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O perfil dos políticos que Municípios, Estados e País necessitam

Face a ausência de confiança da sociedade, na sua relação com a classe política e Poderes Constituídos, uma vez que a corrupção continua sendo a palavra da moda, apesar da renovação que houve na eleição de 2018. Considerando que no território nacional, são 57.931 vagas de Vereador, 1.041 deputado estadual ou distrital, 513 vagas de deputado federal e 81 para senador, totalizando 59.566 cargos só no poder legislativo. No poder executivo, são 5.570 prefeito e vice, totalizando 11.136 cadeiras, 27 governadores e 27 vices governadores, totalizando 54 assentos, além de um Presidente da República e um Vice-Presidente, que ao todo representam 11.192 espaços e 70. 758 cargos nos dois poderes, através do voto direto.

O grande problema dessa realidade é que vivemos um período em que a palavra da moda passou a ser insegurança, vergonha e descrédito nos Poderes legislativo, judiciário e executivo. A sociedade não se sente representada pelos Três Poderes. A falta de transparência nos serviços públicos essenciais como educação, segurança, saúde, dentre outras é algo que não deixa de ser visto com certa cautela e descrédito a cada dia, e principalmente, quando já se cogita um novo cenário político no ano de 2020 quando serão eleitos e reeleitos, Prefeitos e Vereadores. O Brasil precisa de governantes e políticos qualificados que obedeçam aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade para conduzirem os destinos do País.

Vale a pena lembrar, que nenhum desses cargos pode ficar com a cadeira vazia e que muitos desses políticos, pertenciam apenas a base política de algum grupo para conseguir uma vitória a qualquer custo, muitas vezes ensinando a população a se corromper a todo o custo, por meio de promessas mentirosas. Hoje em dia se faz necessário analisar o perfil e o caráter do candidato, que busque assumir de forma séria o compromisso de combater a corrupção e discutir com a população os problemas do país, estado e município.

Por isto, precisamos nos atentar que o problema não é votar ou deixar de votar, mas precisamos apostar em mudanças, utilizar os meios que dispomos como cidadãos, a exemplo das redes sociais, atividades de rua e de manifestações ordeiras, sem violência e desrespeito, para mostrar ao povo quais os problemas que assola o país e a sociedade existentes em nossa volta.

A maior arma do cidadão é o voto e exercício de cidadania. Votar em branco ou nulo é omissão. Se quisermos um país sem políticos malandros representando a nossa Nação, apliquem a CPI do eleitor expurgando os maus políticos. Lembrando que quem não gosta de política é governado por quem gosta. Rui Barbosa escreveu: “Quem não luta por seus direitos não é digno deles". Seja a mudança!

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas – aldericosena@gmail.com

Toda atitude do ser humano é ato político. “O pior analfabeto, é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, e do remédio, depende das decisões política. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil, que da sua ignorância nasce à prostituta, o menor abandonado, assaltante e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador, das empresas nacionais e multinacionais”. Bertolt Brecht.

Eleitor, quem não gosta de política é governado por quem gosta. Em outubro de 2020 teremos nova eleição para a escolha dos Prefeitos e Vereadores nos 417 municípios do Estado da Bahia e nos 5.570 municípios brasileiros. O eleitor tem o dever de responder nas urnas se quer manter ou substituir Prefeito/Vereador/Partido/Grupo político para a moralização da coisa publica. É hora de ação, consciência política e não a omissão, visando reduzir a crise moral e política que assola o País. A única ARMA do eleitor é o voto consciente, não deve votar em branco e nem nulo para não continuar passando cheque em branco aos políticos malfeitores que aplicam “O dando que recebe” e assim continuar a contribuir na eleição e reeleição de políticos não comprometidos com as causas coletivas e o crescimento dos municípios. A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Só poderemos ser uma sociedade livre, justa e solidária e garantir o desenvolvimento nacional, se cada eleitor exercer a cidadania, visando o crescimento e o desenvolvimento dos municípios, estados e do País para a geração de emprego, melhor distribuição de renda e a redução das desigualdades sociais. São direitos sociais da sociedade em retorno aos impostos, educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, transporte, lazer, segurança, saneamento básico e tantos outros serviços amparados na Constituição. Cada cidadão tem o direito de viver, de ser livre, de ser respeitado, não sofrer preconceito por causa do seu sexo, de sua cor, da sua origem, ou por qualquer outra causa. Esses direitos são invioláveis e não podem ser tirados de ninguém. É importante lembrar que o cidadão tem direito e também deveres na defesa da coisa publica, visando o bem comum e um Brasil melhor para todos.

Uma observação importante para governantes e dirigentes de instituições públicas. O servidor público precisa de mais capacitação para ter conhecimento das suas atribuições e o dever de servir bem ao público com qualidade no serviço, respeito, ética, profissionalismo, responsabilidade, compromisso e dignidade para preservar o objetivo da Instituição que serve. Ser cidadão é cumprir bem seus deveres para prevalecer seus direitos. Frase do Rui Barbosa “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”!

Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte de 1989 – www.aldericosena.com

O esforço de lideranças cooperativistas pela criação do “S” Sistema Cooperativista valeu a pena. Uma dessas lideranças foi o Advogado Dr. Ildegardo Rosa, in-memorian. Na Constituinte de 1988 as articulações políticas foram intensas para a desvinculação do Cooperativismo do Ministério da Agricultura. Depois de dez anos, o Presidente Fernando Henrique Cardoso, assinou a Medida Provisória 1715/1998 criando o SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Art. 7º: “Fica autorizada a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - SESCOOP, com personalidade jurídica de direito privado, sem prejuízo da fiscalização da aplicação de seus recursos pelo Tribunal de Contas da União, com o objetivo de organizar, administrar e executar em todo o território nacional o ensino de formação profissional, desenvolvimento e promoção sociais do trabalhador em cooperativa, cooperados e familiares”. O SESCOOP foi regulamentado pelo Decreto nº 3.017/ 1999.

O SESCOOP tem por objetivo: “Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas no Brasil. Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas; Assistir as sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua; Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e promoção social do empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares; Exercer a coordenação, supervisão e a realização de programas e de projetos de formação profissional e de gestão em cooperativa; Colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação profissional e à gestão cooperativista e outras atividades correlatas; Divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das pessoas; Promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao desenvolvimento humano, ao monitoramento e à promoção social, de acordo com os interesses das sociedades cooperativas e de seus integrantes”. O SESCOOP tem unidade nos 26 estados e no Distrito Federal – BSB e é presidido pelo Presidente da Organização das Cooperativas Brasileira e pelos Presidentes das Organizações Estaduais.

Em 1º de Novembro de 1999, o SESCOOP do Estado da Bahia obteve seu registro na Junta Comercial e a sua primeira diretoria executiva foi composta pelo Dr. Orlando Colavolpe, Presidente e Alderico Alves Sena, Superintendente. Cooperativismo. Você participa, todos crescem. SESCOOP 20 anos cooperando com o crescimento do Brasil!

Alderico Sena – Ex- Superintendente da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, Membro Fundador do SESCOOP/FECOOP/SULENE, CNCOOP – Confederação Nacional das Cooperativas e Superintendente do SESCOOP Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com

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