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  • Alderico Sena Sena
  • 1 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

O tempo passa rápido, 37 anos de casamento – 24 de fevereiro


Mira,


Meu coração soube que seria você desde o primeiro instante em que nossos olhares se cruzaram na EPABA – Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia em 1980. Eu, Chefe do Departamento Financeiro e Presidente da ASSEP – Associação dos Servidores da Empresa e você, Assistente Técnico de Desenvolvimento Rural. Foi um sentimento tão perfeito que nos amamos sem nenhum dos colegas saberem, a não ser Mara – Maria Francisca V. Lima, minha Secretária e o amigo Luiz Carlos do Laboratório da UEP Nordeste que foram nossos padrinhos de casamento em 24 de fevereiro de 1984.


O nosso amor merece ser celebrado, pois nós conseguimos viver com felicidade o desafio de compartilhar a vida a dois. Não há nada mais estimulante do que conquistar todos os dias a mesma pessoa. A pessoa que me conhece muito bem, que conhece todos os meus defeitos e minhas virtudes, até melhor do que eu.


O nosso casamento foi algo natural, inevitável que os colegas na EPABA não sabiam, diante do amor que sempre tivemos um pelo outro.


A felicidade que esse amor provoca é algo ainda maior, pois foi construída no nosso dia a dia, com base em um esforço solidário e comum, e cada vez mais raro hoje em dia. Pois nem todos os casais são capazes de enfrentar com perseverança, ousadia, esperança e dignidade as dificuldades que surgem na trajetória do casamento


Nestes 37 anos de convivência sadia, respeitosa e compartilhada, agradecendo a Deus pelos dois filhos maravilhosos que nos proporcionou, André Luís Sena (Engenheiro) e Maiana Sena (Bailarina) e agora a netinha Isabella H. Sena, nascida em 10 de novembro de 2021.


Mira, se você não dê cartão VERMELHO AO DEDÉ, renovaremos o contrato por mais 37 anos de casamento – TE AMO MIRA! BJS MIL


Alderico Sena

  • Alderico Sena Sena
  • 16 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

A experiência do aposentado precisa ser valorizada no Brasil

Alderico Sena


Enquanto nos países desenvolvidos o aposentado é valorizado e reconhecido no Brasil é uma inversão total.

Investir, reconhecer e valorizar a experiência do aposentado é uma questão de visão e projeto de Estado. Estudo para a inclusão social do aposentado no mercado de trabalho se faz necessário, visto o alto nível de conhecimento nas diversas áreas que contribuirá muito para o enriquecimento e a qualidade profissional dos mais jovens.

As Constituições Federal e Estadual, garantem proteção e a dignidade da pessoa idosa. É interessante observar que, embora novas imagens sobre a velhice sejam construídas, visto que limitadas representações ainda circulam no imaginário social.

A sociedade contemporânea é marcada pelos valores individualistas, de forma que se faz necessário um movimento para resgatar a qualidade dos vínculos entre as gerações mais novas e as mais velhas. Não é verdadeiro afirmar que apenas uma geração dá algo de si enquanto a outra, passivamente, torna-se receptora inerte destas dádivas. A troca de conhecimento e aprendizado para ambas as gerações, devido aos avanços tecnológicos e um mercado globalizado será um excelente projeto.

Instituições públicas e privadas devem investir no aposentado para repassar experiência profissional, visando extinguir preconceitos e despertar no jovem e comunidade a importância para a valorização dos idosos, visto que todos serão idosos amanhã e mostrar que os excluir é como rejeitar o passado e o futuro de todos. A escola terá uma função importantíssima na formação ética e moral dos jovens, além de colaborar com o desenvolvimento de cidadania em sentido amplo. A falta de convívio entre estas gerações priva o jovem de entrar em contato com a sabedoria dos mais velhos, através de uma aprendizagem dinâmica, responsável e profissional, bem como impede que os idosos conheçam novos hábitos e costumes por meio de uma troca interessante de experiências. Projeto desta natureza com o objetivo de melhor convivência, interação, cooperação, ajuda mutua e solidariedade entre jovem e o idoso será um MARCO de conhecimento, principalmente para as gerações que virão. Existe também o inquestionável direito de exercício da cidadania por aqueles que já alcançaram uma idade mais avançada e não justifica que sofram preconceitos e discriminações no mercado de trabalho e nos ambientes sociais.


A reflexão e o debate sobre as gerações são necessários, para se construírem relações mais igualitárias e cooperativas, vislumbrando, assim, a criação de espaços de integração e de ensinamentos para as diferentes gerações nas instituições. Afinal, os aposentados merecem dignidade humana e é dever do Estado desenvolver políticas públicas para assegurar a inclusão social, requisito essencial para a efetivação dos princípios fundamentais contidos na Constituição Federal, art. 230, Lei 8.842/94 e a 10.741/2003. O aposentado quer também o direito de escolher de continuar laborando ou usufruir os rendimentos de sua aposentadoria.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Ex-Presidente do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT/Bahia e Vice-Presidente Nacional do MAPI/PDT- site: www.aldericosena.com – Consulte



A coerência, dignidade e governança do Presidente Itamar Franco (In Memoriam)

Alderico Sena


Todo e qualquer político para representar a sociedade e o País, deveria como critério ter três C’s – Caráter, capacidade e compromisso para gerir e honrar e representar a sociedade, em observância à Constituição Federal “CAPÍTULO VII – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Art. 37 – Administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, dentre outros incisos e parágrafos”. O cidadão Itamar Franco foi o melhor Presidente da República Federativa do Brasil pela sua coerência, dignidade e governança, após a Constituição Federal de 1988.

Na Revista Época, edição de 11 de abril de 2011, páginas 72/73 – o Senador (in-memoriam) Itamar Franco, concedeu a entrevista que transcrevo abaixo, depois de dez anos para conhecimento e avaliação da sociedade o que é ser um político ético e comprovar que nem todos os políticos são iguais. Bastando o eleitor ter consciência política e saber escolher seus representantes. Caráter não tem preço!

ÉPOCA – “OS SENADORES VOTAM SEM SABER”. De volta ao Congresso, o ex-presidente cobra mais independência, estudo e trabalho dos colegas.

QUEM É: Itamar Franco, 81 anos, é engenheiro civil e senador pelo terceiro mandato. Foi Prefeito de Juiz de Fora, Governador de Minas Gerais, Vice-Presidente e Presidente da República.

O QUE FEZ: Como Presidente da República, aprovou o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda. Como governador, ele decretou a moratória do Estado e retornou o controle público das Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig).

ÉPOCA – O que mudou no Senado desde seu último mandato como senador há mais de 20 anos? Itamar Franco – Eu vou diminuir os adjetivos, senão eles me expulsam (risos). Quando eu cheguei aqui em 1974, bem moço, o senador Montoro (Franco Montoro, senador paulista) dizia: “Quem for para o plenário, quem for para as comissões têm de estudar”. Então, a gente tinha de estudar a matéria que estava na ordem do dia. Hoje, ninguém estuda. ÉPOCA – Qual a consequência disso? Itamar Franco – As discussões perdem consistência. Há falta de memória. Não há mais grandes debates no plenário. Muitas vezes se vota sem saber em que realmente está se votando. Há medidas provisórias sendo aprovadas sem um exame mais profundo. O que impede, por exemplo, a aprovação dos famosos contrabandos? O processo legislativo piorou… ÉPOCA – O senhor foi senador durante o regime militar. Naquela ocasião, era melhor ser senador? Itamar – Por incrível que pareça, no regime militar, quando podíamos ser cassados a qualquer momento, nós tínhamos muito mais liberdade legislativa do que temos hoje. O regimento do Senado Federal é um regimento totalitário, o que não era durante o regime militar. Vou dar exemplos práticos. Por esse regimento, eu, um senador de Minas Gerais, não posso fazer parte de nenhuma comissão porque o Senado resolveu fazer uma continha aritmética muito vagabunda: como sou apenas eu em meu partido, não posso fazer parte de nenhuma comissão. Isso infringe totalmente a Constituição. ÉPOCA – Como o senhor se sentiu no primeiro dia deste novo mandato? Itamar – Quando eu me sentei no plenário, senti uma tristeza muito grande porque recordei das pessoas que se sentavam ao meu lado quando cheguei aqui pela primeira vez. A oposição era um grande grupamento. Havia nomes como Franco Montoro, Paulo Brossard, Nélson Carneiro, Saturnino Braga, Marcos Freire, Orestes Quércia e tantos outros. Era uma oposição combativa, que não tinha medo de ser cassada. Do lado de lá, havia gente também qualificada, como Jarbas Passarinho, Petrônio Portela e Virgílio Távora. Todos se preparavam para os embates, foi uma época de grandes debates. ÉPOCA – Como é ser hoje um senador de oposição? Itamar – Muito difícil. Primeiro, porque a oposição ainda não se organizou no Senado. Segundo, a maioria do governo é massacrante. Dos 81 senadores, talvez a oposição não tenha 20 votos. Mas, mesmo a oposição sendo difícil, ela não pode se calar. Mesmo que tenha duas ou três pessoas, é importante falar. Desde as eleições, a oposição brasileira, com todo o respeito, está com a bússola descompensada, não tem um norte, não sabe se o Leste fica para lá ou para cá. Como a maioria do governo é maciça, a oposição tem de se juntar, trabalhar mais. ÉPOCA – Nem o discurso de estreia do senador Aécio Neves (PSDB-MG) deu um rumo para a oposição? Itamar – Acho que ele começou a mostrar os caminhos que a oposição precisa seguir. Só espero que o norte do Aécio seja em torno dos interesses nacionais, e não pessoais. Ele tem tudo para liderar a oposição e, na continuidade do discurso, deve fazer uma defesa intransigente do Congresso Nacional. ÉPOCA – Com tantos escândalos, como fazer a defesa do Congresso Nacional? Itamar – Temos de reduzir a promiscuidade entre o Legislativo e o Executivo. É daí que vêm os maiores escândalos. Deveríamos seguir o exemplo americano. Quem foi eleito senador ou deputado federal deve ser proibido de ocupar cargos no Executivo. Isso não vai acabar com o vínculo umbilical entre os poderes, mas pode reduzir a barganha por cargos. ÉPOCA – Além dessa proibição, o que o senhor considera importante numa reforma política? Itamar – Dar mais liberdade ao eleitor. Defendo o fim do voto obrigatório e a possibilidade de candidaturas avulsas. Em alguns países, como os Estados Unidos, têm candidaturas avulsas até para presidente da República. Com essas mudanças, começamos a mudar a mentalidade do país. ÉPOCA – O Congresso vai mesmo aprovar uma reforma política? Itamar – Não. Ninguém aqui vai aprovar uma reforma que atrapalhe a si próprio. Só os que se elegeram com voto de opinião. Com os outros não adianta a presidente pedir, líder pedir, ninguém vota contra seus interesses. O vice-presidente da República (Michel Temer) esteve aqui um dia desses, na instalação da comissão da reforma política, e disse uma coisa preocupante. Ele disse que, se amanhã essa reforma não sair, não é culpa do Congresso. Mas, se não é do Congresso, que tem o poder de aprová-la, é culpa de quem então? ÉPOCA – É possível governar sem loteamento de cargos e sem aceitar práticas como o escândalo do mensalão? Itamar – Nem sempre foi assim. Quando assinei a ficha do PMDB, em 1980, nós não pedíamos cargos, essa deformação política veio depois de certo tempo. Inclusive o PMDB de hoje não tem nada a ver com o PMDB do passado. Hoje, só a presidente pode barrar o aspecto guloso dos partidos políticos. ÉPOCA– E o que ela pode fazer? Itamar – Infelizmente, não muito. Ela teria de mudar a Constituição para acabar com a nomeação de parlamentares para o governo. Não vai conseguir. Não adianta também mudar as leis. Você pode ter a lei que quiser, a instituição que quiser, se o caráter do parlamentar for deformado, ele sempre vai fazer coisas contrárias ao interesse nacional”.

Deputados e senadores decidem nesta 2ª feira (01.02.2021) quem serão os futuros presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pelos próximos 2 anos e você eleitor procurou saber o perfil e a história dos candidatos que irão representar a Nação e o País?

ELEITORES O POVO É A RAZÃO PARA O GOVERNO EXISTIR. Precisamos pensar qual o Brasil que queremos deixar também para as futuras gerações. VAMOS DAR UM BASTA NESTA FRASE: “O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE”? ELEITORES, NADA MUDA SE VOCÊ NÃO MUDAR! QUERER É PODER!

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte-89 e ex-Vice Presidente da Executiva Municipal do Salvador do PDT – Partido Democrático Trabalhista – www.aldericosena.com


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