada um marco na história das conferências. Foi a primeira Conferência Nacional da Saúde aberta à sociedade e resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção “Da Saúde” da Constituição Brasileira de 5 de outubro de 1988. Além disso desempenhou um importante papel na propagação do movimento da Reforma Sanitária.

Convocada pelo ministro Carlos Santana e realizada sob a gestão de Roberto Figueira Santos, a 8ª Conferência teve sua Comissão Organizadora presidida por Sergio Arouca, uma das principais lideranças do Movimento da Reforma Sanitária. Os eixos temáticos da conferência eram compostos por três itens: 1) saúde como direito; 2) reformulação do Sistema Nacional de Saúde; e 3) financiamento do setor. Um amplo processo de mobilização social, que articulou representação de diferentes segmentos e estimulou a realização de pré-conferências nos estados, permitiu a reunião de cerca de quatro mil pessoas em Brasília, dos quais mil eram delegados com direito a voz e voto, para discutir os rumos do sistema de saúde.

O Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) foi instituído pelo decreto presidencial em 1987, a partir da proposta da presidência do Inamps – Instituto Nacional Médica da Previdência Social.

Foi a primeira Conferência Nacional da Saúde aberta à sociedade e resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção “Da Saúde” da Constituição Brasileira de 5 de outubro de 1988.

Na Constituição Federal de 1988, foi instituído em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos” e “dever do Estado” e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde.

No período de 1983 a 1993 é possível identificar três movimentos com repercussões importantes na configuração do setor saúde: Ações Integradas de Saúde – AIS (1983-1987), Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde nos Estados – SUDS (1988-1989) e Sistema Único de Saúde – SUS (a partir de 1990).

O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.

Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente os cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida.

No entanto é preciso que a sociedade preserve e saiba utilizar com educação e consciência o SUS – Sistema Único de Saúde. “Direito de Todos, Dever do Estado”!

Neste epilogo, parabenizo o Governador Rui Costa e o Prefeito de Salvador ACM Neto pelo exemplo e o amadurecimento político demonstrado ao Brasil com a brilhante atuação na defesa da saúde pública para o sucesso que vem obtendo no combate ao COVID-19 que a Cidade do Salvador e a Bahia vem conseguindo em relação a outros Estados da Federação.

Não poderia deixar de parabenizar os Secretários de Saúde Léo Prates de Salvador e Fábio Vilas Boas do Estado, bem como os profissionais de unidades de saúde e serviços essenciais e também toda equipe do SAMU que está cumprindo a missão com ética, profissionalismo e compromisso para obter os resultados alcançados no combate da pandemia do COVID-19.

A Bahia sempre sai na frente em atitudes e dá o exemplo de que quando Prefeito e Governador trabalham juntos na defesa dos interesses coletivos toda população é vitoriosa. Parabéns a todos!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Diretor Regional de Pessoal do INAMPS/BA, Gerente de Administração e Finanças HOSPITAL SÃO JORGE – SESAB- SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA e Membro Fundador da ASAP/CAP- Associação dos Servidores Aposentados e Pensionistas da Previdência Federal da Bahia – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com

O que faz o cidadão morar em condomínio: Qualidade de vida, Segurança, bem-estar e a valorização patrimonial. Conviver em harmonia. Uma expressão tão fácil de ser dita e tão difícil de praticar. Na rua, no trabalho e até mesmo em família, muitas vezes entramos em conflito por termos pensamentos diferentes. Agora, projete essa dificuldade de relacionamento para dezenas, centenas de famílias de origens diferentes, de educações e hábitos distintos que habitam e convivem em uma mesma área? Assim são nos condomínios, conjuntos residenciais e apartamentos que abrigam os mais variados tipos de pessoas. Para que esse sistema funcione com harmonia são necessárias regras.

De uma maneira geral, estas regras são criadas e votadas pelos moradores, através de assembleias, com voto da maioria. Uma vez aprovada, essas regras são registradas em ata e cartório, e tem força de lei. A partir daí, todos tem o dever de cumprir, contribuindo mensalmente com as taxas administrativas para fazer frente as despesas mensais com pessoal, encargos sociais, manutenção, segurança, dentre outros custos do condomínio.

O síndico por sua vez, passa a ter um papel fundamental neste processo, pois funciona como gestor para fazer cumprir as normas que estabelece o Estatuto Social e o Regimento. Vejamos alguns pontos fundamentais:

O condômino tem o dever de conhecer o Estatuto e o regimento para cumprir. Vejamos: respeitar a lei do silencio; evitar barulhos no início da manhã e à noite; festas na residência são permitidas, mas atente para o número de convidados e o volume do som; ficar atento às regras do seu condomínio sobre mudança; normalmente existe um horário pré-determinado; animais não devem incomodar o descanso de outros moradores; cachorros maiores devem andar sempre com coleira e focinheira nas áreas comuns; não se deve sair para passear com animal sem levar um saquinho para recolher os dejetos, bem como estar atentos aos incômodos que seu pet pode provocar.

O tratamento adequado aos empregados do condomínio é peça fundamental. Eles fazem parte do nosso dia a dia e trabalham para que tudo funcione bem para o bem-estar de todos; Respeito, educação e cordialidade. Essas três atitudes são os pilares de qualquer relação interpessoal saudável; caso alguma coisa não esteja indo bem e condômino precise reclamar de uma atitude ou serviço de um funcionário, faça-o diretamente à administração; O funcionário é contratado para executar serviços para o condomínio; Mas também estão sujeitas as regras do manual de boa convivência. Os pais devem estar atentos para algumas regrinhas básicas. Quem impõe limite às crianças são seus responsáveis. Os pais devem vigiar para que seus filhos não estejam sendo inconvenientes com outras pessoas no condomínio; No Clube e parquinhos, de uso comum, crianças pequenas devem sempre estar acompanhadas de um adulto; O uso do adesivo de identificação e farol baixo no veículo é obrigatório; respeite o limite de velocidade nas áreas. Lembre-se que é um local movimentado e sempre existem crianças, evite acidentes; na hora de estacionar deu aquela batidinha no carro ao lado, deixe um bilhete no carro se identificando, questão ética. As regras são definidas por votação em assembleia e todos tem o dever de respeitar a decisão da maioria.

A omissão e a não participação nas Assembleias é um ato de concordância com toda e quaisquer decisões. Lembre-se de estar presente nas assembleias para ser ouvido e apresentar ideias, propostas, discordar e reclamar para o bem-estar de todos; se houver alguma situação envolvendo conflito de interesses, lembre-se que o diálogo com educação é a melhor alternativa; cuide do seu lixo, deixando-o sempre bem acondicionado para não gerar odores, insetos, ratos e também separando-o entre orgânico, papel e vidro. Isso facilita a reciclagem além de evitar que empregados e Garis do caminhão do lixo se machuquem no manuseio; se o condomínio possui academia, as regras do bom senso são as mesmas de um lugar externo. Depois de utilizar os materiais, limpe-os e devolva ao local de origem, assim eles estarão disponíveis sempre que precisar. Entenda que o que é de uso comum pertence a todos, logo não é elegante monopolizar um aparelho; na área da piscina, não entre sem tomar uma ducha. Lembre-se também de retirar o protetor solar quando for entrar na água, pois o mesmo a deixa suja e gordurosa, gerando até maior gasto com manutenção. Por ser uma área aberta e comum, não utilize equipamentos de som sem os fones de ouvido. Já imaginou se todos quiserem ouvir em alto e bom som a sua música favorita?

O síndico deve ser remunerado? Antes de eleger consulte-o o seu perfil. Síndico, é um gestor que trabalha sério com ética, competência e compromisso pode e deve ser remunerado. Mas, fique atento, pois é a convenção quem rege essa questão. Defendo o Sindico ser remunerado em condomínio de grande porte. Foi-se o tempo em que os condomínios exigiam muito pouco dos síndicos. Hoje, profissionalismo é palavra-chave nas administrações condominiais: o síndico precisa saber gerir uma equipe de profissionais, sejam eles próprios ou terceirizados, contratar prestadores de serviços e ainda lidar com conflitos entre moradores. Tudo isso muitas vezes com um caixa apertado, sacrificado pela alta inadimplência, tão comum nos condomínios, devido a insensibilidade de alguns condôminos. Alguns síndicos contam com a isenção da sua taxa condominial; outros, nem isso. Investem tempo e energia em prol da comunidade sem receberem remuneração e ainda sujeito a responder civil e criminalmente no judiciário por quaisquer ocorrências no condomínio.

Condôminos, “Há um ditado popular que proclama: “o seu direito acaba onde começa o dos outros”, que envolve bom senso, ética e valores morais e, também, direitos e deveres assegurados em Lei. … É importante conhecê-los para saber seus direitos e, sobretudo, respeitar os dos outros”. Se todos cooperarem, famílias terão paz e felicidade no seu lar!

Educação e Consciência Coletiva É Um Passo Para Vencer à COVID-19!

FIQUE EM CASA SE SAIR USE A MÁSCARA!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Sindico do Condomínio Pedras de Brotas e Ex-Membro do Conselho Fiscal do Condomínio Villas do Joanes – site: www.aldericosena.com – Consulte e leia bons artigos

  • Alderico Sena
  • 17 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

A ética profissional é um dos critérios mais valorizados no mercado de trabalho. Ter uma boa conduta no ambiente de trabalho é a ferramenta adequada para o sucesso na carreira. A ética e o profissionalismo são duas palavras muito citadas nos ambientes institucionais, especialmente quando o tema é a postura profissional e o comportamento no trabalho.

Quem nunca se sentiu incomodado com aqueles colegas de trabalho que não aceita a ideia de ninguém a não ser a dele?

Estabelecer um padrão esperado de comportamento busca evitar que os colaboradores transgridam o aceitável e comprometam o bom clima institucional. Ética – regras e condutas morais no ambiente de trabalho são ferramentas essenciais para a confiabilidade e a credibilidade do produto/serviço do cliente e público.

A ética é conceituada como uma parte da filosofia que aborda os fundamentos da moral e também como um conjunto de regras e condutas. Esses aspectos comportamentais ligados à conduta moral regem o convívio em grupos, e são adquiridos por meio da vivência e da experiência. Portanto, mesmo sem uma divulgação expressa e um conhecimento absoluto desses princípios comportamentais, o indivíduo é capaz de identificar um comportamento como inadequado e, assim, evitar reproduzi-lo.

Existem alguns casos em que códigos de ética são redigidos para expressar claramente os comportamentos que desrespeitem a moralidade de um determinado grupo. Esse exemplo é muito recorrente em categorias profissionais — como médicos, advogados, odontólogos, jornalistas, contadores, políticos, servidores públicos, dentre outras classes — que possuem seu próprio código de ética no qual destacam os valores morais que devem tanger a atividade profissional e apontam os comportamentos considerados inapropriados.

A elaboração de um código de ética também acontece em empresas que desejam que os desvios comportamentais sejam conhecidos para serem contidos. O comportamento esperado de um colaborador em seu ambiente de trabalho deve estar alinhado às regras de conduta moral e ao profissionalismo. Este pode ser entendido como um conjunto de atitudes associadas a um exímio colaborador no desempenho de suas atividades laborais.

Atitudes como respeito às normas da empresa e aos horários do expediente, utilização de linguagem adequada nas comunicações interpessoais e por escrito, aparência adequada ao ambiente, seriedade no desenvolvimento e cumprimento das funções, proatividade, dentre outras, são atributos esperados do colaborador. O conjunto desses atributos que implicam bom desempenho das atividades e comportamento adequado é chamado profissionalismo.

A conduta ética, profissional e política possibilita ao colaborador a oportunidade de crescer dentro da organização. Ao apresentar um desempenho de excelência, este estará no caminho certo para se destacar e alcançar cargos mais importantes em nível nacional e até internacional.

É importante informar aos jovens futuro do Brasil que dentro em breve estarão ingressando no mercado no mundo globalizado que as ferramentas adequadas para o sucesso profissional são: Três (C) Caráter, competência e compromisso com a instituição, seja no setor público e ou privado.

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas, Master em Auto Conhecimento e Desenvolvimento Humano -AVATAR Star Edge Internacional, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989 e Ex-Diretor Regional de Pessoal do Extinto INAMPS – Previdência Social Bahia – aldericosena@gmail.com –www.aldericosena.com

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