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Cooperativismo é a saída da inclusão social, desigualdade social e a violência Redação 4 de abril, 2025 - Noticia Livre

  • Foto do escritor: Alderico Sena Sena
    Alderico Sena Sena
  • 7 de abr.
  • 3 min de leitura

 Colunista Destaque – Alderico Sena


O problema do povo está na educação e na desinformação.

Na qualidade de Ex-Superintendente da Organização das Cooperativas e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo SESCOOP /BA e Ex-Membro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, defendo o Cooperativismo como a saída para inclusão social, desigualdade social e a violência.


A desinformação da educação associativa e da importância do Meio Ambiente pela sociedade é gritante. “Preservar o Meio Ambiente é preservar a vida”. Educação é a base de tudo!


Investir nas matérias educação associativa e ambiental na escola, constante no artigo 49º – Ato das Disposições Transitórias da Constituição do Estado da Bahia de 1989, conforme escrita e aprovada: “Fica criada, a partir do primeiro e segundo graus, matéria sobre educação associativa, visando a dotar os alunos e futuros profissionais de conhecimento sobre cooperativismo, cuja implantação deve ser feita no início do ano letivo, após a promulgação desta Constituição”. 36 anos sem o governo cumprir a LEI MAIOR do Estado, visando a dotar alunos de conhecimento sobre os princípios e valores do cooperativismo para conquistar a transformação, educacional, profissional, social e cultural nas futuras gerações. Educação associativa e ambiental evoluem para a sociedade.


Na reunião de 02 de abril de 2025 com a Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia, a pedido do Presidente da OSCIP Rio Limpo, Dr. Fernando Borba. Na minha fala demonstrei aos Deputados Estaduais presentes com a Constituição original publicada no Diário Oficial do Estado em 05 de outubro de 1989, o por que a matéria educação associativa não foi criada e implantada na escola pelo governo.


O governo precisa garantir à população as condições de acesso aos serviços básicos de alimentação, consumo, educação, saúde, moradia, transporte e segurança com o direito de ir e vir para o trabalho, escola, casa e lazer, assegurados na Constituição com pequenas ações de políticas públicas para o bem da coletividade. Educação e consciência na comunidade é preciso para reduzir a inclusão social, a desigualdade social e a violência.


Estimular a organização de cooperativa nos Bairros e nos municípios para geração de trabalho, renda e elevar autoestima e a subsistência das famílias de menor poder aquisitivo, com base no 7º Princípio do cooperativismo – Interesse pela comunidade: Responsabilidade socioambiental é uma política pública adequada para inclusão social, reduzir a desigualdade social e a violência nas comunidades.


Exemplo da educação associativa e ambiental está no sucesso do PRONAF – Programa da Agricultura Familiar, onde com muito orgulho fui Membro na instalação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável na SEAGRI/MDA-Ministério do Desenvolvimento Agrário no ano de 2003.


O governo precisa reduzir a carga tributária sobre os produtos que as pessoas pobres consomem, incentivando a organização de cooperativa e agrovila no Semiárido para os detentos produzirem como meio de fornecer produtos com menores preços na aquisição do alimento, pão, gás, dentre outros. É só avaliar os preços no mercado, padaria e outros. Não há produtos com diferenças de preços nos estabelecimentos comerciais para pobre e elite capitalista. “São muitos com pouco e poucos com muitos recursos.”


O governo precisa criar programas para formação e treinamento da matéria educação associativa e ambiental, envolvendo comunidade e policiais militares no sentido de conscientizar todos da essência dos valores da cooperação, ajuda mútua e solidariedade para o bem comum.


Os princípios do cooperativismo incluem:


1. Adesão voluntária e livre: As cooperativas são organizações voluntáriase abertas a todas as pessoas aptas a utilizar seus serviços.

2. Gestão democrática: Democracia e responsabilidade.

3. Participação econômica: Responsabilidade e transparência.

4. Autonomia e independência: Autoconfiança e honestidade.

5. Educação, formação e informação: Desenvolvimento e respeito.

6. Intercooperação: Solidariedade e empatia.

7. Interesse pela comunidade: Responsabilidade socioambiental.

Unir a NAÇÃO na criação das matérias educação associativa e na preservação do Meio Ambiente é preciso! De mãos dadas reduzimos a desigualdade social, a fome, a miséria e a violência no país.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – www.aldericosena.com

 

 
 
 

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