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A construção do hospital para idosos será uma realidade?

Publicado no Jornal A TARDE – Salvador TERÇA-FEIRA 31/07/2018

O Artigo 230 da Constituição Federativa do Brasil, estabelece que: “A família, a sociedade e o Estado tem o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”. Envelhecer é um triunfo, mas para gozar da velhice é preciso dispor de políticas públicas adequadas que possam garantir um mínimo de condições de qualidade de vida para os que chegam “lá”. A pessoa idosa já cumpriu o seu dever com a Previdência Social, só lhe resta direitos e respeito do governo pelas relevantes contribuições prestadas ao Brasil. Nada mais justo do que como prova de reconhecimento do governo para com os idosos seria a construção de um hospital especifico para a pessoa idosa em cada estado da federação, conforme propostas formuladas pelo Movimento dos Aposentados a Presidência da República e ao então governador Jaques Wagner, conforme expedientes da Presidência da República, Nº DOC: 1349/2014/GP/GAB/GESTÃO/DGI e o Protocolo nº 8510110038795/2011 da Governadoria enviados a Redação deste Jornal A Tarde para conhecimento. Os jovens, todos, tem dentro de si o velho de amanhã. Mas nós fazemos todo o possível para esconder este velho de nós mesmos. “Através de todo mundo hoje em dia os idosos são a parcela da população que mais cresce. No ano de 2020, o Brasil será o 5º país em população idosa e as estimativas são de que haverá 1,2 bilhões de idosos em todo o mundo”. Como Presidente do MAPI, acredito e confio que neste segundo mandato do Governador Rui Costa, o Hospital do idoso, será uma realidade, atendendo um sonho das pessoas idosas.

Uma situação bastante preocupante é que o planejamento para atender ao crescente número de idosos no Sistema Único de Saúde (SUS) tem implicações que vão além da melhoria da infraestrutura dos hospitais públicos. O Brasil tem hoje 2.488 geriatras no SUS, número muito baixo se comparado à proporção recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em vez de um geriatra para cada mil idosos, temos hoje um para cada 12.086. Isso significa que o País precisaria formar hoje cerca de 28 mil novos geriatras para se adequar aos padrões internacionais. Em compensação, temos um pediatra para cada 1.506 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos. Tendo isso em vista, até 2030, quando é esperado que haja uma mudança na pirâmide etária do País, será necessário um esforço conjunto de universidades, governo e sociedade para formar mais geriatras. Uma realidade que os governantes precisam priorizar com medidas emergenciais.

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