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Escassez de líderes no Brasil

Quando tínhamos uma juventude estudantil ativa e participativa, com Diretórios e Grêmios organizados nos Colégios e Universidades, liderados por cabeças, pensantes, ali nasciam os verdadeiros líderes políticos idealistas e comprometidos com as causas ideológicas e sociais da sociedade. Dos anos 90 para cá, idealistas e lideranças de segmentos da sociedade organizada ficaram sem oportunidade de disputar eleição em igualdade de condições, passando a prevalecer o ter de recursos e não o ser de princípios e valores. O momento Político, Econômico e Social que o País atravessa requer uma melhor reflexão da juventude, para ingressar na Política e assim procurar ajudar a construir um País melhor para gerações futuras. Como abordou na palestra em Fortaleza o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que “o Brasil vive um momento de refundação”. O Eleitor é o responsável pelo nível político que representa a sociedade nos Poderes Legislativo e Executivo, considerando que, após a Constituição Federal de 1988, a opção é do eleitor, que precisa se educar politicamente e procurar se informar e entender o que representa o Sistema Político no Brasil. É importante entender também que, quem não gosta de política é governado por quem gosta e por quatro anos. Educação e consciência política são as ferramentas essenciais para transformar a situação de descrença na classe política e nos Poderes Constituídos, não apenas porque uma população mais educada tem mais acesso à informação e pode votar de forma mais consciente, mas também, porque, por meio da educação, cria-se massa crítica para exigir melhorias, e viabilizar mudanças e conquistas para a sociedade e o Brasil. O que é mais amedrontador no conceito de escassez de liderança, é a falta de ética e de respeito a sociedade pelos Poderes Constituídos (legislativo, executivo e judiciário), bem como o desinteresse do jovem e do eleitor pela política. É preciso criar ambientes para que os jovens brilhantes floresçam. O governo precisa desenvolver políticas públicas para juventude, afim que eles debatam, discutem e defendam ideias, projetos, cenários e perspectivas para o Brasil. O jovem necessita de espaço e motivação para ousar e mostrar suas ideias e ações. Motivar e resgatar vocações e talentos nos jovens deve ser uma questão de compromisso e exercício de cidadania de todos e o primeiro passo é revitalizar diretórios com organização, participação e foco nos objetivos. “ENGAJAR-SE NA POLÍTICA PODE SER A ONDA DO FUTURO”. Barack Obama.

Diante desse cenário de escassez de liderança, os jovens atuam nas redes sociais para criar movimentos sem foco e direcionamento, com isso, a ideia de liderança se torna muito mais difusa. Não acredito que esse conceito de liderança espalhada, sem um líder específico, seja o correto e promissor. Apesar disso, ainda há espaço para o nascimento de líderes individuais e quem sabe até algum estadista! Jovens estudantes, ninguém é tão forte quanto todos juntos, o futuro aguarda vocês e seus filhos, e esse futuro para ser melhor depende de líderes autênticos, idealistas e de políticos honestos que defendam UM PROJETO BRASIL!

Educação e consciência política são as ferramentas essenciais para as transformações que o país necessita, não apenas porque uma população mais educada tem mais acesso à informação e pode votar de forma consciente, mas também porque, por meio da educação, cria-se massa crítica para exigir melhorias, viabilizar mudanças e conquistar conhecimentos para o crescimento e o desenvolvimento da sociedade e do Brasil. Precisamos pensar no destino do Brasil e das gerações que virão. Investir no jovem é um cenário promissor. Jovem educado pais desenvolvido “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo. ” Paulo Freire.

ALDERICO SENA – ESPECIALISTA EM GESTÃO DE PESSOAS – ALDERICOSENA@GMAIL.COM

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