Falta de planejamento e investimentos no setor de saneamento estão diminuindo a qualidade da água dos rios brasileiros, que precisa ter monitoramento para contribuir com sua melhoria.
A baixa qualidade da água nos rios brasileiros é um dos principais problemas enfrentados pelas grandes cidades atualmente. A falta de planejamento e de investimentos no setor de saneamento está “matando” os mananciais brasileiros.
Somente no Rio Tietê, que corta a capital paulista, 80 mil litros de água por segundo circulam e desta quantidade, metade é de esgoto despejado pela população que rodeia a maior cidade do Brasil.
O Estado de São Paulo, em função das políticas públicas implementadas, principalmente pela ação dos Comitês de Bacia que são formados por municípios-governo do estado-sociedade civil, tem hoje uma situação privilegiada no território brasileiro no que se refere à recuperação e conservação dos rios e córregos. O processo de gestão participativa e compartilhada realizado pelos Comitês, que beneficia, produz e induz práticas exitosas de proteção de nossos mananciais também vem sendo desenvolvido com sucesso nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, entre outros. No entanto, ao retratar a poluição de nossos rios e córregos em grau mais avançado, verificamos que nos Estados das regiões Centro-Oeste e Norte e Nordeste, onde há água em abundância, pouca preocupação existe no que se refere à proteção dos recursos hídricos.
O maior vilão da qualidade da água dos rios é o esgoto, pois não há tratamento destes efluentes urbanos para grande parte da população, o que faz aproximadamente 140 milhões de pessoas façam suas necessidades diretamente nos cursos, rios e córregos.
Falta políticas públicas urgentes em grande parte do território brasileiro, com investimentos pesados de recuperação de nossos cursos d’água, fundamentalmente nas áreas de mananciais, é que de médio a longo prazo poderemos alterar este processo de descaso com os recursos hídricos na grande parte do país.
O descaso com os Rios por falta de vontade política do Município/Estado/União, são bastante graves. O que se percebe facilmente é que a simples penalização não basta uma vez que os danos ambientais acarretam inúmeras consequências não só ao meio ambiente como também o sustento de milhares de Pescadores e Marisqueiras e a toda população. O Rio Itapicuru Mirim, o Velho Chico, Joanes, Ipitanga, Sapata, Picuaia, Sapata, dentre outros. “Estamos navegando em um esgoto. A água pura é leve, mas isso aqui é um caldo, um chorume. Sequestraram a água e deixaram o esgoto. A poluição daqui é esgoto doméstico, industrial e comercial”, estão na UTI, alertou Fernando Borba, Presidente da Oscip Rio Limpo, Lauro de Freitas, criada por causa da degradação do rio”. Educação é a base de tudo! Rio é água, água é vida!
Alderico Sena – Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Colaborador da OSCIP Rio Limpo – aldericosena@gmail.com – www.aldericosena.com