Inconcebível o Antipatriotismo do Político Eduardo Bolsonaro - Redação 28 de agosto, 2025 - Notícia Livre
- Alderico Sena Sena
- 30 de ago.
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Honestamente, não estou entendendo mais nada neste Brasil. Quando o cidadão não assume suas responsabilidades no exercício da cidadania para preservar a soberania nacional — amparada pela Constituição, que assegura: “todo poder emana do povo” —, o que podemos esperar das gerações futuras?
A arma que muitos brasileiros não sabem usar é o título eleitoral. Política não é circo nem casa de espetáculo. É uma causa séria, que define o destino do país e as condições de vida da população. Basta ler a mensagem “O analfabeto político”, de Brecht. Não devemos votar por brincadeira ou em ato de revolta, pois as consequências recaem sobre todos — inclusive sobre as futuras gerações.
O momento exige reflexão e mudança de conduta responsável. Cabe ao eleitor pesquisar a história de cada candidato — presidente, senador, governador, deputado federal e estadual — observando três “C” fundamentais: caráter, competência e compromisso com as causas públicas, e não com interesses familiares ou de grupos.
Caráter não tem preço. É preciso distinguir política — como arte de trabalhar pelo bem comum — de politicagem, que manipula a consciência do povo e o erário público em benefício próprio.
Há décadas o povo assiste, de camarote, aos desmandos contra o Brasil. Quando votamos mal e não exercemos a cidadania, colocamos malfeitores nos poderes constituídos para conduzir municípios, estados e a própria nação.Na minha visão política, é inconcebível o antipatriotismo e a infantilidade do deputado Eduardo Bolsonaro, considerando os altos prejuízos à sociedade e ao país como já dizia um ditado: “Quando os que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito.” Triste e vergonhoso!
A virtude cívica refere-se ao conjunto de hábitos, valores e atitudes que promovem o bem-estar coletivo e o funcionamento eficaz de uma sociedade. Já o antipatriotismo — ideologia que se opõe ao patriotismo — revela posturas cosmopolitas, internacionalistas e antinacionalistas que enfraquecem a identidade de um povo.
Eleitor, defenda a educação como prioridade ao escolher seu candidato em 2026. O Brasil possui riquezas geográficas e naturais, mas carece de riquezas na representação política. Falta autonomia, ética e compromisso verdadeiro com o futuro da nação — reflexo da desinformação, da despolitização e da precariedade educacional.
A escassez de líderes, os poderes fragilizados e a ausência de investimentos consistentes em educação têm contribuído para a banalização dos valores morais nos ambientes sociais, políticos e institucionais.
Mudar dói. Continuar como está também dói. Escolha uma dessas dores e pare de reclamar. Como disse Rui Barbosa: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles.”
A CPI do eleitor é o voto consciente. Só ele pode reconstruir o Brasil, para que as futuras gerações tenham o direito de ir e vir, paz e felicidade. Querer é poder. Seja a mudança!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – @aldericosena

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