O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é alarmante, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Os dados do Ideb são bastante negativos e explica que educar é pensar na aprendizagem dos alunos. A forma como a educação é empregada e enxergada precisa ser alterada para o cenário mudar. É um modelo de política educacional que pouco conversa com a comunidade onde se dá a educação; que tem uma infraestrutura das unidades escolares que estão cada vez mais degradantes. Formação com muita teoria e distante da realidade são um dos principais problemas para a formação de qualidade do aluno. As universidades precisam repensar as formações, caso de fato o país queira sair da atual situação de baixo índice de aprendizagem escolar tanto nos anos iniciais e finais do ensino fundamental como também no próprio ensino médio e universitário. O Brasil precisa fazer uma mudança radical com mais suporte de recursos e não com corte de recursos pelo MEC. A educação esta deseducada em casa e na escola.
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Muitos dos índices divulgados, podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. O fato é que governo não prioriza a educação e a educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. No entanto se faz necessários investimentos nos Professores e não gastos com professores. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da sociedade, que contribui para a omissão do governo e das Casas Legislativas no poder de decisão no priorizar a educação. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade com escola em tempo integral com três refeições.
“Educar é crescer. E crescer é viver”. “Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra” e mais: “Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância. “Anísio Teixeira. Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. Paulo Freire “A crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto”. Darcy Ribeiro.
Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Ex- Coordenador Técnico do IAT – Instituto Anísio Teixeira – aldericosena@gmail.com