Colunistas Destaques – Alderico Sena
A natureza é sábia e abundante!
“Preservar a natureza é preservar a vida
A sustentabilidade econômica é um pilar para alcançar o chamado desenvolvimento sustentável dos 5.570 municípios e do país. Junto ao pilar social e ao ambiental, o conceito promove evoluções que respeitam e preservam os recursos naturais, a fim de que estejam disponíveis para as próximas gerações.
Para mudar essa realidade, é essencial adotar uma nova perspectiva, entendendo que, sem ecossistemas saudáveis, todo o progresso da sociedade e da economia estarão comprometidos.
Os pilares do desenvolvimento sustentável têm um olho no presente e outro no futuro. “Todos sabem que é impossível colocar uma cerca em volta da floresta e esperar que, por conta disso, não haja desmatamento. Se a decisão de proteger a floresta não for acompanhada de perspectivas de desenvolvimento econômico, de inclusão social e de geração de empregos não há como se garantir a proteção ambiental.” O raciocínio proposto traduz, de forma simples, a motivação para que as autoridades presentes elegessem três pilares para o desenvolvimento sustentável – que corresponde ao progresso econômico em harmonia com recursos ambientais e o apoio à sociedade.
Os pilares são:
Desenvolvimento econômico Desenvolvimento social Proteção ambiental.
Portanto, é fundamental disseminar a ideia de que essas três esferas formam um conjunto, um tripé, dependendo umas das outras para se manter de pé e garantir a qualidade de vida não somente dos seres humanos, mas de todas as espécies que habitam a Terra.
Daí a necessidade de uma transformação interna dos povos, substituindo conceitos destrutivos, como o consumismo, lucro acima de tudo e alta produção de resíduos por ideias que nos conduzam à sustentabilidade.
É o caso de fontes de energia limpa e alternativa, consumo sustentável, produtos verdes, economia circular e bioeconomia.
Ter consciência de que os recursos naturais não são infinitos é o primeiro passo para mudar nossos hábitos e diminuir o impacto deles sobre o ambiente. Entenda o conceito de sustentabilidade econômica.
Assim, o crescimento dos países e das organizações neles instaladas deve ser planejado com base no tripé do desenvolvimento sustentável, a fim de que haja continuidade. Partindo desse raciocínio, é preciso avaliar os impactos sociais, ambientais e econômicos antes de construir algo novo ou tomar uma decisão relevante, seja em nível mundial, nacional, estadual, municipal ou mesmo dentro de uma empresa. Essa lógica possibilita uma visão ampla para todos os atores que atuam na dinâmica da economia, de modo que visualizem que as consequências de suas atitudes sobre si mesmos, sobre a sociedade e os ecossistemas.
Um exemplo clássico é o desmatamento que, na maioria das vezes, é feito para desocupar áreas que servirão para a agricultura ou pecuária predatória, fornecendo o solo e/ou pasto para alimentar o gado.
Em um primeiro momento, essa prática pode fazer sentido para um produtor ou pecuarista que necessite de espaço, contudo, seus efeitos são desastrosos. Dependendo da tática utilizada para desmatar, o resultado tende a ser prejudicial já nessa etapa.
É o caso das queimadas, que, não raramente, saem de controle e destroem áreas além do projeto inicial, sem falar dos danos ao solo e à floresta restante, englobando a extinção de espécies da flora e fauna.
Em médio e longo prazo, o estrago pode ser ainda maior, gerando contaminação do solo e rios, desequilíbrio climático e consequências ainda mais nocivas, como o aquecimento global.
Todos esses problemas poderiam ser evitados se houvesse uma perspectiva que considerasse os aspectos coletivos, priorizando o desenvolvimento sustentável.”
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex Membro da Câmara Técnica do IBAMA e Ex- Chefe do Departamento Financeiro da EPABA – Empresa de Pesquisa Agropecuária da Bahia – www.aldericosena.com
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