A “terceirização” e as “alianças estratégicas” não bastam. Necessitamos da Parceirização. Parceria é uma relação que se estabelece entre duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, com base numa causa, missão, objetivo ou meta compartilhada. Há que se ter um resultado comum a ser alcançado. O propósito não se confunde com a ajuda - mútua, que entretanto pode verificar-se enquanto meio. Deve haver, entre os Participantes, abertura, motivação e a certeza de que, por intermédio da união de suas forças, todos possam realizar e ganhar mais, simultaneamente, nos planos moral e material. Para garantir a geração de resultados partilháveis, requer-se o estabelecimento da sinergia e a busca da conseqüente produtividade do trabalho conjunto entre os Parceiros. A sinergia e a produtividade que decorrem da Parceira pressupõem a abertura e a motivação para a conseqüente comunicação qualificada e profunda entre os Parceiros. Para que a confiança surja, há cinco pré-requisitos: Caráter; competência; compromisso; motivação e identidade de propósitos. Quanto à identidade de propósitos, esta requer que os Parceiros: compartilhem Crenças e Valores semelhantes, a começar pela vontade de servir ao Cliente, e levem-na a pratica, pela via do diálogo, da negociação e do acordo, em torno do Cliente e das necessidades deste. O dialogo, a negociação e o acordo têm um ponto de partida; O Plano de Ação do Líder. O Plano de Ação que deve ser “vendido” ao Parceiro e dar origem ao Programa de Ação dos Liderados. O plano de ação do liderado nada mais é do que o contrato com o Cliente, acrescido dos critérios de partilha, e uma vez assinado o contrato, a Cooperativa-Parceira assume a liderança, colocando-se na linha de frente, com vistas à geração da riqueza material. Nesse momento, cabe ao Líder Empresarial retirar-se de cena, assumindo a postura de Apoio a Cooperativa-Parceira. Portanto, é em torno do Plano de Ação que ambos, Líder e Liderado, devem fundamentar seu entusiasmo e levar a pratica sua vontade de servir.
A Parceria como exigência da sociedade do conhecimento. A era da produção em massa pertence ao passado. O cliente cada vez mais exigente quer produtos de qualidade crescente, diferenciados e, de preferência personalizados. Para tanto, é preciso recorrer a tecnologias especificas e complexas.
O vinculo empregatício é coisa do passado. O especialista de hoje e amanhã, para que seja útil e produtivo, deve ser empreendedor, ousado e possuir visão abrangente e integradora para o sucesso no contato pessoal e direto com o Cliente. Emprego acabou. Cooperativismo Não! De Mãos Dadas Agente Constrói Um Brasil Melhor Para Todos!
Alderico Sena - Bacharel em Teologia, Sociedade e Política, Especialista em Gestão e Pessoas e em Cooperativismo, Ex-Superintendente da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia e do SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Bahia – aldericosena@gmail.com