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Colunistas DestaquesAlderico Sena

Para reconstruir o Brasil é preciso, caráter, competência e compromisso

Está escrita na Constituição da República Federativa do Brasil. “TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, Art. 1º “A República Federativa do Brasil, formada pela união, indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos”:

I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político.

I – A origem da palavra soberania advém do latim supremitas e potestas, e significa Poder Supremo. Um poder é dito soberano quando não existe outro superior a ele.

II – a cidadania. É o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.

III – a dignidade da pessoa humana. É uma qualidade inerente ao ser humano, que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, o assegurando condições materiais mínimas de sobrevivência.

IV- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. Isto significa a garantia do exercício de todas as formas lícitas de trabalho e de atividade empresarial, como expressão efetiva do fundamento constitucional.

V – o pluralismo político. Conceito ligado à própria noção de democracia, o pluralismo político é a admissão de ideias contrapostas, em todas as situações.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República: Inciso 1 – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

No entanto, o eleitor precisa saber usar o Título Eleitoral com responsabilidade, exercendo a cidadania, observando o perfil e o critério do caráter, competência e compromisso dos candidatos para votar, visando garantir os objetivos fundamentais da República para assegurar a reconstrução do Brasil.


Caráter: é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes. O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter.

Competência: um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

Compromisso: é uma responsabilidade que se assume, enquanto o comprometimento se baseia na existência de interesse pelo que se está realizando.


Conheçam os principais direitos que o Estado brasileiro deve garantir à população, estabelecido na Constituição, “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

Na minha avaliação política, a educação está deseducada; a saúde está doente; a segurança está insegura; a fome, miséria, desemprego e inflação voltaram, crianças e jovens desassistidos e sendo violentados, enfim uma desigualdade social generalizada com um número cada vez mais crescente de moradores de ruas nas cidades do Brasil.


Neste epilogo faço um apelo a cada eleitor quanto a renovação dos políticos, considerando que as condições de vida da população e o crescimento do País, dependem de decisões políticas e a escolha dos futuros Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais a opção é individual e secreta. Rui Barbosa escreveu: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”. O que falta é político de caráter para a reconstrução do Brasil. Nada muda se o eleitor não mudar. Seja a mudança!


Atenção Eleitor: “Quando você troca o voto por um favor pessoal, elege um candidato corrupto e prejudica milhões de brasileiros, inclusive sua família”.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989, Ex-Assessor Parlamentar e Ex- Vice Presidente da Executiva Municipal de Salvador do PDT – Partido Democrático Trabalhista – aldericosena@gmail.com

  • Alderico Sena Sena
  • 30 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de out. de 2021


Colunistas DestaquesAlderico Sena


A escassez de lideranças e de partidos fortes como o MDB e a Arena nos anos 60/80, deixaram de existir.

A política é a ciência do ato de governar um Município, Estado ou Nação, visando aos interesses públicos. A política está ligada à política de interesses, à obtenção de vantagens e favores para si mesmo ou de grupos, como ocorre na prática por alguns políticos e grupos que compõem o CENTRÃO no Congresso.


Partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.


Fidelidade Partidária é uma ferramenta que não existe nos partidos, já existiu, causa da perda da essência política partidária. Fidelidade é uma expressão de lealdade a uma pessoa ou a uma instituição. O termo está associado àquilo que é verdadeiro, honesto, constante e confiável. Refere-se também à qualidade da pessoa que cumpre rigorosamente os compromissos assumidos com outra, que neste caso, denomina-se fiel.


A infidelidade política no Brasil é real, vergonhosa e desrespeitosa ao eleitor e à Nação como todo. Os políticos trocam de partido com frequência e justificam a atitude como algo natural, como se tudo se tratasse de uma “incompatibilidade no casamento”.


A história dos partidos políticos no Brasil é marcada por alguns períodos de negação nos regimes ditatoriais, a existência de partidos políticos era vista como ameaça aos governantes, seguidos de um sistema bipartidário no qual o Estado brasileiro só reconhecia a existência e o funcionamento de dois partidos políticos determinados. Por fim, na atualidade, a Constituição da República Federativa do Brasil, adota o pluripartidarismo, permitindo o surgimento de várias agremiações políticas desde que atendidos certos requisitos previstos em lei, o que contribuiu para a perda da identidade partidária.


Em linhas gerais, pode-se afirmar que partidos representam diferentes ideologias e convicções políticas existentes na sociedade. Por isso, antes de se filiar a um partido político, deveria o eleitor tomar conhecimento do programa e do estatuto partidário, que é a norma interna que rege sua organização e funcionamento, com o objetivo de verificar sua afinidade com aquele projeto político.


Tamanha é a importância dos partidos no debate político e nas discussões sobre os rumos do país, que a Constituição de 1988 adotou-lhes autonomia administrativa e financeira, conferindo-lhes recursos do Fundo Partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão nos termos da lei.


Por tudo que relatei, defendo uma revisão constitucional, uma reforma política e partidária já para acabar com a feira de 33 partidos, com a participação da sociedade organizada, visando a moralização do Sistema Eleitoral no Brasil para que todos de acordo Art. 5º da Constituição Federal “Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza”, Tenha os mesmos critérios e condições de disputar uma eleição em igualdades, sem diferenças dos candidatos que têm e os que não tem recursos para manter uma campanha, mas possui ideias e propostas para melhorar as condições de vida da população e o crescimento do País.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – aldericosena@gmail.com

  • Alderico Sena Sena
  • 21 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Os movimentos sociais são característicos de uma sociedade plural, que se constrói em torno do embate político por interesses coletivos e do país .... Os grupos que produzem ação em busca de representação política de seus anseios atuam de modo a produzir pressão direta ou indireta no corpo político de um Estado. Os movimentos sociais surgiram a partir das contradições da sociedade capitalista.


Movimento social é um “conceito” que designa a ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais e econômicos por meio de embate político. Nos dias atuais o mundo vem vendo uma onda crescente de movimentos sociais nos mais diversos países que buscam melhores perspectivas de vida entre essas reivindicações uma melhor assistência do estado como saúde, educação, trabalho, melhor distribuição de renda, redução das desigualdades sociais e buscando também que a política seja de fato democrática, e mais ética.


O Feminismo é um discurso intelectual, filosófico e político que tem como meta os direitos iguais e a proteção legal às mulheres. Uma das mulheres que lutaram pela causa feminista foi Drª Ana Montenegro, primeira mulher exilada em 1964 e que cooperou com a construção da Lei nº. 11.340 Maria da Penha, falecida em 30 de março de 2006 com 91 anos em Salvador.


O movimento sindical também faz parte de grande parte da história do país e esteve presente em diversos momentos desde do momento em que surge a ditadura militar no Brasil até o seu fim em 1985 com o Movimento pelas Diretas Já, onde surgi várias lideranças políticas. O movimento estudantil era um movimento social da área da educação, muito forte que perdeu a sua identidade como também o sindicalismo.

O capitalismo trouxe vários benefícios e avanços tecnológicos, mas trouxe consigo muitas consequências para o meio ambiente e a decepção do envolvimento de forma direta na corrupção no campo político, causador de sérias consequenciais para a sociedade e o País.


Movimentos Sociais tanto da classe trabalhadora como também patronal perderam o seu poder de força e autonomia política, devido à escassez de lideranças e a politicagem exercida nas instituições.

Movimentos Sociais precisam ser revitalizados, principalmente, Grêmios e Diretórios nos estabelecimentos de ensino para a descoberta de novas lideranças e assim defender a educação pública de qualidade e o crescimento do país de forma democrática e civilizada, visando a geração de empregos, melhor distribuição de renda e a redução das desigualdades sociais.


Cadê os Movimentos dos Caras Pintadas, Passe Livre, Mulher, Negro, Índio, Meio Ambiente, Aposentado, dentre outros para exigirem dos políticos a MORALIDADE da coisa pública?


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – aldericosena@gmail.com

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