Todos, jovens tem dentro de si o idoso de amanhã. O jovem com 23 anos, na década de 2050 será o idoso com 60 (sessenta) anos de idade, esses precisam planejar o que desejam e o que não desejam como aposentado. O trabalhador jovem não pode cometer os erros dos trabalhadores aposentados da geração dos anos 50. A média de vida do cidadão brasileiro alcançou os 75 anos – no caso das mulheres, 79 anos. Cálculos preveem um futuro em que um a cada três brasileiros será idoso, a partir de 2050. O desafio de lidar com essa previsão está em pensar, a partir de hoje, os problemas e as oportunidades do envelhecimento da população. Envelhecer é um triunfo, mas para chegar ao envelhecimento saudável será preciso condições dignas garantido por políticas públicas. O aumento da longevidade resultou em uma vida produtiva mais longa, o que permitiu mais experiências no currículo e cargos mais altos. Só lhes falta organização política e participação. As projeções indicam que, em 2050, a população idosa será de 1.900 milhões de pessoas, montante equivalente à população infantil de 0 a 14 anos de idade. Ao sair na rua, você encontrará um idoso em cada três pessoas. Parece uma realidade distante? Imagine que hoje, a cada duas pessoas adolescentes (menores de 15 anos), existe um adulto acima de 60 anos. Afinal, nas últimas oito décadas, o Brasil acompanhou a expectativa de vida sair dos 45 para os 75 anos. O envelhecimento trará novos desafios – e oportunidades – para o governo. Governo, sociedade e família, devem acompanhar as consequências econômicas e sociais de uma população mais envelhecida, principalmente quanto a medidas para educação, saúde, mercado de trabalho, previdência social, segurança e mobilidade urbana. ALDERICO SENA, ALDERICOSENA@GMAIL.COM