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Abstenção do voto não é a solução - A Tarde

O eleitor brasileiro precisa repensar a partir da próxima eleição a forma de exercer o direito do voto, considerando que omitir voto não é o instrumento adequado para demonstrar insatisfação e mudança. A omissão do não votar em ninguém é que elege e reelege a maioria dos péssimos políticos nos municípios, estados e Brasil. Quando o eleitor consciente deixa de votar, o eleitor menos desinformado, manipulado e de menor poder aquisitivo vota. Eleitor quem não gosta de política é governado por quem gosta. O descrédito nos poderes constituídos, o nível dos políticos, a crise moral e política que assola o País o eleitor é co-responsável, considerando que quem elege e reelege os políticos é o eleitor. “O cidadão que não conhece os seus direitos, não tem o direito de lutar por eles” Rui Barbosa. Visto que nem todos os políticos são iguais.

Uma reflexão é preciso. “Foram 30 milhões de eleitores que não compareceram às urnas segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. O nível de abstenção, de 20,3%, é o mais alto desde as eleições de 1998, quando 21,5% do eleitorado não votaram. Pernambuco teve o maior índice de votos brancos e nulos e Roraima foi o estado com o menor número de abstenções com 13,9%.

A abstenção tem crescido desde 2006. Na ocasião, 16,8% dos eleitores não votaram. Quatro anos depois, o índice subiu para 18,1%, e chegaram aos 19,4% nas eleições presidenciais passadas, em 2014. Em número de eleitores, a porcentagem desse ano representa 29,9 milhões de pessoas.

Índices dos 26 estados por Região Sul: Paraná - 17%; Rio Grande do Sul - 18,1%; Santa Catarina - 16,3%. Região Sudeste: Espírito Santo - 19,3%; Minas Gerais - 22,2%; Rio de Janeiro - 23,6%; São Paulo - 21,5%. Região Centro-Oeste; Distrito Federal - 18,7%; Goiás - 20,2%; Mato Grosso - 24,6%; Mato Grosso do Sul - 21,2%. Região Nordeste: Alagoas - 22,6%; Bahia - 20,7%; Ceará - 17,3%; Maranhão - 20,5%; Paraíba 15%; Pernambuco - 17,9%; Piauí - 15,7%; Rio Grande do Norte - 17,1%; Sergipe - 18,8%; Região Norte: Acre - 19%; Amapá - 16,7%; Amazonas - 19,4%; Pará - 20%; Rondônia - 22,3%; Roraima 13,9%; Tocantins - 20%

No balanço dos estados, São Paulo foi o estado com o maior número de eleitores que não votaram, com quase 870 mil ausências a mais, na comparação com as eleições de 2014. “No entanto, o Distrito Federal foi o local com o maior aumento percentual de abstenções”.

Aos 30 milhões de eleitores que abstiveram o voto no Brasil. Voto consciente é a única arma do eleitor para a escolha de bons representantes para conduzirem a coisa pública. Eleitor abstenção do voto não é a solução. 2020 e 2022 terão novas eleições, à hora é de ação e não de omissão. Novos Rumos para o Brasil é preciso. Seja a mudança eleitor!

Alderico Sena – Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas – aldericosena@gmail.com

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