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  • Alderico Sena Sena
  • 1 de jul. de 2022
  • 3 min de leitura

Colunistas Destaques - Alderico Sena


Entre os Séculos XX e XXI a descaracterização educacional familiar e o ensino perderam a essência e foram os pilares que levaram gerações nascidas a partir dos anos 80/90 agirem com comportamentos inadequados e extremos, o que causou um novo modelo de relações entre pais e filhos.


Exemplo da má formação escolar e familiar são as atitudes nos episódios abaixo:

“A juíza em Santa Catarina, impediu uma criança de 11 anos, grávida e vítima de estupro, de realizar um aborto. Possivelmente o estupro da menina de 10 anos foi praticado por adolescente de 13 anos e o Procurador que agrediu a colega Procuradora, durante expediente em São Paulo.”

O ser humano está agindo como seres desumanos e a sociedade vem sendo cruel com ela mesma, face a descaracterização educacional em casa e na escola ferramenta para o crescimento da violência.


Resgatar a essência familiar e escolar é um dever cívico de todo cidadão, considerando que a falta de afeto e dialogo no seio familiar tem contribuído e muito para a baixa autoestima dos filhos, causando em primeira instância ao individualismo, despreparo emocional, falta de amor a si própria, automutilação, isolamento, ingresso nas drogas, na delinquência e até ao suicídio.

Na minha concepção de pai, avô e profissional o crescimento da violência contra a mulher, a criança e a pessoa idosa têm muito a ver com os maus exemplos visto pelos filhos em casa.

A minha mãe ensinava aos filhos:” Quando constituírem suas famílias, discordância entre marido e mulher é normal, mais não se deve discutir na frente dos filhos”.

Filhos são referências e exemplos da educação e dignidade dos pais. E vergonhoso como o desrespeito já começa em casa, reflete na escola e no trabalho. As crianças não respeitam mais professores e funcionários não por culpa deles, mas sim, por culpa de muitos pais que não colocam a questão da educação familiar como prioridade, afinal a educação é a base de tudo para o desenvolvimento humano.


Disciplina, limite e responsabilidade se aprendem em casa. Interação, amizade, lealdade, pureza, solidariedade, cooperação e compartilhamento entre irmãos, vizinhos e colegas de escola se aprendem também em casa. São princípios e valores educacionais do ser e não do ter consumismo. O ter na cabeça dos jovens na atualidade, é o que prevalece, sendo um dos causadores do desvio de conduta, levando a caminhos sem volta.

Muitos pais esquecem que filhos querem é um amigo para conversar, assistir um filme, um show, ir ao estádio e restaurante, uma praia, enfim, quer estar ao lado do pai, irmão de fé e camarada e não um estranho.


Hoje, o que mais se vê são filhos órfãos de pais vivos e depressivos por falta de afeto dos pais. Quando querem falar com o pai ou a mãe, esses estão ocupados com muitas atividades (trabalho, novelas e etc) o que tem provocado o filho a recorrer ao uso de drogas e ingressar no mundo do crime.


Parte da Juventude encontra-se desestimulada e alheia a uma palavra de conversa para “CONVERSAR”.


Muitas vezes, por desencanto ou por ser órfão de pai e mãe vivos, vai buscar no tóxico e na vadiagem a solução para suas carências que, certamente não existiriam se houvesse mais atenção, carinho, amor, harmonia, paz e felicidades em famílias.


“Todo homem, cada homem, é responsável pelo destino da humanidade, por suas ações ou omissões”. “O individualismo gera o egoísmo, raiz de todos os males”.

“A dignidade do homem reside na família” (papa João Paulo II).


Princípios, valores, disciplina, limite, ética, responsividades, honestidade, comprometimento com os afazeres e dignidade são as ferramentas básicas de formação, transformação e socialização da criança, considerando que família é o alicerce da educação, base de todo cidadão. Só poderemos formar bons cidadãos ensinando às crianças desde as primeiras letras a serem cidadãos.


Pais educam e a escola ensina! “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.


Votar bem nas eleições é também uma questão de educação. Vamos dá início a mudança e a transformação, elegendo e reelegendo políticos íntegros, coerentes e comprometidos com investimentos na EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL nas eleições de 02 de outubro, buscando uma melhor qualidade da educação pública para às novas gerações como defendeu Anísio Teixeira.


“MUITO O QUE NOS LEVA AO SOFRIMENTO É A IGNORÂNCIA.”

“NINGUEM é TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!”


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex- Superintendente do SESCOOP- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Ex- Assessor do IAT – Instituto Anísio Teixeira, Assessor da UFBA-Adjutória de Pesquisa e Pós Graduação e Ex-Consultor Técnico da UFES- Universidade Federal do Espirito Santo www.aldericosena.com



Colunistas Destaques – Alderico Sena

A IMPORTÂNCIA DO ELEITOR E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PARA A MORALIZAÇÃO DA COISA PÚBLICA


O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um segmento da sociedade organizada que tem como objetivo alcançar mudanças econômicas, sociais e políticas por meio do embate político.


Cadê os Movimentos Sociais com tantos aumentos abusivos de combustíveis, energia, transporte, pedágio, gás, alugueis, remédios, alimentação, inflação altíssima que provocam a redução do orçamento dos trabalhadores e dos aposentados que causam aumentos do número de famílias com fome e na miséria a caminho do mundo do crime e da violência.


É impressionante como a entidade representativa dos rodoviários e dos caminhoneiros, bem como as demais entidades representativas estão aceitando os abusos dos aumentos nos produtos e serviços.

Lembro de uma frase do saudoso Mestre Ulisses Guimarães: “a única coisa que mete medo em POLÍTICO é o povo na rua” e o Lima Barreto escreveu: “O Brasil não tem povo, apenas público. Povo luta por seus direitos, público só assiste de camarote.” É a cultura do Associativismo no Brasil!


Os movimentos sociais são de extrema importância, porque cobram mudanças, reivindicam transformações, e mostram quando a classe não está satisfeita com as medidas adotadas por instituições públicas e privadas, além de cobrar medidas, quando necessário, porém os movimentos sociais perderam força com o passar do tempo. Os movimentos sociais do século XX diferem dos movimentos sociais do Século XXI, em termos de mobilização, escassez de lideranças e da qualidade de representação política.


A omissão e a não participação de Associados nas respectivas entidades de classe deram origem a perdas irreparáveis aos trabalhadores como também contribuíram para o crescimento dos desmandos praticados contra a sociedade e o país.

O associativismo como um todo perdeu forças pelo fato de algumas entidades representativas terem desviados seus objetivos estatutários. Um dos fatores que também desmotivou a participação efetiva dos associados nas entidades representativas foi a centralização de poder de determinados “dirigentes”, dominados por grupos políticos, por omissão da maioria dos associados.


O enfraquecimento dos movimentos sociais também contribuiu e muito para a escassez de líderes autênticos no processo político. Foi justamente a partir da década de 90 que bons políticos deixaram de participar do processo político-eleitoral arcaico e dominados pelo poder e capital. Esse afastamento foi de um prejuízo incalculável para a sociedade e o país.


Até os anos 80 nasciam nos grêmios e diretórios dos colégios e das Universidades bons líderes e políticos, mas essa riqueza foi extinta e os jovens perderam o interesse pelas questões nacionais e pela política.


Essa é uma das razões do péssimo nível da representação política, por termos uma Juventude temerosa e despolitizada. Enquanto os movimentos sociais atuarem de forma fragmentada e despolitizada não reconstruiremos um Brasil melhor para todos. Precisamos resgatar e fortalecer os movimentos sociais, inclusive, grêmios e diretórios estudantis para inserir os jovens na política.


Será que o eleitorado brasileiro não se conscientizou que NADA MUDA SE O ELEITOR NÃO MUDAR E QUE “TODO O PODER EMANA DO POVO”? Vamos procurar deixar de lado, a disputa, o ódio, partidos políticos e pensar na situação em que se encontra O POVO E OBRASIL SEM CRESCER, bastando uma reflexão sobre os 13 milhões de famílias desempregadas e a soma de 66,13 milhões de cidadãos inadimplentes, que devem R$ 271,6 bilhões.


Acredito na transformação e na consciência política do eleitor no dia 02 de outubro, considerando que toda e qualquer decisão é política. Mudar dói, continuar como está dói. Escolha uma das Dores e PARE DE RECLAMAR!


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Ex-Vice Presidente Nacional do Movimento dos Aposentados do PDT-www.aldericosena.com



  • Alderico Sena Sena
  • 13 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Colunistas Destaques - Alderico Sena

34 anos da Constituição Federal

05 de outubro a Constituição Federal, completa 34 anos, tenho plena convicção que esta data histórica passará despercebida, devido a politicagem predominante entre os Três Poderes, que não vem sendo independentes e harmônicos entre si.


Se a Constituição original já foi modificada por 111 PEC’S–Emendas, sendo a última de setembro de 2021 dos “232 artigos e mais 70 artigos “Das Disposições Transitórias”, por esta razão defendo uma Revisão constitucional no ano de 2023 com a participação da sociedade organizada para os ajustes e os Novos Rumos do Brasil. O Brasil precisa crescer, riquezas naturais, água e terra tem lhes faltam políticos de visão.


A Constituição realmente é um marco na história da democracia no Brasil, popularmente conhecida, desde a sua criação, como ‘Constituição Cidadã’, por trazer extensas regulamentações e ‘garantias’ dos direitos fundamentais. A nossa ‘LEI MAIOR’ com suas inúmeras limitações impostas aos cidadãos e empreendedores do país é, sem sombra de dúvidas, pouco eficaz para o crescimento do País, uma análise conclusiva e comprovada é a crise moral, política e institucional, face a desarmonia entre os Três Poderes, raízes de todos males do retrocesso socioeconômico, político e institucional. O Brasil estacionou!


O descumprimento da Constituição pelas “autoridades” foi fator crucial que prevaleceram em decisões individuais e autoritárias contra os interesses da população, vejamos o art. 37º da C.F: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Estados e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte: I ao XXI Incisos”.


Discussões históricas à parte, é uníssono entre todos os Brasileiros que algo está muito errado, haja vista a vivência do momento atual, que, nos resta estudarmos, educarmos e saibamos exercer cidadania para, pelo menos, alcançarmos a consciência histórica brasileira e, assim, poder contribuir efetivamente para a verdadeira evolução do nosso País.


A cidadania precisa refletir melhor e responder com consciência política qual o Brasil que deseja a partir da próxima eleição e para as futuras gerações, USANDO BEM A ARMA DA MUDANÇA QUE É O TITULO ELEITORAL NO DIA DA ELEIÇÃO.


Bertold Brecht escreveu: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo”.


RUI BARBOSA ESCREVEU: Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.


Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte de 1989 – aldericosena@gmail.com

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