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Colunistas Destaques - Alderico Sena

GRATIDÃO AO MESTRE DR. NORBERTO ODEBRECHT NA REVITALIZAÇÃO DO SISTEMA COOPERATIVO DA BAHIA - 29 de abril de 2023

O que a sociedade precisa saber!


A OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, fundada em 16 de junho de 1970 passou por um momento difícil com o crime da praga da vassoura-de-bruxa, disseminada em 22 de maio de 1989, quando descoberto o primeiro foco da infecção em uma plantação de CACAU no Sul da Bahia, a Organização entrou em declínio e o Dr. Norberto Odebrecht foi um dos Pilares que cooperou na Revitalização do Sistema Cooperativo da Bahia.


Ao assumir os destinos do Cooperativismo em outubro de 1996, a convite do Agricultor de Tucano, ex-Presidente da OCEB, Jorge C. Freitas, encontrei apenas 3 (três) Cooperativas regularizadas e uma Organização com muitas dificuldades estrutural, econômica financeira e política para honrar seus compromissos institucionais.


O primeiro passo foi convidar o Cooperado médico da Coopermed, Dr. Orlando Colavolpe para concorrer a eleição para a Presidência da Organização, posteriormente iniciamos um trabalho de articulação e visitas aos meios de comunicação, Presidentes da Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de Salvador, Secretários do Município, Estado, Órgãos Federais, Empresas do Polo Petroquímico, Centro Industrial de Aratu, dentre outras instituições para solicitar à apresentação da Certidão de regularidade da OCEB quando da participação de Cooperativas em processos, licitatório e firmação de contrato, convênio com instituições públicas e privadas.


O segundo passo foi a realização do 1º Encontro das Cooperativas da Bahia, realizado na Casa do Comércio em 17 de julho de 1998 com recursos do Convênio firmado com o DENACOOP – Departamento Nacional do Cooperativismo – Ministério da Agricultura, foi ai que tive a ideia de visitar e convidar o Mestre Dr. Norberto Odebrecht para proferir uma palestra, visando dar início aos novos rumos do Cooperativismo e de pronto atendeu o convite para participar do evento como palestrante com o tema: “NOVO RUMO DO TRABALHO POR INTERMÉDIO DO SISTEMA COOPERATIVO”, onde contamos e agradecemos às presenças na composição da MESA de autoridades governamentais do Município, Estado, Empresas e a participação maciça da Imprensa na abertura do evento. Foi um sucesso o evento, contou com a presença em média de 500 pessoas.

A Bahia passou a ser referência do Cooperativismo do Norte e Nordeste, conforme publicação no Jornal Tribuna da Bahia, edição de Sexta-feira 17 de fevereiro de 2006. “Bahia é referência no NE – Cooperativismo baiano, nesses últimos anos, tornou-se referência do Sistema no Norte e Nordeste.”


Para conhecimento da sociedade e em especial aos profissionais jovens, transcrevemos alguns trechos da palestra do Mestre Norberto Odebrecht como forma de GRATIDÃO aos ensinamentos e uma singela homenagem in-memoriam, falecido em 19 de julho de 2014: “Novo Rumo do Trabalho por intermédio do Sistema Cooperativo”, realizada na Casa do Comércio em 17 de julho de 1998.


“Minhas Senhoras e meus Senhores:

O FUTURO NOS RESERVA A OPORTUNIDADES DE TRABALHO PRODUTIVO AS QUAIS DEVEMOS CRIAR.

O problema é que a maioria não quer perceber essa realidade. Assim como ocorreu com a relação entre o senhor e escravo, também se tornou obsoleta a relação entre patrão e empregado, ou entre chefe e subordinado, que caracterizou a Era Industrial.

Já vivemos na era do conhecimento, na qual o decisivo não é a “geração de empregos”, mas a criação de oportunidades de trabalho produtivo.

A “produção em massa” é coisa do passado.

Hoje e mais ainda no futuro é irreversível a tendência à produção de bens e serviços personalizados.

Na Empresa contemporânea tornou-se decisivo: Mobilizar Equipes para a satisfação de um Cliente especifico que deseje determinados bens e serviços em um prazo e a um custo determinados.

A Pessoa de Conhecimento.

A verdade é que o “Capitão de Industria” e o “Trabalhador braçal” deixaram de ser os principais protagonistas da Economia. Ambos cederam lugar à Pessoa de Conhecimento.

A Pessoa de Conhecimento é aquela que domina um ou mais campos de saber e que se comporta como Empresário de seu próprio intelecto. Trata-se de especialista e generalista. A Pessoa de Conhecimento, para ter sucesso, deve ter caráter e potencial para aprender assim como motivação para aprofundar seus conhecimentos e para adquirir habilidades e vontade que ampliem cada vez mais sua competência.

As qualidades que deve possuir a Pessoa de Conhecimento só podem ser obtidas por meio da educação para o trabalho na Instituição Família e na Instituição Escola e, na pratica, na Instituição Empresa, por meio da educação pelo trabalho.

Nessas Instituições ocorre a educação, o treinamento e a formação do Ser Humano, graças ao aperfeiçoamento de suas virtudes, à absorção de valores morais e à aquisição de uma Filosofia de Vida que o motive a servir e a realizar-se. Servir, em vez de “ser servido”.

Ao atuar como autônomo e/ou dono de uma Pequena Empresa, coloca suas virtudes a serviço do novo, do diferente, oferecendo uma contribuição significativa àqueles a quem deve servir. Esta é a tendência do futuro.

O Papel da Cooperativa – É própria da natureza humana a tendência ao associativismo. À reunião de forças mediante a qual o Grupo ou Equipe receba a contribuição de cada indivíduo e este receba, em troca, a sinergia que só a Equipe pode criar. Para que a Pessoa de Conhecimento se sinta amparada, assistida e apoiada, ela precisa do estimulo de seus Pares, daqueles aos quais se ligue em igualdades de condições, sem qualquer vínculo de “subordinação”, tendo como proposito a realização de um objetivo nobre superior, comuns a todos. Sob este aspecto, a Cooperativa é o instrumento ideal, desde que tenha uma estrutura leve, ágil e enxuta, a qual – em vez de “ser servida” – contribua para que seus Associados sirvam melhor a seus clientes.

O NEGOCIO DA COOPERATIVA NÃO É “BENEFICIAR” O ASSOCIADO. O NEGOCIO DA COOPERATIVA É CONTRIBUIR PARA QUE O CLIENTE DO ASSOCIADO SEJA MELHOR SATISFEITO”. É PRECISO SER PARA TER.

Esse é um alerta importante, em face ao “corporativismo” que ainda grassa entre nós. Sob este aspecto, é preciso ter bem presente a palavra de ordem: SIM AO COOPERATIVISMO. NÃO AO “CORPORATIVISMO” Para tanto, a Cooperativa deve estar estruturada para que seus Associados não “percam” tempo com questões de natureza burocrática, legal e tributária. Deve ainda a Cooperativa desempenhar decisivo papel para prover seus Associados, dos indispensáveis meios de trabalho, por intermédio de aluguel ou leasing.

A História nos mostra o exemplo de diversas Cooperativas, antes sólidas, que desapareceram devido a “gastos santuários” e a “lutas internas” pelo “poder”. Assim como os Empresários estão aprendendo, os cooperados devem entender que: O VERDADEIRO PODER É INDISSOCIAVEL DO DEVER DE SERVIR.

É o cliente satisfeito que, ao retribuir de maneira justa um serviço bem feito, assegura o sucesso da Pessoa de Conhecimento e de sua Cooperativa. Na medida em que a Cooperativa cumprir seu papel, o Associado poderá concentrar seu tempo, suas energias e sua criatividade na identificação, conquista e satisfação do Cliente e, dessa forma assegurar seu sucesso e o sucesso da Cooperativa.

Podemos concluir que: Em vez de “conflitos”, necessitamos criar um objetivo comum, superior, que gere sinergia entre o Capital e o Trabalho; e em vez de residir nos processos e nos meios de trabalho, o enfoque deve residir na contribuição, nas oportunidades e nos resultados. Diante do que foi visto e no espirito que o anima, concluímos que o Sistema Cooperativo, não-corporativo, está voltado para o relacionamento correto entre Seres Humanos e exige: Comunicabilidade; Trabalho em Equipe; Autodesenvolvimento e Desenvolvimento do Todo, de forma sustentada e criadora de algo novo, certo e melhor para Todos”. NO.hm 17.07.98 Arq.(M) Cooperativa.


Após o evento, numa visita de agradecimento e gratidão ao Mestre Norberto Odebrecht, nasceu a ideia de incentivar e apoiar a criação de Cooperativas no Baixo Sul e depois em Gandu, e Sauipe, visando a geração de trabalho, renda e a subsistência de centenas de trabalhadores. O Mestre com a sua visão do futuro e do bem estar-socioeconômico das famílias, acreditou, investiu como uma Responsabilidade Social da Fundação Odebrecht.


Considerando na época os estudos da FAO, “Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o aumento da população mundial – que até 2050 deve atingir 9 bilhões – impõe às lideranças globais o desafio de aumentar o cultivo agrícola de maneira sustentável. Para responder a essa demanda, a produção mundial de alimentos deve crescer cerca de 70%”. Dr. Norberto se preocupou e foi assim que se deu início aos investimentos nas Cooperativas no Baixo Sul: “A efetiva produção de alimentos está diretamente relacionada ao papel do trabalhador do campo. Na Bahia, uma experiência inovadora contribui com esse cenário. O Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), ação coordenada pela Fundação Odebrecht que conta com parceiros públicos e privados, promove a educação, geração de trabalho e renda, com cidadania e respeito ao meio ambiente. A atuação está concentrada no Mosaico de áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia, uma visão do Mestre Dr. Norberto Odebrecht em cooperar com o conhecimento, competência e nas habilidades do trabalhador para a geração de trabalho e renda das famílias.


Na região, que reúne 11 municípios e cuja força econômica está na agricultura. Uma delas é por meio das Cooperativas Estratégicas, que agregam agricultores e aquicultores familiares responsáveis pelo cultivo de toneladas de alimentos por ano, como abacaxi, banana, aipim, mandioca, peixe e palmito, distribuídas principalmente para as regiões Nordeste e Sudeste do Brasil.


As cooperativas, que integram o Pacto de Governança apoiada pela Fundação Odebrecht, são estratégicas por dominarem toda a cadeia: produção rural, industrialização e comercialização. Foram desenvolvidas a partir da vocação econômica de uma determinada área, visando atingir a novos padrões de qualidade e promover a inclusão social. Os agricultores familiares acessam tecnologias que possibilitam ampliar a produtividade e agregar valores econômicos e sociais. Com isso, as famílias produtoras têm acesso à tecnologia e maior retorno de renda com o cultivo de mandioca (para produção de farinha de mesa), hortifrútis, pupunha (para palmito em conserva) e aquicultura (para produção de filé de peixe). Na época eram 840 associados em três cooperativas: Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia – Criada em 2004, a Coopalm orienta técnica e financeiramente os agricultores familiares que cultivam palmito de pupunha. As hastes entregues à cooperativa são beneficiadas, dando origem ao pote de palmito em conserva.

Cooperativa de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves – A Coopatan, fundada em 2000, garante renda e qualidade de vida às Unidades-Família associadas, além de ofertar produtos de qualidade aos parceiros sociais e clientes. Por meio da cooperativa, os associados comercializam banana, aipim e abacaxi, farinha de mandioca e massas de puba e aipim.


Cooperativa dos Aquicultores de águas Continentais – Coopecon: Fruto de mobilização social de piscicultores e famílias da zona rural, a Coopecon apoia os cooperados com assistência técnica, beneficia e comercializa os pescados produzidos por eles, cobrindo a cadeia da tilápia desde 2010. Seus associados contam com uma Unidade de Beneficiamento de Pescado certificada pelo Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que possibilita a fabricação de subprodutos, ampliando a renda”. O movimento cooperativista teve início na Inglaterra, no século XIX, em pleno regime da economia liberal, como resultado da intensificação da luta dos Trabalhadores influenciados pelo movimento cartista. Mais precisamente em 1844, quando 28 tecelões de Rochadale uniram-se e constituíram uma Cooperativa de consumo, denominada Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochadale.


Cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos seus fundadores os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.


“EMPREGO ACABOU. COOPERATIVISMO NÃO! SABER CRIA FUTURO”.


Dr. Norberto Odebrecht participou de três eventos, realizados na minha gestão à frente da OCEB – Organização das Cooperativas, cooperando de forma efetiva na Revitalização do Sistema Cooperativo do Estado como palestrante na Casa do Comércio. Na comemoração dos 33 anos da Organização das Cooperativas em 2003 e na entrega do Título de Cidadão Cooperativista as autoridades públicas e Empresárias que contribuíram com o Sistema em duas Sessões Especiais na Assembleia Legislativa da Bahia.


Gratidão eterna ao Mestre Norberto Odebrecht do seu aprendiz Alderico Sena!


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, ex-Superintendente da OCEB- Organização das Cooperativas do Estado da Bahia, Membro Fundador e ex-Superintendente do SESCOOP- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – site: www.aldericosena.com



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LEI QUE RESOLVE MUITOS PROBLEMAS LEI-TURA!

Considerando que o caráter é mais importante do que os conhecimentos e habilidades que a pessoa apresenta, pois habilidades podem ser treinadas, mas o caráter não. Não falta profissionais no mercado, falta profissionalismo. Na época da Revolução Industrial, primava-se principalmente pelas habilidades, pois como a economia era dominada pelo artesanato, onde as pessoas desenvolviam determinadas habilidades e tornavam aquilo a sua profissão, ganhando a vida com isso. Com a Revolução Industrial, o perfil da economia mudou e as grandes corporações começaram a se proliferar, assim como o conhecimento científico em áreas como Engenharia, Economia e Medicina. E também à medida que aumentava o número de empresas industriais, o número de empreendedores aumentava consideravelmente. O empreendedorismo sempre demandou atitude, iniciativa, ou seja, vontade de fazer algo sem esperar que alguém mande. Conhecimento-habilidade-atitude perdura até hoje como condição importante para qualquer profissional, em qualquer área. Nesse contexto, o conhecimento representa o domínio que a pessoa tem sobre determinado assunto; a habilidade é a capacidade da pessoa transformar esse conhecimento em algo produtivo, que gere resultados; e a atitude é a iniciativa esperada de qualquer profissional para que ele ande com as próprias pernas, sem esperar as ordens de alguém. Trata-se do saber, do saber fazer, do querer fazer e ousar para vencer desafios. Embora esse perfil pareça completo, ou melhor, pareça tornar qualquer profissional completo, atualmente se percebem muitas queixas no mercado de trabalho. É comum ouvir que faltam profissionais no mercado. Faltam pessoas que preencham o perfil que atendam às características desejada pelas empresas. Muitas saem formadas, com o conhecimento, mas saem sem as habilidades e, principalmente, sem atitudes e a essência do profissionalismo.


Há os profissionais que são dotados de conhecimentos, habilidades e atitudes, mas isso não os torna profissionais competentes. Essa é outra observação que também tem se tornado comum no mercado de trabalho. Então, essa situação nos leva pensar que está faltando algo no perfil do profissional, algo que poderia ser adicionado no ensino. Essas características são: Respeito profissional, comunicação, atitude, habilidade, relações interpessoais, liderança, ética, responsabilidade, educação, capacitação e compromisso das regras institucionais pública e privada, observando os deveres e os direitos da cidadania em quaisquer ambientes profissionais e sociais. No mundo dos negócios, o que importa e faz diferença é o contato pessoal e direto entre quem serve e quem deve ser servido.


Pior que a falta de profissionais qualificado no mercado é a falta de profissionalismo que deve ser uma missão das unidades de ensino. O profissional para obter sucesso no mundo globalizado é preciso caráter, compacidade e compromisso com as causas coletivas.


A verdade é que profissionais existem aos montes, mas faltam profissionais qualificados no mercado de trabalho, ou seja, com competências técnicas e comportamentais adequadas às exigências de cada atividade. Uma pesquisa feita com 1,6 mil empresas de todo o país mostrou que a cada 10 indústrias, 7 sentem dificuldades em encontrar mão de obra qualificada. Isso quer dizer que, para quem se qualificar, oportunidades existirão.


A pessoa de conhecimento transformar-se-á em agente de seu próprio destino. É preciso ser, para ter o sucesso profissional que todos sonham.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Constituinte 1989 e Ex-Diretor Regional de Pessoal do INAMPS/Previdência Social site: www.aldericosena.com






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CHEGAMOS AO EXTREMO “QUATRO CRIANÇAS SÃO MORTAS EM ATAQUE A CRECHE EM BLUMENAU S.C NO DIA 05/04/2023” G1


Considerando que toda a população vive intranquila, devido ao elevado grau de insegurança e violência no país.

Considerando que a desestruturação familiar educacional em casa e na escola, a despolitização do eleitor e o nível dos políticos escolhidos pelos eleitores contribuíram para o país não crescer.

Considerando a controvérsia da juventude dos anos 60/80 para a juventude do mundo contemporâneo. Governantes e políticos estão fazendo o que querem e a sociedade está assistindo de camarotes os desmandos praticados contra administração pública de forma omissa e sem exercer a cidadania e a soberania, visto que está escrita no Art. 1º Parágrafo único da Constituição Federal “Todo o poder emana do povo”.

A violência está generalizada contra a sociedade, vejamos: desigualdade social, fome, miséria, corrupção, impunidade, desemprego, IPVA, IPTU, inflação, custo de vida, carga tributária elevadíssima, Fotossensores para arrecadar MULTAS, Estradas péssimas para escoamento da produção, dentre outras penalidades e o cidadão sem o direito de ir e vir, vivendo com medo e sendo refém de assaltos com mortes no dia a dia sem qualquer iniciativa dos Três Poderes Constituídos para COIBIR A VIOLÊNCIA CONTRA O POVO.

Em tempo atrás o filho não poderia chegar em casa com um lápis e/ou borracha que não fosse seu…A sociedade está sendo cruel com ela mesma. Sinceramente estamos vivendo em um tempo em que tudo pode. No passado as palavras dos pais: “PRIMEIRO A OBRIGAÇÃO, DEPOIS A DEVOÇÃO. SERVIR E RESPEITAR O PRÓXIMO”.

Lembro-me muito de quando era criança, bastava um olhar dos pais ou professores para sentir que estava fazendo alguma coisa errada. Criança era criança, adolescente era adolescente, entendia o que era certo e errado.

O tempo passou e com ele chegou a era do tudo pode, o consumismo, desrespeito, agressões, agrado em troca de impor limites e responsabilidade. A inversão de valores acabou conquistando espaço nas famílias modernas e a cada dia só se vê desrespeito, violência em casais e maus exemplos para os filhos e novas gerações. Mas o que causou tamanha inversão de valores? Qual o motivo da virada comportamental em apenas três décadas? Tudo começa em casa. Família educa e escola ensina conhecimentos. A transferência de responsabilidade da educação dos filhos para a escola, é um erro gravíssimo.

Em outros tempos o Professor era lei máxima na escola. Hoje, por conta de várias leis e proibições desenvolvidas por políticos que desconhecem OS PILARES DA EDUCAÇÃO EM SALA DE AULA, se tornou inadequado chamar atenção de um aluno, pois pais vorazes por justiça atacam os profissionais que ajudam e ensinam seus filhos.

Educar não é espancar, é ensinar o que é certo e o que é prejudicial.

Conversar, dialogar é sempre a melhor opção, e certamente adotar a imposição de limites para os pequenos, vontade é prejudicial a eles mesmos. Valores morais são os conjuntos de regras, leis e costumes que devemos respeitar e seguir. Inversão de valores, juntamente com o conceito da moral e ética, fazem parte das ações que nós seres humanos cometemos, que definirão nossa reputação, a forma de como queremos ser respeitados, os nossos direitos, mas, acima de tudo, a nossa vida. QUEM QUER RESPEITO SE RESPEITA E RESPEITA O DIREITO DO PRÓXIMO!

Com a dimensão da inversão de valores e da violência do ser humano contra o ser humano, se faz necessário rever a educação que está sendo dada aos filhos, considerando que tudo se inicia com os bons exemplos e ensinamentos em casa. O adolescente necessita de limite, disciplina e responsabilidade para ter dignidade e amanhã ser um cidadão exemplar para os seus filhos.

Na qualidade de pai e avô de quatro netos, repasso alguns Pilares básicos para a mudança de atitudes, segurança e a felicidade dos filhos, principalmente no que concerne aos estudos e a autoestima da turminha, é muito importante: Afeto, exemplo, atenção e participação dos momentos prós e contra para uma conversa de conversar, buscando ser um amigo, irmão camarada. Filhos, são os verdadeiros patrimônios dos pais e a herança que pais devem deixar para os filhos é EDUCAÇÃO para eles VOAREM.

Uma proposta ao Presidente LULA, Ministro da Educação, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Governadores, Prefeitos e Vereadores, aprovem a implantação a partir do primeiro e segundo graus, matérias educação, Moral e Cívica e Educação associativa, visando a dotar os alunos e futuros profissionais de conhecimentos sobre cooperativismo como PILARES para transformação comportamental das novas gerações, bem como instalação de detectores de metais com segurança nas unidades de ensino por policiais da reserva, Psicólogos, Assistentes Sociais e abertura das escolas públicas nos finais de semana para que alunos exerçam o espaço para praticarem ARTE, CULTURA E ESPORTE, consequentemente proporcionará também maior interação entre juventude e a comunidade. ESSA ESTRATÉGIA PODERIA CONTRIBUIR COMO EXPERIÊNCIA PARA REDUZIR VIOLÊNCIA. OS JOVENS PRECISAM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA DESENVOLVEREM SUAS HABILIDADES E TALENTOS “CABEÇA VAZIA PEDE FOLIA”. QUERER É PODER!

Sinto saudades de quando a escola e o lar eram parceiros na difícil tarefa de educar, quando pais e mestres tinham como único objetivo formar cidadãos de bem, de quando os filhos sabiam respeitar a seus pais e aos seus professores, de quando o aluno levava uma suculenta e inocente maçã para a sala de aula ao invés de uma arma para tirar a vida do colega e Professor.

A inversão de valores, vai além do ambiente familiar e além da escola, porque já está impregnada na sociedade e o pior é que os indivíduos que perderam os valores familiares, que desconhecem os princípios, a ética, a moral e a noção do que é ser um ser humano toma realmente o errado como certo.

Quando no final de um jogo, em que obrigatoriamente só há um time vencedor, esta é uma regra clara, por isto chama-se jogo, mas mesmo assim as torcidas matam umas às outras, transformam as proximidades do estádio em um campo de guerra e saem achando que fizeram bonito, certo, quando na verdade desconhecem o significado da palavra esporte, desconhecem que torcer por um time é aceitar suas vitórias e suas derrotas com dignidade, em paz e respeitando o adversário que perdeu ou ganhou, isto é amar um time, isto é ser torcedor, todo aquele que sai brigando, com vandalismo, matando, não é um torcedor, mas um tumultuador e criminoso, um agressor que pensa que seu time só presta se ganhar e não se competir com grandeza e dignidade.

Todos perdem com essa inversão de valores da sociedade, inclusive familiares dos malfeitores? Uma pergunta: quanto tempo mais será necessário para a recuperação de princípios e valores, éticos e morais?

Precisamos aprender a amar a família, as crianças, aos filhos, aos pais, os animais, a natureza, colegas de trabalho, enfim se faz necessário procurar SER E NÃO TER; precisamos também agradecer aqueles que nos transmitem conhecimentos, a respeitar ao próximo e ao adversário, valorizar tudo aquilo que nos serve e sermos melhores como pessoas para a PAZ E A FELICIDADE DE TODOS CIDADÃOS, SOB A PROTEÇÃO DE DEUS! Neste epílogo, faço um apelo aos eleitores, por sua importância básica, porque é na área do governo que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população, por esta razão o eleitor DEVE SABER USAR nas eleições de 2024 para escolha dos futuros Vereadores e Prefeitos nos 5.570 municípios, visto que as riquezas naturais e geográficas do País estão nos municípios brasileiros E A ARMA QUE O BRASILEIRO TEM PARA APLICAR A CPI DO ELEITOR PARA AJUDAR O BRASIL A CRESCER E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS, FOME, MISÉRIA, VIOLÊNCIA E O PAÍS CRESCER É O TÍTULO ELEITORAL.

MUDAR DÓI. CONTINUAR COMO ESTÁ: DOÍ. ESCOLHA UMA DAS DORES E PARE DE RECLAMAR. SEJA A MUDANÇA NAS ELEIÇÕES! Anísio Teixeira escreveu: “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”.

Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas; Ex-Assessor do IAT Instituto Anísio Teixeira; AVATAR Master Certified by the Star’s Edge International Florida 32714 – EUA e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 Site: www.aldericosena.com


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