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“Jovens da Velha Guarda se Vão… e a Renovação?” Redação 18 de dezembro de 2025 - Noticia Livre

  • Foto do escritor: Alderico Sena Sena
    Alderico Sena Sena
  • há 6 minutos
  • 3 min de leitura

Colunista Destaque - Alderico Sena


A Jovem Guarda dos anos 50, 60 e 70 — que cantou o amor, a alegria e a força do universo jovem, sem bandeiras políticas — aos poucos estão se despedindo. E a grande pergunta permanece: onde está a renovação?


Eles representaram alegria, amor e juventude. A era do rock ‘n’ roll, iê iê iê, twist, bossa-nova Nova e do Tropicalismo. Um tempo sem ódio, sem divisão e sem radicalismos políticos.O SER prevalecia sobre o TER.


Envelhecer é um triunfo, mas é preciso que o país garanta políticas públicas capazes de assegurar dignidade e qualidade de vida aos idosos, conforme determina o Artigo 230 da Constituição. Essa obrigação, no entanto, não é honrada pelos governos. Onde está o Hospital do Idoso?


Desde 2011 reivindicamos a criação do Hospital do Idoso. Até o momento, nenhuma providência foi tomada. Protocolamos pedidos junto ao Prefeito de Salvador, ao Governador e até à Presidência da República.

A criação do Hospital do Homem, sem a correspondente implantação do Hospital do Idoso, evidencia a ausência de políticas públicas eficazes e o desrespeito aos trabalhadores que ajudaram a construir o Brasil com trabalho, honradez e dignidade.


Enquanto isso, a juventude vive sobressaltada, sem perspectivas. Assiste ao crescimento do poder concentrado nas mãos de poucos e às desigualdades que reduzem oportunidades de estudo e de trabalho.


Como atrair nossos jovens para a política — se hoje muitos preferem ser médicos, engenheiros ou seguir outras carreiras? O Brasil precisa de políticos que honrem o país e defendam as causas coletivas. Sem educação, não há futuro. Não há desenvolvimento. Não há Brasil possível.


É dever dos pais e da escola ensinar aos jovens que a qualidade dos representantes depende do uso consciente da única arma do eleitor: o Título Eleitoral.


A sociedade reclama dos políticos, mas esquece que foi o povo quem os elegeu. O baixo nível de representantes nos municípios, nos estados e no país é responsabilidade direta de quem vota — e de quem mantém no poder, por décadas, políticos sem compromisso com o coletivo. Poder aliado a capital gera corrupção e violência.


O eleitor ainda erra ao votar por dinheiro, favores e vantagens momentâneas, prejudicando milhões de brasileiros — inclusive sua própria família.


O sistema é cruel. Mantém-se no poder usando a desinformação, o desinteresse e a falta de educação política da população. A mensagem de Bertolt Brecht permanece atual: O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o preço do feijão, do aluguel, do remédio, dentre outros depende das decisões políticas.”


Nenhum país se torna sério e respeitado sem homens que possuam os três C:Caráter, Competência e Compromisso.


O Brasil vive uma crise moral, política e institucional — e sofre pela falta de líderes. Para superá-la, é preciso que o eleitor exerça cidadania e consciência política. O país não suporta mais as negociatas do Centrão e de políticos que não honram o mandato que receberam.


Criticar por criticar, sem agir para mudar o sistema arcaico, corrupto e perverso, é uma postura covarde e omissa. O eleitor que aceita ser manipulado a cada quatro anos — elegendo e reelegendo os mesmos — contribui para perpetuar o caos que destrói o Brasil.


O que queremos deixar como exemplo às futuras gerações? Uma sociedade deseducada, violenta e moralmente destruída?


A falta de líderes também nasce do enfraquecimento dos grêmios estudantis e diretórios acadêmicos. A escola deveria ser o berço da formação política, da organização estudantil e do surgimento de líderes comprometidos com o futuro do país.


É nas unidades de ensino que deveriam nascer os novos gestores, parlamentares e agentes públicos capazes de enfrentar o sistema eleitoral defeituoso, a centralização de poder e a velha política viciada.


Eleitor, nas eleições de 2026, é esse Congresso Nacional Inimigo que lhe representará?  Dê valor ao seu voto — e a você mesmo. Querer é poder. Seja a mudança. Pare de reclamar e aja.


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Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas – @aldericosena – www.aldericosena.com


 
 
 

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