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O envelhecimento populacional é uma realidade. Alguns países já vêm enfrentando essa questão há muito tempo. Outros como o Brasil só agora com a Pandemia da COVID-19 começa a sentir esta realidade, devido o número de idosos vacinados e a serem vacinados.

O Brasil é o 5º País em população idosa com 33 milhões de pessoas. O problema maior que se coloca é a velocidade com que este envelhecimento ocorre e suas consequências. Nos chamados países maduros, essa transição demográfica aconteceu de forma gradual, com maiores possibilidades de enfrentar os problemas decorrentes.

O Brasil conta ainda com problemas adicionais. Apenas como exemplo, podemos citar a Previdência Social, onde além de termos que projetar o futuro, em função do rápido envelhecimento da população, temos também que corrigir distorções do passado decorrentes de um sistema previdenciário mal gerido aos objetivos do seu Percursor Eloy Chaves autor da proposta de criação da Previdência Social pública no Brasil em 24 de janeiro de 1923.

Nesses 98 anos de criação da Previdência Social, a pessoa idosa que honrou e cumpriu com todos seus deveres profissionais e previdenciário o governo penaliza com perdas orçamentárias, desrespeito e falta de reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à NAÇÃO.

Na Constituição Federativa do Brasil, garantimos no art. 230 “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”.

A Lei 8.842/1994 Art. 1º “A politica Nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”.

Já a Lei 10741/2003 Art. 1º “É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. No art. 2º - O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”.

O Brasil é um país em crise. É uma crise moral, política e institucional. Uma crise que afeta o idoso e também todas outras idades quando governo e Congresso Nacional, decidem proceder reformas na Previdência.

Um alerta aos jovens trabalhadores. “Os jovens, todos, tem dentro de si o idoso de amanhã”. “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”. Rui Barbosa.

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex- Diretor Regional de Pessoal do INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social e Membro Fundador da ASAP – Associação dos Servidores Aposentados da Previdência Social - aldericosena@hotmail.com





  • Alderico Sena Sena
  • 8 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

A experiência do aposentado não é valorizada no Brasil

Enquanto em alguns países o aposentado é valorizado e reconhecido no Brasil, nem as leis que amparam os aposentados são respeitadas.

Gestão e visão de política pública é uma questão de habilidade, compromisso e projeto de Estado. Estudo para a inclusão social do aposentado se faz necessário, visto o alto nível de conhecimento em diversas áreas que muito somará para o enriquecimento e a qualidade profissional dos mais jovens.


A Constituição Federal garante a proteção e dignidade da pessoa idosa. É interessante observar que, embora novas imagens sobre a velhice sejam construídas, visto que limitadas representações ainda circulam no imaginário social.


A sociedade contemporânea é marcada pelos valores individualistas, de forma que se faz necessário um movimento para resgatar a qualidade dos vínculos entre as gerações mais novas e as mais velhas. Não é verdadeiro afirmar que apenas uma geração dá algo de si enquanto a outra, passivamente, torna-se receptora inerte destas dádivas. A troca de conhecimento e aprendizado para ambas as gerações, devido aos avanços tecnológicos e um mercado globalizado será um excelente cenário para o crescimento.


Instituições públicas e privadas devem investir no aposentado para repassar experiência profissional, visando extinguir preconceitos e despertar no jovem e comunidade a importância para a valorização dos idosos, visto que todos serão idosos amanhã.


Pais e Unidade de ensino terão uma função importantíssima na formação ética e moral dos jovens, além de colaborar com o desenvolvimento da cidadania em sentido amplo. A falta de convívio entre estas gerações priva o jovem de entrar em contato com a sabedoria dos mais velhos, através de uma aprendizagem dinâmica, responsável e profissional, bem como impede que os idosos conheçam novos hábitos e costumes por meio de uma troca interessante de experiências.


Projeto desta natureza com o objetivo de melhor convivência, interação, cooperação, ajuda mútua e solidariedade entre jovem e o idoso será um MARCO de conhecimento, principalmente para as gerações que virão. Existe também o inquestionável direito de exercício da cidadania por aqueles que já alcançaram uma idade mais avançada e não justifica que sofram preconceitos e discriminações no mercado de trabalho e nos ambientes sociais no futuro.


Debate sobre as gerações são necessários, para construir relações solidárias e cooperativas com criação de espaços de integração e ensinamentos para as gerações nas instituições.


A soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa é um direito, artigo 1º da Constituição Federal.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Ex-Vice Presidente Nacional do MAPI - Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT- site: www.aldericosena.com


  • Alderico Sena Sena
  • 29 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

O SUS é o melhor plano de saúde pública do mundo


Como nasceu o SUS – Sistema Único de Saúde. Inicialmente foi criado o SUDS – Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde que com muita honra participei da 8ª Conferência Nacional da Saúde, no Hotel Nacional – Brasília-DF quando exercia a Diretoria Regional de Pessoal, Dr. Luiz Leal a Superintendência do INAMPS/BAe como Ministros de Saúde e da Previdência Social, os Mestres Roberto Santos e Waldir Pires.

“A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi aberta em 17 de março de 1986 pelo Presidente da República José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária”.


A 8ª Conferência Nacional da Saúde, é considerada um marco na história do Brasil. Foi a primeira Conferência Nacional da Saúde que resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), numa parceria entre o INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica/MPAS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção “Da Saúde” da Constituição Brasileira de 5 de outubro de 1988 e da Reforma Sanitária.

Na Constituição Federal de 1988, foi instituído em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos e dever do Estado”.


A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de março de 1990); e pôr fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários na gestão do serviço.


O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.


“A Saúde é direito de todos e dever do Estado”, garantido na Constituição da República Federativa do Brasil, no entanto é preciso educação e consciência do cidadão em saber utilizar este direito para preservar e garantir o SUS – Sistema Único de Saúde.


O governador da Bahia Rui Costa, ACM Neto e Bruno Reis Prefeitos e Secretários de Saúde do Município estão de parabéns bem como toda equipe de saúde pela ética, compromisso e o profissionalismo desempenhado na defesa da saúde e da vida humana. Um exemplo para o Brasil!


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Diretor Regional de Pessoal do INAMPS/BA e Ex- Gerente de Administração e Finanças Hospital São Jorge – SESAB - www.aldericosena.com



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