Eu quero construir um mundo melhor! Eu quero fazer o bem! As duas são expressões comuns, ouvidas em todos os níveis sociais. Mas o que elas realmente significam?
Muitas pessoas se sentem incomodadas com a situação do ambiente onde vivem e querem “construir um mundo melhor” para seus filhos e netos. Essa expressão é encontrada nos discursos de todas as manifestações políticas e filosóficas desde que se tem registros escritos.
No primeiro momento pode parecer que se está intencionando uma ação sobre a natureza. Nas últimas décadas tem sido lema de ambientalistas, preocupados com a degradação que o homem vem infligindo ao planeta com a utilização de processos e descartes de maneira irresponsável.
A industrialização, ao lado dos benefícios, trouxe consequências. A poluição industrial, que lança milhares de toneladas de dióxido de carbono no meio ambiente todos os dias, arrebenta com a camada de ozônio e com a qualidade do ar que respiramos. O uso intensivo de defensivos agrícolas e inseticidas se, por um lado, aumentaram a produção de alimentos como nunca visto, jogam em rios, nascentes e mananciais uma quantidade de veneno que deformam e matam.
As cidades, essa criação orgulho da humanidade, com milhões de carros, ônibus, caminhões etc., geram degradação do ambiente e da qualidade de vida. Os descartes, sobras das atividades industriais, comerciais e vida doméstica, poluem com materiais que levam séculos para se decompor. Os mares estão infestados, a terra geme com as montanhas de lixo e tóxicos despejadas diariamente no solo.
Leis, para controlar e evitar a degradação existem. Mas, na maioria das vezes, não passam de cartas e discursos políticos.
A primeira é corretiva. Corrigir os danos já feitos e minimizar ações que tornam o mundo “pior”. Campanhas contra a poluição, de todas as formas, é uma das formas. Selecionar o lixo entre reciclável e orgânico é uma realidade cada vez mais visível, além de ser altamente rentável.
A segunda é preventiva. Criar ações que inibam as pessoas, individualmente ou coletivamente através das organizações, é uma forma positiva de reconstruir um Brasil melhor para todos.
Mas tudo isso se resume em decisões políticas. São esses políticos que criaram ou criam um “mundo pior” como esse que está aí. Só vamos construir um Brasil melhor se os eleitores tiverem consciência política para eleger políticos melhores com caráter, capacidade e compromisso com as causas públicas e o Brasil.
Sociedade quer construir um Brasil melhor” para seus filhos, comece se construindo, com ações e atitudes melhores. O não-fazer nada, é contribuir para “um mundo pior”. Seja a mudança em 2022. Querer é poder!
ALDERICO SENA -Bacharel em Teologia Sociedade e Política, Especialista em Gestão de Pessoas e Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte 1989 – aldericosena@gmail.com
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