Quando as pessoas entenderem que a ambição pelo poder e pelo dinheiro fácil, geram corrupção, violência e a infelicidade da cidadania, talvez a sociedade possa entender o que Ruy Barbosa quis dizer, que o “homem iria ter vergonha de ser honesto”. A sociedade vem sendo cruel com ela mesma.
Diante da crise moral que vem ocorrendo no Brasil é muito importante para que os eleitores procedam a uma reflexão e nas próximas eleições mudem a forma comportamental de votar nos candidatos que se propõem a disputar cargos eletivos. O enriquecimento de poucos em detrimento de muitos cidadãos é um dos fatores para o impedimento do crescimento do País. São muitos com pouco e poucos com muitos recursos.
Temos ouvido de pessoas esclarecidas que “Se já não votava mais em político nenhum, agora é que eu não voto mesmo, depois de tantos escândalos; todos os políticos são iguais”. Afirmo que nem todos os políticos são iguais, o que é preciso é saber separar o “JOIO DO TRIGO” e votar no caráter do “homem”, conhecendo a sua história, ideais, e não no Ter do candidato. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio, da escola, do plano de saúde, enfim tudo dependem das decisões políticas. Este desinteresse político do eleitor só beneficia os maus políticos e prejudica uma sociedade como todo. Nas eleições passadas foram 30% de abstenções, erro gravíssimo do eleitor, esta atitude do eleitor omisso e revoltado é que tem contribuído para a reeleição dos péssimos políticos que só legislam em causa própria e de grupos, sacrificando assim a sociedade nas questões econômicas, sociais e culturais, este é o motivo da má qualidade de representação política no Brasil.
Quando o cidadão não participa das ações nacionais com idealismo e no exercício de cidadão, acreditando que pode cuidar exclusivamente de seu interesse particular e que nada tem a ver com isso, está revelando uma falta do exercício de cidadania, esquecendo que o início de política começa em casa e na escola. Que falta faz os bons exemplos nas famílias e a disciplina OSPB - Organização Social e Política Brasileira no ensino. Cidadão tenha orgulho de ser brasileiro praticando seus deveres cívicos em prol do povo, pelo povo e pelo Brasil, com o objetivo de que as gerações que virão possam encontrar um Brasil melhor.
Uma das principais bandeiras que os eleitores devem exigir dos candidatos a presidente e a governador, bem como dos candidatos a deputados e senadores, a partir da eleição de outubro, é um maior investimento em educação em tempo integral, bandeira de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Assim poderemos construir um Brasil melhor para as futuras gerações, inclusive com boa qualidade de políticas publica nas áreas de educação, saúde e segurança. Lembrando que: “O cidadão que não conhece os seus direitos, não tem o direito de lutar por eles”. No entanto o cidadão precisa aprender a cumprir seus deveres para ter moral de exigir seus direitos.
O voto consciente é a única arma que o eleitor tem para aplicar e mudar as coisas erradas no País, considerando que a CPI DO ELEITOR É O VOTO.
Este é o momento para o eleitor brasileiro refletir e dizer a ele mesmo, qual a transformação do perfil dos políticos que desejam no Executivo, Congresso Nacional e nas Casas Legislativas dos Estados para os NOVOS RUMOS do Brasil. Deveremos exigir também como prioridade um Plebiscito para Revisão Constitucional, bem como a reforma política com financiamento público de campanha, com eleição única, voto facultativo e distrital, lista aberta e distribuição quantitativa de valores para todos os candidatos dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade e da moralidade.
Neste epilogo, proponho a cada eleitor brasileiro que proceda a um julgamento das suas atitudes e comportamentos quanto à sua contribuição para o crescimento do Brasil, através do voto consciente. Eleitor, você sabia que todas as ações dependem tão somente do perfil dos políticos que escolhemos e votamos? Vamos votar no Ser e não no Ter do político, lembrando que nem todos os políticos são iguais. O momento é de reflexão e ação. Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você. Pergunte a você mesmo: o que eu posso fazer pelo Brasil? “Ninguém é tão forte eleitor, quanto todos nós juntos". Em outubro de 2014, pare, pense e vote consciente, para os Novos Rumos do Brasil. Querer é Poder!
Alderico Sena – Bacharel Teologia, Sociedade e Política, Pós- em Gestão de Pessoas. Aldericosena@hotmail.com