
Artigos 2014
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O que é Empoderamento ?
Publicado em Quarta, 22 Janeiro 2014
Alderico Sena
Paulo Freire o educador brasileiro autor do termo Empoderamento, em seu sentido transformador “Eu gostaria de ser lembrado como alguém que amou o mundo, as pessoas, os bichos, as árvores, a terra, a água, a vida”. Pode-se dizer então que Paulo Freire criou um significado especial para a palavra Empoderamento no contexto da filosofia e da educação, não sendo um movimento que ocorre de fora para dentro, como o “Empowerment”, mas sim internamente, pela conquista. Assim, observa-se que o “o termo inglês trai o sentido original da expressão: Empoderamento implica conquista, avanço e superação por parte daquele que se empodera (sujeito ativo do processo), e não simples doação ou transferência por benevolência, como denota o termo inglês empowerment, que transforma o sujeito em objeto passivo”. (SCHIAVO E MOREIRA, 2005).
A raça negra precisa deixar de transferir os seus direitos para outrem e assumir sua cultura se é capaz de criá-la também será capaz de administrá-la, pois tem poder para isto. Por falta de educação, conhecimento, organização, cooperação, solidariedade e de liderança, o negro passa o domínio da sua cultura ao branco. Como por exemplo:
A Justiça, através de um Juiz, proibiu a venda de Acarajé nas praias, pelo fato do dendê prejudicar a areia, sem levar em consideração a coibição de barracas nas praias, onde tirou a subsistências de famílias negras. Vejamos no futuro próximo quem irá comercializar suas iguarias na praia se não vai ser o branco com belas estruturas de barracas com patrocínio de grandes empresas. As baianas são o símbolo da cultura negra na Bahia e precisam ser ouvidas, reconhecidas, valorizadas e amparadas.
A Capoeira no passado quem jogava eram os negros, hoje é um esporte internacional, brancos jogam em belas academias luxuosas. Venda de acarajé têm brancas e louras comercializando o Acará, dentre outras iguarias. Clube era para branco brincar o carnaval e o negro (povão) ia para a rua e o que aconteceu botaram o negro nas cordas para proteger o branco e escorraçaram o povão, pais e avós com seu banco, cadeira e tamborete de apreciar seu filho/neto, desfilar no bloco/afoxé na Avenida. Elitizaram o Carnaval com luxuosos camarotes e com preços exorbitantes para brincar a maior festa popular do Brasil e o povão? Como também a lavagem do Bonfim, Segunda Feira gorda da Ribeira e tantos outros eventos originários da cultura negra que estão sendo dissolvidos. O Caruru, cultura do Negro que na raça pouquíssimas pessoas negras têm condições de oferecer um caruru de promessa a São Cosme, Damião e Dou. O Negro basicamente é usado para cozinhar, ensinar e repassar aos brancos suas riquezas culturas e ensinamentos de seus antepassados. São raríssimas pessoas que ainda comemoram uma reza de Santo Antônio, festa de São João e São Pedro, aonde aos poucos também vem sendo arrebatada pelo Capitalismo, a exemplo da descaracterização da festa de São João e São Pedro, como a das Cidades: Cruz das Almas, Amargosa, Senhor do Bonfim e tantos outros municípios, onde Prefeitos veem utilizando altos recursos públicos para contratarem Bandas de AXÉ e não ARTISTAS SAFONEIROS DA REGIÃO para proporcionar a comunidade, o SÃO JOÃO autentico e característico da cultura tradicional do Estado da Bahia. Confesso que tenho pena das gerações futuras que não terão a oportunidade de dançarem um forró pé de serra, tocado na sanfona, bombo e no triangulo, acompanhado de um belo licor, laranja, milho, amendoim, bolo de aipim, carimã e tantas outras comidas e bebidas, típicas da cultura da raça negra.
Qual a estratégia dos altos investimentos no carnaval pelas empresas, levado a camarotes luxuosos, dentre outros requisitos para que o negro lhe proporcione belos espetáculos com saborosas comidas, bebidas e tantas outras alegrias, prazeres e felicidades? É preciso reflexão, ação e não omissão, só assim poderemos revitalizar e reconquistar o carnaval, as festas juninas, a capoeira, o candomblé e tantas outras riquezas da cultura negra autenticas para que todos venham ter o direito de brincar com liberdade e de ir e de vir.
Transcrevemos a letra “CHICOTE MALVADO” da Poetisa Ivanise Senna para reflexão da sociedade, quanto ao conteúdo da Poesia: “Quem disse. Que a escravidão acabou; Está muito enganado; Desde que aqui chegamos; Somos vítimas do chicote malvado; Para as questões do negro; Todos os ouvidos tapados; Estamos na linha do alvo; É bala para todos os lados; Ninguém sobe a favela; Para buscar cinderela; Mas quando vê negro na tela; É só para contar mazelas; Todo negro é suspeito; De cometer algum mal feito; Mas quando faz algo bem feito; Não gera nenhum efeito; Porque alguém de conceito; Sempre tira algum proveito; Somos os vencidos escravos; Desde os nossos antepassados; Que trazidos em viagem; Para este mundo selvagem; Ainda estamos à margem; Até quando este descaso? Quando mudará esta imagem?".
ALDERICO SENA - ALDERICOSENA@HOTMAIL.COM
EX- DIRETOR EXECUTIVO DA SECNEB - SOCIEDADE DE ESTUDOS DA CULTURA NEGRA NO BRASIL
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“A SOCIEDADE É CULPADA”
Publicado: 10 Março 2014 Alderico Sena
O Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e Ministro do STF, Marco Aurélio Mello, foi muito feliz em sua entrevista na Veja, edição 2360, “quando afirma que mais importante do que reclamar nas ruas da ineficácia dos governos é ir para a urna escolher bem os governantes.
A sociedade não é vitima, é a culpada. Reclama do governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela própria”.O perfil do político mudou e muito, dos anos 90 para cá. As manifestações comprovam a insatisfação da sociedade, considerando que toda e qualquer decisão é política. O local de consciência política para o exercício de cidadania é a urna. A CPI DO ELEITOR É O VOTO consciente para expurgar o péssimo político. O eleitor tem o dever moral de observar a história familiar, profissional e as propostas, para então decidir pelo votar no candidato que terá um mandato de 4 (quatro) representando a coisa publica. A sociedade pensa que o Prefeito, Governador e Presidente têm poder para deliberar sobre qualquer coisa, engana-se. Os Poderes são autônomos entre si, dentro do que estabelece a Constituição Federal, mas cada qual exerce sua atribuição. O de executar o Executivo, o de legislar o Legislativo e o de fazer cumprir as Leis o Judiciário. As pressões são muitas, em cima de um governante, no que concerne aos interesses político partidário para os investimentos nos municípios, estados e União, sem levar em consideração os interesses de grupos econômicos nacionais e internacionais. É o povo que mantém a Nação, através de impostos, contribuições e taxas, recolhidas ao cofre púbico para o desenvolvimento do Brasil, como um todo. A sociedade deve se aproximar dos governantes que elegeu (Prefeito, Governador e Presidente) para que tenham força e moral para conduzir a coisa publica com autonomia, isenção, transparência, segurança e ética. Participar da coisa pública é um dever cívico e mais, é saber exercer um direito de cidadão. Escreveu Rui Barbosa “O cidadão que não conhece o seu direito, não tem o direito de lutar por eles”.Quando o eleitor deveria votar para expurgar os maus políticos, ele recua e vota em branco, nulo e abstém. É ai que o Renan Calheiros, Maluf, Sarney, Collor, Jader Barbalho e tantos outros que prestaram desserviço a Nação continuam sendo reeleitos e no poder ditando a vida de todos. Nas eleições de 2010 houve 30% de votos inválidos. A insatisfação esta evidenciada pelas manifestações nas ruas e indica que esse % vai ser maior nas eleições de 2014. Só que esta atitude do eleitor é equivocada e vai de encontro à luta que foi do povo em conquistar um direito de votar no “Movimento pelas Diretas Já”.O eleitor não pode deixar de exercer o seu direito de votar para passar cheque em branco ao corruptor e ao corrupto. O eleitor deve votar sim para que os maus políticos não continuem manipulando as pessoas menos esclarecidas, em face de omissão dos eleitores esclarecidos. Disse o Ministro Marco Aurélio Mello: “O local de protesto por excelência é a urna. eleitor precisa perceber que o voto dele tem um peso relativo, que é unitário, mas quando se soma a tantos outros resulta na escolha do representante que praticará atos que repercutirão na vida dele – tenha ele comparecido ou não no dia da eleição. Não é mediante a apatia nem o protesto extremado que chegaremos ao Brasil há dias melhores. Chegaremos com a participação de todos, escolhendo os melhores candidatos. Mais importante do que o “vem para rua”, que virou moda, é o “vem para a urna”. O protesto eficiente não se faz queimando lixeira, mas participando da vida pública”.A sociedade é culpada sim, quando não se organiza e não participa de ações que lhe diz respeito, pois assim assina cheque em branco para terceiro decidir por ela. Vejamos: Quem participa de reuniões e Assembléias de Condomínio, Sindicato, Associação, Cooperativa, Consórcio, Movimento Partidário, Partido Político, Igreja, dentre outros? O aposentado, o negro, a mulher, o jovem, o trabalhador, o cooperado, enfim todo segmento da sociedade é cruel com ela mesma, fica aguardando o resultado para usufruir das benesses e ou ser humilhado e desrespeitado. É uma questão cultural. O problema não está no Brasil, está na atitude de cada cidadão, é uma questão moral e educacional. É só observar “O caso do Ator negro preso por crime que não cometeu mostra como o racismo ainda é latente no Brasil”. Onde anda a NIGRITUDE para exigir do CONGRESSO NACIONAL, considerar RACISMO como crime inafiançável? A violência, a corrupção e a impunidade no País, não é culpa também da sociedade? Cadê a sociedade organizada para iniciar o “Movimento pela Reforma Política Já”, como a do “Movimento das Diretas Já” em 1984? O POVO TEM QUE IR PARA RUA E EXIGIR, A REFORMA POLÍTICA JÁ. DOA A QUEM DOER. Por isto que escrevo este artigo sob o titulo: A sociedade é culpada pelos desmandos praticados contra a coisa pública e o Brasil. É hora de ação e não de omissão. Em 2014, vote no SER e não no TER do candidato.
Alderico Sena – Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas –aldericosena@hotmail.com
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1º de Novembro, 15 anos de SESCOOP/BAHIA
Alderico Sena - Publicado: Jornal Notícia Livre 31 Outubro 2014
Como Ex-Superintendente e fundador do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia, SESCOOP/BA, da Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (FECOOP/SULENE) e da Confederação Nacional das Cooperativas - CNCOOP, tenho a grata satisfação de prestar uma singela homenagem ao SESCOOP/BAHIA pela passagem dos seus 15 (quinze) anos de fundação, cooperando de forma direta com o crescimento e o desenvolvimento econômico social e cultural da Bahia e do Brasil.
O SESCOOP- Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado da Bahia foi implantado em 1º de Novembro de 1999, sob a gestão da primeira Diretoria Executiva conduzida pelo Dr. Orlando Colavolpe Presidente e Alderico Sena Superintendente. O SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo é uma instituição sem fins lucrativos, integrante do Sistema “S” que tem como objetivo o desenvolvimento do cooperativismo. A criação do SESCOOP a nível Nacional ocorreu através da Medida Provisória 1715 de 1998 e regulamentado pelo Decreto 3017 de 1999 foi uma conquista do Sistema como instrumento de educação dos cooperados, empregados e dirigentes de cooperativas para que venham interagir no mercado globalizado em igualdade de condições.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP é uma entidade que tem como objetivo regimental a capacitação, o monitoramento e a promoção social, dos cooperados, empregados de cooperativas e de seus familiares. As atividades de formação cooperativista empreendem a construção de uma identidade do cooperado que atenda a uma nova forma socioeconômica de ser, através da educação, treinamento e informação.
Seus objetivos são: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas em todo o território nacional; Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas; Assistir as sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua; Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e promoção social do empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares; Exercer a coordenação, supervisão e a realização de programas e de projetos de formação profissional e de gestão em cooperativas, para empregados, associados e seus familiares; Colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação profissional e à gestão cooperativista e outras atividades correlatas; Divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das pessoas e Promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao desenvolvimento humano, ao monitoramento e à promoção social, de acordo com os interesses das sociedades cooperativas e de seus integrantes.
As origens dos recursos para o SESCOOP são das cooperativas que recolhem para o INSS, através da GEFIP com um valor de 2,5% sobre a folha de pagamento dos seus empregados. O SESCOOP Nacional recebe recursos do Governo Federal, repassados pelo INSS, referente à contribuição social das cooperativas brasileiras; O SESCOOP estadual planeja as atividades de capacitação, monitoramento e promoção social, a partir das demandas das cooperativas locais; o SESCOOP Nacional aprova monitora e avalia os resultados alcançados; os recursos são repassados aos SESCOOP Estaduais, proporcionalmente às contribuições de 2,5% feitas pelas cooperativas do estado sob a folha de pagamento de empregados e mediante apresentação de um Plano Anual de Trabalho – PAT; O SESCOOP Estadual presta contas ao SESCOOP Nacional que consolida as prestações de contas, encaminhando-as para o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e o Tribunal de Contas da União – TCU. O SESCOOP é também auditado pela Controladoria Geral da União - CGU, pela auditória interna, a independente externa do SESCOOP Nacional e pelo Conselho Fiscal estadual.
O cooperativismo baiano conquistou espaços bastante significativos, em nível Nacional devido à seriedade e o comprometimento com os objetivos da Instituição, como por exemplo: Ser referência do cooperativismo do Norte e Nordeste; Aumento do volume de recursos orçamentários para investimentos na formação profissional dos cooperados, dirigentes, empregados e de seus familiares; Assento no Conselho Administrativo e Fiscal do SESCOOP Nacional e da OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras – Brasília-DF; a Presidência da Federação das Organizações das Cooperativas do Sudeste e Nordeste – FECOOP/SULENE e a Vice Presidência da Confederação Nacional das Cooperativas – CNCOOP.
O Sistema Cooperativo da Bahia na gestão de Orlando Colavolpe e Alderico Sena, promoveu equilíbrio tanto entre eficiência econômica e eficácia social, quanto entre independência individual e interdependência coletiva, e geraram desenvolvimento e equitativa distribuição de renda e felicidade aos cooperados, dirigentes, empregados das cooperativas e seus familiares.
Finalizo este artigo agradecendo de público a cooperação recebida da Imprensa e do Dr. Norberto Odebrecht na revitalização do Sistema Cooperativo baiano, quando da minha gestão a frente da OCEB – Organização das Cooperativas do Estado da Bahia. Se todos cooperarem construiremos um Brasil melhor! PARABÉNS!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Superintendente do SESCOOP – Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia e da OCEB – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - ALDERICOSENA@HOTMAIL.COM
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Os 25 anos da Assembléia Estadual Constituinte
Publicado: 16 Março 2014 –www.noticialivre.com.br Alderico Sena
No dia 05 de outubro de 2014 a Lei Maior do Estado da Bahia, completará 25 anos de sua consolidação. Foi com muita honra que recebi o convite do Deputado Estadual Luiz Leal, exemplo de parlamentar ético e leal para conduzir a Coordenação de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte, composta de servidores qualificados do quadro da Assembléia Legislativa, dos contratados pelo Processo Seletivo em Convênio firmado entre a FAPEX/UFBA e os terceirizados contratados pela Empresa prestadora de serviços – TRASNSLAR, dentre outros colaboradores a serviço da Constituinte. Confesso aos baianos que foi um MARCO e um dos maiores desafios e privilégio profissional conduzir as atividades de recursos humanos da Assembléia Estadual Constituinte.
A filosofia para o sucesso dos trabalhos foi a formação de uma equipe coesa com princípios, conceitos, ética e disciplina para acontecer a Promulgação da Constituição do Estado da Bahia, no dia 05 de 0utubro de 1989. Se não fosse o zelo, a dedicação, a eficiência e o comprometimento da equipe técnica e administrativa que compôs o grupo, durante dia, noite, sábado, domingo e feriados, sob a liderança do Secretário Geral Deputado Sebastião Castro para a conclusão dos trabalhos, confesso a todos baianos que a Constituição não seria Promulgada no dia 05 de outubro de 1989 no Plenário da Assembléia Legislativa, pelo Presidente da Assembléia Constituinte Deputado Estadual Coriolano Sales que no assinar o primeiro exemplar da nova Carta Magna Estadual, ladeado pelo então governador Nilo Coelho, Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado José Amando Mascarenhas, Senadores, Desembargadores, Prefeitos e Vereadores, dentre outras autoridades e um publico de mais de 1.500 pessoas que assistiram à sessão solene no Plenário da Assembléia Legislativa. Não poderia deixar de citar e agradecer a belíssima cooperação dos Notáveis aos trabalhos: Marcelo Duarte, Edvaldo Britto, Joaquim Calmon de Passos, Mario Kertész, dentre outros ilustres notáveis. A Bahia já teve 5 (cinco) Constituições a de: 1891, 1937, 1945, 1967 e a última de 1989.O Presidente da Constituinte, Coriolano Sales, encontrou nos versos do poeta português Fernando Pessoa – “Valeu à pena?/ Tudo vale a pena, /Se a alma não é pequena” a forma de transmitir o seu sentimento e a emoção ao declarar no dia 05 de outubro de 1989, em sessão solene na Assembléia Legislativa, promulgada a nova Constituição da Bahia. “Pela primeira vez na história política da Bahia – disse ele – realizou-se um processo aberto, franco e democrático na elaboração da Lei Maior do Estado”.A Mesa Diretora da Assembléia Estadual Constituinte de 1989, foi composta pelos Deputados Estaduais: Coriolano Sales – Presidente; Antonio Menezes – 1º Vice-Presidente; Gerbaldo Avena – 2º Vice-Presidente; Osvaldo Souza – 3º Vice-Presidente; Sebastião Castro – Secretário Geral; Jurandy Oliveira – 1º Secretário; Daniel Gomes – 2º Secretário e Paulo Renato – 3º Secretário. Na Relatoria Geral o Deputado Sérgio Gaudenzi e os Deputados José Ronaldo, Luiz Braga e Henrique Sampaio foram relatores Adjuntos. O Presidente da Assembléia Legislativa na época era o então Deputado Estadual José Amando Mascarenhas.Para conhecimento da sociedade, relaciono os nomes dos deputados constituintes que fizeram acontecer à realização da nova Constituição estadual da Bahia, com o suporte do pessoal técnico, notáveis e administrativo, promulgada em 05 de outubro de 1989: Alcides Modesto; Almir Araujo; Alcindo da Anunciação; Amabília Almeida; Antonio Honorato; Antônio Menezes; Carlos Alberto Simões; Cesar Borges; Clodoaldo Campos; Cobert Martins; Coriolano Sales; Cristovão Ferreira; Daniel Gomes; Ernani Rocha; Edgar Dourado; Edson Quinteito; Emiliano José; Edval Lucas; Eliel Martins; Eujácio Simões; Euvaldo Maia; Ewerton Almeida; Fernando Bastos; Fernando Daltro; Filadelfo Neto; Florisvaldo Carneiro; Galvão Filho; Galdino Leite; Gastão Pedreira; Gerbaldo Avena; Gerson Gomes; Henrique Sampaio; Horácio de Matos; Jaime Mascarenhas; Jayme Vieira Lima; Jayro Santo Sé; João Almeida; José Amando; João Lyrio; José Ramos; José Rocha; José Ronaldo; Jurandy Oliveira; Leônidas Cardoso; Luciano Santana; Luciano Simões; Luiz Braga; Luiz Cabral; Luiz Leal; Luiz Nova; Luiz Pedro Irujo; Luiz Humberto; Marcos Medrado; Mauricio Cotrim; Miguel Abrão; Misael Ferreira; Nobelino Dourado; Osvaldo Souza; Otto Alencar; Paulo Fábio; Paulo Maracajá; Paulo Renato; Pedro Alcântara; Ribeiro Tavares; Raimundo Caires; Raimundo Sobreira; Reinaldo Braga; Roberto Cunha Rubem Carneiro; Sebastião Castro; Sergio Gaudenzi e Vandilson Costa.
Na qualidade de Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte, proponho ao Deputado Estadual Marcelo Nilo, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, antecipar a comemoração festiva dos 25 anos da promulgação da Constituição do Estado da Bahia, face à eleição geral no Brasil em 05 de outubro de 2014.
Os 25 anos das Constituições Federal (1988) e a Estadual (1989), merecem uma Assembléia Constituinte para uma revisão constitucional.
Neste epilogo, parabenizamos os heróis Constituintes que cooperaram e fizeram acontecer à promulgação da Constituição do Estado da Bahia em 05 de outubro de 1989.
ALDERICO ALVES SENA – Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte–1989 – aldericosena@hotmail.com
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Aposentados querem tratamento especial do Governador
Publicado - www.noticialivre.com.br, 05 Dezembro 2014- Alderico Sena
Nesta reforma administrativa do Governo do Estado da Bahia, o MAPI – Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT – Partido, Democrático Trabalhista, solicita do futuro Governador Rui Costa tratamento especial para os aposentados que prestaram e ainda prestam relevantes serviços aos órgãos do Estado, levando em consideração o reconhecimento da grande cooperação para o crescimento do conceito da Bahia conquistada no cenário nacional. O Brasil possui hoje em média 31 (trinta e um) milhões de aposentados que estão na expectativa de terem os seus direitos respeitados, reconhecidos e valorizados por tudo que representaram e ainda representam para este imenso Brasil.
Trinta e um milhões de aposentados, alguns ainda trabalhadores cooperando para o engrandecimento da Nação, tiveram a honra e o privilégio de requerer uma aposentadoria, depois de ter cumprido os deveres para com a Previdência Social Pública, criada pelo idealizador Deputado Federal Eloy Chaves, através do Decreto 4.682 de 1923, mas nada impede de continuarem a contribuir com o crescimento deste imenso e amado Brasil.
Aposentadoria não significa velhice, esses não precisam ficar escondidos, possuem muito ensinamentos e experiências que precisam ser repassadas, principalmente a nossa juventude que muito precisa de orientação e bons ensinamentos profissionais com observância de princípios e valores éticos. Ressaltamos, ainda, que o problema maior nem é o envelhecimento da população no Brasil, mas, sim, o envelhecimento sem saúde e qualidade de vida. A questão social do aposentado não pode continuar sendo secundarizada, nem sendo objeto de políticas tímidas e soluções menores, o aposentado produtivo tem o direito de continuar em atividade e viver com dignidade, amparado na Constituição da Republica Federativa do Brasil Artigo 230. “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida” e no Estatuto do Idoso.
Esclarecemos aos aposentados que um dos fatores de perda de direito e de desrespeito para a categoria é a falta de participação, cooperação e solidariedade da categoria para com as Entidades que lhes representam.
Entidade fraca não representa nada, mas uma entidade forte representa muito, diante aos Três Poderes Constituídos, sociedade e família Escreveu Rui Barbosa: “O CIDADÃO QUE NÃO CONHECE OS SEUS DIREITOS, NÃO TEM O DIREITO DE LUTAR POR ELES”.
Envelhecer é um triunfo. “Os jovens todos tem dentro de si o velho de amanhã”
“NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!”.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Vice Presidente do PDT de Salvador, Presidente Estadual e Vice Presidente Nacional do MAPI - Movimento do Aposentado, Pensionista e Idoso do PDT- Partido Democrático Trabalhista, criado pelos líderes políticos Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, dentre outros líderes.
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CARÁTER NÃO TEM PREÇO
Publicado: 25 Março 2014 Alderico Sena
Os duzentos milhões de brasileiros só podem ter esperança de construir um Brasil melhor, se cada cidadão mudar o seu comportamento e atitude para com o próximo e com o seu País. Todo e qualquer cidadão poderá mudar o que quiser, visando oferecer melhores condições de vida as futuras gerações, levando em consideração que quem cria e descria qualquer coisa é o ser humano. Tudo na vida se inicia em casa e também na escola. Será que pais estão fazendo o dever de casa com os seus filhos, orientando e ensinando a ser cidadão. O melhor é orientar e ensinar a criança desde as primeiras letras a compartilhar e ser solidário e não o de ser consumista, individualista, desonesto e egoísta, raiz de todos os males, inclusive da violência e da corrupção. Deveremos procurar mostrar aos jovens que a natureza é sábia e que ela precisa ser preservada, considerando que é através da natureza que a humanidade se alimenta e trata da saúde. As pessoas precisam aprender em casa a serem racional e não irracional, as atitudes é que têm que mudar. O futuro não é sem esperança, ele só está mal conduzido por alguns membros dos três Poderes Constituídos e também por alguns representantes de sindicatos, associações, condomínios, cooperativas, Universidades, dentre outras instituições coletivas, considerando que a escolha é do associado e do eleitor. O que ocorre com o ser humano dos anos 80 para cá é muita omissão e covardia em vez de participação e organização para defender o direito coletivo e não individual. É uma questão cultural as pessoas só visarem direitos e esquece de cumprirem os seus deveres. Como poderemos ter um povo educado se a qualidade da educação no País é a pior possível. Enquanto professores, pais, alunos e eleitores não se unirem com objetivo comum de exigir dos candidatos a cargos eletivos priorizar em seus programas de governo a EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL e a valorização do professor para a construção de uma sociedade mais humana e solidária não construiremos um Brasil melhor. Quem tem que dar um basta da coisa imoral e ilegal no País, não é governante, é o cidadão com o seu dever e atitude. Escreveu Rui Barbosa: “O cidadão que não conhece o seu direito, não tem o direito de lutar por eles”.Em quem acreditar? Ninguém acredita mais em ninguém, sejam nos poderes constituídos (executivo, legislativo e judiciário), Instituições não governamentais, profissionais liberais, dentre outras classes, considerando que o TER dinheiro fácil passou a prevalecer mais do que o SER CIDADÃO, DIGNIDADE do HOMEM.O que estamos vendo na fisionomia do cidadão é medo e desilusão. O momento é de reflexão e ação para transformar este País, a fim de dá um basta na violência, na corrupção e na impunidade. Se não fizermos as coisas acontecerem, DEUS não cairá do CÉU, para mudar os erros do cidadão, governante, representante de classe, político, síndico, dentre outros e assim tudo continuará se agravando com maior freqüência e toda a humanidade será prejudicada. Então cada um que faça o seu dever de casa para construir um Brasil melhor, em vez de criticar, reclamar de tudo sem ter atitude para contribuir a mudar as coisas ilegal e imoral penalizando a sociedade.Caráter não tem preço para aquelas pessoas que obtiveram princípios e valores morais na família. Infelizmente o eleitor Brasileiro não aprendeu que o VOTO CONSCIENTE É A GRANDE ARMA DO CIDADÃO PARA O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS. No dia em que o brasileiro aprender a votar e exigir propostas de candidatos a cargos eletivos como, educação em tempo integral para a criança, como instrumento transformador de uma sociedade, como defendeu os eternos lideres políticos Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, ai sim os brasileiros poderão ter a esperança de um Brasil melhor para as futuras gerações.Faço um apelo a todo eleitor para não votar em branco e nulo na eleição de outubro, considerando que é através do voto que poderemos contribuir para a sociedade obter serviços públicos de qualidade como educação, saúde, segurança, redução da carga tributária, da corrupção, da impunidade e aprovação da reforma política, principal reforma para dá inicio as mudanças e os Novos Rumos da moralidade do Setor Público no Brasil. O momento é de reflexão e ação de cada eleitor para rever seu conceito, comportamento e atitude da forma de conceder o seu voto, lembrando que nem todos os políticos são iguais.
Alderico Sena - Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas - aldericosena@hotmail.com
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Educação começa na família
Publicado: 06 Outubro 2014 – www.noticialivre.com.br -Alderico Sena
Este artigo tem o fim especifico de tentar cooperar com os pais, uma experiência, que servirá de exemplo para uma reflexão daqueles que estimulam o seu filho a ser vaidoso, consumista, individualista, atitudes inadequadas para a formação de cidadão, raízes geradoras do crescimento da violência. Filho e educação são essências da família, no entanto, deveremos investir na atenção, disciplina, limite, exemplo e o saber respeitar o próximo, bases de uma boa formação e educação de um filho. “O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo- se do agora. Nessa luta, renuncia o presente.
Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sitio, casa de praia, automóvel do ano – tudo isto custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada. Para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só – é preciso dois, três, vender parte das férias, levar serviço para casa. É tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda – afinal, ele, um executivo dinâmico, não pode fraquejar. Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que verdadeiramente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda – naquelas modéstias linhas, quase escondidas, onde se lê relação de dependentes. São os filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.
Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedade e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou os buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir à coroação de sua filha como Rainha da Primavera. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para desocupados. O que mais se ver são filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” – o pai, para um lado, a mãe, para o outro, e família desintegrada, sem amor, sem dialogo, sem convivência. É esta convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento. Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa, e para ver os pais, são quase preciso marcar hora.
Dos 18 anos de casado, passei 15 absorvidos por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa: viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão. Uma vida sempre agitada, tormentosa e apaixonante, na dedicação à profissão que foi, na verdade, mais importante do que minha família. Agora, estou aqui com o resultado de tanto esforço construí o futuro, penosamente e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luís Otávio e Priscila. De que vale o que juntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso com a gente? Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restassem nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossas vidas, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo. Se o dinheiro não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha, que saiu de casa e prostituiu-se, e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele? Eu trocaria – explodindo de felicidade – todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luís Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1966, ano base 1985. “Luís Otávio morreu aos 14 anos e Priscila fugiu um mês antes de completar 15 anos”.
A violência predominante no País tem muito haver com a educação e a formação em casa e na escola. Só poderemos formar cidadão de bons costumes, ensinando a criança desde as primeiras letras a ser cidadão. Defendemos uma reforma geral no ensino e um programa de valorização do professor para educar e formar cidadão. Senhores pais, não há tempo melhor aplicado do que aquele destinado aos filhos e a família. Filhos e educação são essências de uma família. “Se você acha que educação é cara experimente a ignorância” Derek Bok.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Vice- Presidente do PDT de Salvador e Presidente do Movimento dos Aposentados do Partido Democrático Trabalhista -aldericosena@hotmail.com
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ENSINAR A CRIANÇA A SER CIDADÃ
- Publicado: 12 Maio 2014 - Alderico Sena
Qual é o Brasil que queremos deixar para as futuras gerações? É hora de ação e não de omissão!
A inversão de valores nas pessoas é tamanha que chegamos ao ponto de um ter medo do outro. Ninguém confia mais em ninguém. Hoje é a “Lei de Murici” é que prevalece, cada um cuida de si. O ser humano precisa ter mais amor, respeito, ética, honestidade, seriedade, comprometimento, dignidade e tantos outros valores, em especial com a educação. A escola deve voltar a ensinar o que é virtude cívica, considerando que a criança nem sabe o que é virtude cívica. Essa palavra foi extinta do dicionário na família e na escola, inclusive o hábito de cantar o Hino Nacional, antes de iniciar a aula. Só poderemos formar cidadão, ensinando a criança desde as primeiras letras a ser cidadão.
Virtudes Cívicas é saber ser cidadão, na família, na escola, com a natureza e com o Estado no cumprimento dos deveres e obrigações para conquistar objetivos e transformar sonhos em realidade para uma coletividade. Bons exemplos nas atitudes e comportamentos do “Homem” é preciso, o que não vem ocorrendo depois dos anos 90, fatores para o crescimento da corrupção e da violência. É só observar o caráter do homem publico da época, como: Rui Barbosa, Cosme Farias, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Franco Montoro, Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Teotônio Vilela, Nelson Carneiro, Dante de Oliveira, Rômulo Almeida, Jairo Simões Fernando Santana, Luiz Leal, Zezito Pena, Josafha Marinho, homens de valores éticos e morais que tinham zelo e respeito pela coisa pública. O cidadão precisa fazer uma alta avaliação e julgamento das suas atitudes diárias para não repassar os maus costumes às gerações que virão.
É o espírito de civismo que leva o cidadão a resistir a possíveis abusos de autoridades, sonegação de impostos e da justiça. Tal espírito cívico não deve confundir-se com o espírito de anarquia, nem com o espírito de revolta ou de partidarismo extremado. O espírito de civismo pode conduzir, e frequentemente, de fato, conduz à escolha de um partido político, como meio de ação eficaz. Importa, no entanto, evitar o partidarismo exacerbado, ou seja, os estreitos limites intelectuais que levam os homens de um partido a combater sistematicamente os homens e as ideias de outra agremiação partidária. O espírito de civismo condena o ódio do adversário, o desejo de eliminá-lo por qualquer meio a todo custo; condena também a demagogia, a mentira, as promessas impossíveis de serem cumpridas, e toda e qualquer forma de propaganda desonesta que se possa desenvolver com o escopo de alcançar o poder. Justamente, é o capital e o poder que tem levado as pessoas descumprirem os seus deveres cívicos para com a Nação, País- Brasil.
Civismo é o complexo de ideias, de sentimentos, de atos e de virtudes que convêm ao bom cidadão, elemento consciente e ativo dentro do Estado. Entre as virtudes cívicas, algumas são comuns a todos os cidadãos, tais como: Interesse pelas coisas da Pátria; zelo pelo bem comum; amor ao trabalho; obediência às Leis e para a juventude, o trabalho, fundamental é o estudo-conhecimento. Dos governantes – Isenção de animo; Espírito de desprendimento e Espírito de Empreendimento; dos políticos – Dedicação; coragem; prudência; senso de justiça.
Considerando à intranquilidade, a insegurança, o medo e a preocupação da violência, corrupção e a impunidade predominante no País, devido a FALTA DE LIDERANÇAS. Solicitamos a cada cidadão que faça uma reflexão de suas atitudes e comportamentos diários, pertinentes aos seus hábitos, a fim de tentarmos resgatar princípios e valores de uma sociedade. Os hábitos são qualidades estáveis que tornam fácil a execução de certos atos. Os hábitos ao contrario dos instintos, não são inatos. Os hábitos simplificam a vida de nossa consciência. Os hábitos aperfeiçoam nossa atividade que se torna mais eficaz, mais rápida e mais precisa e geram em nós um sentimento de confiança. Os hábitos podem ser bons, maus e indiferentes. São justamente as atitudes e comportamentos do Ser Humano para com a natureza, que ela vem se revoltando e pedindo tudo que lhe tiraram de forma irracional e ambiciosa, quero dizer, capital e poder, são fatores que estão acabando com o planeta. Lembrando que, Virtudes Cívicas, é Saber Ser Cidadão.
Por tudo que relatei, reescrevo as palavras de um poeta anônimo que soube muito bem expressar o verdadeiro conceito de ética: “Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão palavras; Vigie suas palavras, porque elas se tornarão seus atos; Vigie seus atos, porque eles se tornarão seus hábitos; Vigie seus hábitos, porque eles se tornarão seu caráter; Vigie seu caráter, porque ele será o seu destino". Só poderemos formar bom cidadão, ensinando a criança desde as primeiras letras a ser cidadão.
Alderico Sena – Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas – ALDERICOSENA@HOTMAIL.COM
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Falta Liderança no Brasil
- Publicado: 05 Maio 2014 Alderico Sena
A falta de liderança em todo segmento da sociedade, inclusive dentro da família é um dos principais fatores da violência no País. A palavra autoridade não existe mais, já existiu. As pessoas perderam a noção de direitos e deveres, ninguém respeita mais ninguém. “O meu direito termina, quando começa o do próximo”.
O líder político estadista Nelson Mandela, deixou uma lição de exemplos e atitudes de como deve agir um político na defesa da humanidade para a construção de um mundo melhor para todos. “Eu lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Eu cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre”, palavras do nosso líder.
A escassez de líderes no Brasil é comprovada no meio dos segmentos da sociedade organizada e principalmente no meio político com a dificuldade de escolha de nomes para candidatos a cargos eletivos nos Estados da Federação. Só para relembrar a sociedade o time de lideres, cabeças pensantes, candidatos a Presidente em 1989: Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, Mario Covas, Lula, Fernando Collor, Aureliano Chaves, Afif Domingos, dentre outros, onde o eleitor não foi bem sucedido na escolha para os novos rumos do Brasil.
O jovem estudante nos anos 60 a 80, tinha nos Grêmios e Diretórios como instrumento de reflexão e idealismo para defender os interesses coletivos. A omissão e a não participação da juventude na política é um grave erro para assegurar um Brasil melhor para as próximas gerações, considerando que toda e qualquer decisão é política.
O nascimento de líderes políticos no Brasil foi dificultado pelo regime militar, quando nos anos 80 se procedeu a reforma do ensino. Uma das estratégias da reforma foi a de impedir reuniões, encontros e concentrações de estudantes para discussão das questões econômica, social, política e cultural, e assim evitou-se o surgimento de novas lideranças, seja de direita, esquerda e de centro. Essa medida foi um TIRO NO PÉ para a morte de diretório e de grêmio nos estabelecimentos de ensino com o objetivo especifico de evitar o surgimento de novos líderes políticos no País.
Outros fatores que impediram o surgimento de novos líderes políticos, foi a falta de politização da sociedade, o Sistema Eleitoral arcaico e ultrapassado e a não aprovação da reforma política com financiamento público de campanha. Na Bahia uma das últimas lideranças política que orgulhava os baianos e que só deixou bons exemplos e saudades, se chamava Paulo Jackson, Deputado Estadual,vítima fatal de acidente no ano de 2000. Na época o líder da situação na Bahia, era o Governador Antonio Carlos Magalhães, que o admirava e respeitava pela sua autenticidade, ética, liderança, isenção, caráter e imparcialidade.
O desinteresse da sociedade pela política foi provocado também pela mudança na forma de se conduzir as gestões de alguns Partidos Políticos que nem convenções são mais realizadas, de acordo o que estabelece o ESTATUTO SOCIAL, o que sem sombra de dúvida, causou o afastamento de militâncias, aposentados, estudantes e filiados, em especial o jovem na participação efetiva em Partido Político, um dos fatores para o crescimento de votos nulos e em brancos, o que não é bom para a sociedade e nem para o Brasil.
Recordar é preciso, transcrevemos algumas palavras do ex-presidente Itamar Franco na sua entrevista na Revista ÉPOCA de 11 de abril de 2011, onde ele respondeu ao Repórter: “Os Senadores votam sem saber”. O que mudou no Senado desde seu último mandato como senador há mais de 20 anos?. Itamar Franco – respondeu: “Eu vou diminuir os adjetivos, senão eles me expulsam (risos). Quando eu cheguei aqui em 1974, bem moço, o senador Franco Motoro, senador paulista dizia: “Quem for para o plenário, quem for para as comissões tem de estudar”. Então, a gente tinha de estudar a matéria que estava na ordem do dia. Hoje, ninguém estuda”. É uma pena que os bons políticos da geração 60 a 80, estão levando consigo o legado da experiência e do dever cumprido pela conquista da democracia, direito ao voto, eleição direta, ficando apenas sem aprovação a Reforma Política que, pela sua importância básica, deveria ser a primeira das reformas, porque é na área do governo que se decidem os destinos do país e as condições de vida da população.
Considerando que as pessoas não são iguais, o eleitor precisa acabar com esta história de generalizar que todos os políticos são iguais, lembrando que a responsabilidade de escolha do caráter do político, a opção é do eleitor, desde a promulgação da Constituição de 1988.
Devido a falta de lideranças no Brasil, o brasileiro está convivendo cada dia mais com a violência, a corrupção, a impunidade e o medo, predominante no País, por esta razão é necessário uma REFORMA MORAL, CULTURAL E ESTRUTURAL na consciência da cidadania, principalmente na consciência dos Membros dos Três Poderes Constituídos, antes do governo proceder qualquer reforma de que o Brasil necessita.
Encerro este artigo com a frase do Filme GETULIO “EU DEFENDO O ESTADO E ELES DEFENDEM OS SEUS INTERESSES”. ELEITOR O MOMENTO É DE REFLEXÃO E AÇÃO. CPI DO ELEITOR É O VOTO CONSCIENTE.
ALDERICO SENA, Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas – Salvador – Bahia - ALDERICOSENA@HOTMAIL.COM
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FAMÍLIA É A ESSÊNCIA E EDUCAÇÃO É A BASE
Publicado em Terça, 03 Setembro 2013 18:09 - Alderico Sena
Senhores pais, este artigo tem o fim especifico de levar ao conhecimento de todos os pais, uma experiência não agradável, que servirá de exemplo para uma reflexão dos pais que visam o TER e não.o SER, deixando de lado a essência mais primordial do Mundo: Família, filho e educação. Deveremos investir no presente, visando o bem estar futuro da família e dos filhos, isto sim é que é, o maior e melhor investimento que poderemos sonhar e realizar.
“O pai moderno, muitas vezes perplexo e angustiado, passa a vida inteira correndo como um louco em busca do futuro e esquecendo-se do agora”. Nessa luta, renuncia o presente. Com prazer e orgulho, a cada ano, preenche sua declaração de bens para o Imposto de Renda. Cada nova linha acrescida foi produto de muito trabalho. Lotes, casas, apartamentos, sitio, casa de praia, automóvel do ano – tudo isto custou dias, semanas, meses de luta. Mas ele está sedimentando o futuro de sua família. Se partir de repente, já cumpriu sua missão e não vai deixá-la desamparada.
Para ir escrevendo cada vez mais linhas na sua relação de bens, ele não se contenta com um emprego só – é preciso dois, três, vender parte das férias, levar serviço para casa. É tal de viajar, almoçar fora, fazer reuniões, preencher a agenda – afinal, ele, um executivo dinâmico, não pode fraquejar.
Esse homem se esquece de que a verdadeira declaração de bens, o valor que verdadeiramente conta, está em outra página do formulário do Imposto de Renda – naquelas modéstias linhas, quase escondidas, onde se lê relação de dependentes. São os filhos que colocou no mundo, a quem deve dedicar o melhor do seu tempo.
Os filhos, novos demais, não estão interessados em propriedade e no aumento da renda. Eles só querem um pai para conviver, dialogar, brincar. Os anos passam, os meninos crescem, e o pai nem percebe, porque se entregou de tal forma à construção do futuro, que não participou de suas pequenas alegrias, não os levou ou os buscou no colégio, nunca foi a uma festa infantil, não teve tempo para assistir à coroação de sua filha como Rainha da Primavera. Um executivo não deve desviar sua atenção para essas bobagens. São coisas para desocupados.
Há filhos órfãos de pais vivos, porque estão “entregues” – o pai, para um lado, a mãe, para o outro, e família desintegrada, sem amor, sem dialogo, sem convivência. É esta convivência que solidifica a fraternidade entre irmãos, abre caminho no coração, elimina problemas e resolve as coisas na base do entendimento. Há irmãos crescendo como verdadeiros estranhos, que só se encontram de passagem em casa, E para ver os pais, são quase preciso marcar hora.
Dos 18 anos de casado, passei 15 absorvidos por muitas tarefas, envolvido em várias ocupações e totalmente entregue a um objetivo único e prioritário construir o futuro para três filhos e minha mulher. Isso me custou longos afastamentos de casa: viagens, estágios, cursos, plantões no jornal, madrugadas no estúdio da televisão. Uma vida
Sempre agitada, tormentosa e apaixonante, na dedicação à profissão que foi, na verdade, mais importante do que minha família.
Agora, estou aqui com o resultado de tanto esforço construí o futuro, penosamente e não sei o que fazer com ele, depois da perda de Luís Otávio e Priscila.
De que vale o que juntei, se esses filhos não estão mais aqui para aproveitar isso com a gente? Se o resultado de 30 anos de trabalho fosse consumido agora por um incêndio e, desses bens todos, não restassem nada mais do que cinzas, isso não teria a menor importância, não ia provocar o menor abalo em nossas vidas, porque a escala de valores mudou e o dinheiro passou a ter peso mínimo e relativo em tudo.
Se o dinheiro não foi capaz de evitar a fuga de minha filhinha, que saiu de casa e prostituiu-se, e dela não tenho mais notícias, para que serve? Para que ser escravo dele?
Eu trocaria – explodindo de felicidade – todas as linhas da declaração de bens por duas únicas que tive de retirar da relação de dependentes: os nomes de Luís Otávio e de Priscila. E como doeu retirar essas linhas na declaração de 1966, ano base 1985. “Luis Otávio morreu aos 14 anos e Priscila fugiu um mês antes de completar 15 anos”.
Depois de uma longa trajetória profissional na área de Gestão de Pessoas, vivenciamos e compartilhamos com algumas situações sociais de empregados, vizinhos e amigos no que concerne a questão pessoal, profissional e familiar vivida. A mensagem que tenho a passar neste artigo que NÃO HÁ TEMPO MELHOR APLICADO DO QUE AQUELE DESTINADO AOS FILHOS E A FAMÍLIA COMO UM TODO. FAMÍLIA É A ESSÊNCIA E EDUCAÇÃO É A BASE.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas – www.aldericosena.com
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Quem não fez Rolezinho?
Publicado em Segunda, 10 Fevereiro 2014
Alderico Sena
Quem não fez um Rolezinho, quando jovem? Nos anos 60 a 80 era a fase do “hippie e da playboyzada”, “tempo bom, não voltam mais, saudades é dos tempos atrás”, cantava o Humorista Lilico. Alguns jovens hoje não têm nem dialogo com país e nem espaço para lazer. A sociedade é hipócrita e é cruel com ela mesma. Todos esquecem que foram jovens. A sociedade precisa entender, apoiar e ouvir os jovens, porque eles só querem revitalizar sua identidade e reconquistar o espaço que lhes foi tirado, devido aos altos investimentos imobiliários na Cidade. O jovem, basicamente da periferia, não têm espaço e incentivo de políticas publica para curtir, namorar, praticar um esporte amador como: dança, judô, karatê, capoeira, vôlei, basquete, futebol de salão e o de assistir um filme, futebol em estádio e até ensaio de bloco, tudo é pago. Cadê a reposição da piscina olímpica e do Ginásio Balbininho na Fonte Nova, quadra e campo de esporte nos estabelecimentos de ensino nos finais de semana. “Cabeça vazia pé de folia”. A idéia dos rolezinhos não é o de fazer baderna protestar e nem o de querer invadir os “shoppings dos magnatas”. Os rolezinhos também não querem amedrontar e nem desrespeitar a sociedade, a segurança e a polícia, eles querem sim é espaço para passear, freqüentar ambientes para paquerar, curtir e viver com felicidade, enfim exercer o direito de ir e vir. A criança hoje não tem nem área para brincar e interagir socialmente com outras crianças. Resumindo a criança e o jovem na atualidade não tem direito a nada, alguns nem mesmo uma palavra com os pais, esta é a pura realidade.
Chamo atenção também que resgatar a família, a educação e o Brasil, é um dever cívico de todo cidadão, é também refletir o passado, procurar viver melhor o presente pensando no futuro. É possível fazermos com consciência de que as gerações de hoje não devem esquecer-se de lembrar que a história de uma cidadania é sempre uma lição para as gerações vindouras. A educação está deseducada em casa e na escola, enfim em todos os meios sociais. Civismo é a virtude que leva o ser humano a participar da comunidade, que faz dele um bom cidadão.
Nos anos 60 a 80, existia a disciplina OSPB - Organização Social e Política Brasileira, onde as crianças eram educadas e orientadas para serem cidadãos de bons costumes, acima de tudo, respeitarem a Pátria, os pais, os mais velhos, enfim todos os cidadãos. Hoje, é vergonhoso como o desrespeito já começa em casa e se reflete na escola. As crianças não respeitam os professores, mas não é só por culpa deles, também por culpa de muitos pais e governantes que não colocam a questão da educação como prioridade, afinal educação é à base do desenvolvimento humano de um País.
Muitos pais esquecem que seus filhos não estão interessados em relação de bens patrimoniais e em contas bancárias gordas, o que querem é um amigo para conversar, assistir um filme, um jogo, curtir um restaurante, enfim ser um irmão de fé e camarada. “Todo homem, cada homem, é responsável pelo destino da humanidade, por suas ações ou omissões”.
Hoje, o que mais se vê são filhos órfãos de pais vivos. É mãe para um lado e o pai para o outro, a criança desamparada sem amor, sem diálogo, sem carinho, psicologicamente arrasada e desorientada. Existem famílias que irmãos crescem como verdadeiros inimigos e que se encontram por acaso em suas próprias casas. Quando querem falar com os pais, esses se encontram ocupados, enquanto o filho pode estar usando droga, praticando vandalismo, convivendo ou mesmo sendo catequizado por grupos maléficos. Como o que ocorreu com um jovem: “DRAMA SOCIAL, Jovem que foi preso por roubar livros e solto comove baianos” publicado no Jornal Tribuna da Bahia, edição de 8 e 9 fevereiro. Foi roubo? Ou não existem Bibliotecas nos bairros para o acesso dos jovens a LEITURA?
Senhores pais e governantes, a juventude encontra-se desestimulada e alheia. Muitas vezes, por desencanto ou por ser órfão de pai e mãe vivos, vai buscar no tóxico e na vadiagem, a solução para suas carências que, certamente não existiriam se houvesse mais carinho, amor, harmonia e paz nas famílias.
Face à realidade da exclusão social com o jovem da periferia, propomos ao Governador Jaques Wagner e ao Prefeito ACM Neto, desenvolver política publica com a capacitação e promoção social, aplicando a filosofia cooperativa, Artigo 174 $ 2º C.F, visando proporcionar ao jovem organização, participação e escolha do líder para intermediar com o governo os seus direitos e deveres com disciplina, limite e responsabilidade. Vamos dialogar com o jovem? Querer é Poder! A Educação é a ferramenta básica de transformação e socialização do ser humano.
“A dignidade do homem reside na família (Papa João Paulo II)”.
Alderico Sena - Especialista em Gestão de Pessoas –aldericosena@hotmail.com
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Que falta faz a disciplina OSPB no ensino
Publicado: 08 Junho 2014 - Alderico Sena
Quando as pessoas entenderem que a ambição pelo poder e pelo dinheiro fácil, geram corrupção, violência e a infelicidade da cidadania, talvez a sociedade possa entender o que Ruy Barbosa quis dizer, que o “homem iria ter vergonha de ser honesto”. A sociedade vem sendo cruel com ela mesma.
Diante da crise moral que vem ocorrendo no Brasil é muito importante para que os eleitores procedam a uma reflexão e nas próximas eleições mudem a forma comportamental de votar nos candidatos que se propõem a disputar cargos eletivos. O enriquecimento de poucos em detrimento de muitos cidadãos é um dos fatores para o impedimento do crescimento do País. São muitos com pouco e poucos com muitos recursos.
Temos ouvido de pessoas esclarecidas que “Se já não votava mais em político nenhum, agora é que eu não voto mesmo, depois de tantos escândalos; todos os políticos são iguais”. Afirmo que nem todos os políticos são iguais, o que é preciso é saber separar o “JOIO DO TRIGO” e votar no caráter do “homem”, conhecendo a sua história, ideais, e não no Ter do candidato. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio, da escola, do plano de saúde, enfim tudo dependem das decisões políticas. Este desinteresse político do eleitor só beneficia os maus políticos e prejudica uma sociedade como todo. Nas eleições passadas foram 30% de abstenções, erro gravíssimo do eleitor, esta atitude do eleitor omisso e revoltado é que tem contribuído para a reeleição dos péssimos políticos que só legislam em causa própria e de grupos, sacrificando assim a sociedade nas questões econômicas, sociais e culturais, este é o motivo da má qualidade de representação política no Brasil.
Quando o cidadão não participa das ações nacionais com idealismo e no exercício de cidadão, acreditando que pode cuidar exclusivamente de seu interesse particular e que nada tem a ver com isso, está revelando uma falta do exercício de cidadania, esquecendo que o início de política começa em casa e na escola. Que falta faz os bons exemplos nas famílias e a disciplina OSPB - Organização Social e Política Brasileira no ensino. Cidadão tenha orgulho de ser brasileiro praticando seus deveres cívicos em prol do povo, pelo povo e pelo Brasil, com o objetivo de que as gerações que virão possam encontrar um Brasil melhor.
Uma das principais bandeiras que os eleitores devem exigir dos candidatos a presidente e a governador, bem como dos candidatos a deputados e senadores, a partir da eleição de outubro, é um maior investimento em educação em tempo integral, bandeira de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Assim poderemos construir um Brasil melhor para as futuras gerações, inclusive com boa qualidade de políticas publica nas áreas de educação, saúde e segurança. Lembrando que: “O cidadão que não conhece os seus direitos, não tem o direito de lutar por eles”. No entanto o cidadão precisa aprender a cumprir seus deveres para ter moral de exigir seus direitos.
O voto consciente é a única arma que o eleitor tem para aplicar e mudar as coisas erradas no País, considerando que a CPI DO ELEITOR É O VOTO.
Este é o momento para o eleitor brasileiro refletir e dizer a ele mesmo, qual a transformação do perfil dos políticos que desejam no Executivo, Congresso Nacional e nas Casas Legislativas dos Estados para os NOVOS RUMOS do Brasil. Deveremos exigir também como prioridade um Plebiscito para Revisão Constitucional, bem como a reforma política com financiamento público de campanha, com eleição única, voto facultativo e distrital, lista aberta e distribuição quantitativa de valores para todos os candidatos dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade e da moralidade.
Neste epilogo, proponho a cada eleitor brasileiro que proceda a um julgamento das suas atitudes e comportamentos quanto à sua contribuição para o crescimento do Brasil, através do voto consciente. Eleitor, você sabia que todas as ações dependem tão somente do perfil dos políticos que escolhemos e votamos? Vamos votar no Ser e não no Ter do político, lembrando que nem todos os políticos são iguais. O momento é de reflexão e ação. Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você. Pergunte a você mesmo: o que eu posso fazer pelo Brasil? “Ninguém é tão forte eleitor, quanto todos nós juntos". Em outubro de 2014, pare, pense e vote consciente, para os Novos Rumos do Brasil. Querer é Poder!
Alderico Sena – Bacharel Teologia, Sociedade e Política, Pós- em Gestão de Pessoas. Aldericosena@hotmail.com
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O Futuro do Brasil começa pela educação
Alderico Sena- Publicado dia 30 de Agosto de 2014
O futuro do Brasil começa pela educação e por uma Reforma Política Já. Só podemos formar cidadão ensinando a criança desde as primeiras letras a ser cidadão. Povo educado País desenvolvido. “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Paulo Freire.
Investir em educação é o caminho que permitirá a construção de um Brasil mais justo, mais solidário e democrático. A educação resgata a autoestima e a dignidade da cidadania. Não podemos nos considerar cidadão se não participamos e ficamos distantes ou omissos às questões sociais, econômicas, culturais e políticas que penalizam a sociedade. Não devemos apenas criticar, temos mais é que participar, discutir, combater e defender, visando à construção de um Brasil melhor para todos. A educação é a única ferramenta para ensinar, aprender e aplicar na pessoa humana o saber respeitar ao seu semelhante. O eleitor de mãos dadas e consciência política poderá sim ajudar a construir um Brasil melhor, exigindo dos futuros governantes e políticos educação em tempo integral na escola e uma Reforma Política séria para que tenhamos um povo, educado, solidário, respeitoso e consciente de seus deveres cívicos para com a sociedade e o País. Povo educado faz a diferença.
A educação é a ferramenta adequada para a mudança comportamental e de atitude no SER humano. Sem priorizar a educação, a tendência é crescer cada vez mais a violência, o medo e a desestruturação familiar. Toda e qualquer mudança para os NOVOS RUMOS DO BRASIL começa pela educação e pela reforma política.
Não adianta o povo criticar políticos, governantes, poderes, instituições e pessoas, se cada cidadão não reavaliar sua atitude, especialmente associados de entidade de classes (Sindicato, Associação Cooperativa, Condomínio, etc.). Quando o governo e o cidadão entenderem que todo e qualquer processo na vida do ser humano e no desenvolvimento de um município, estado e País, só será possível quando houver investimento em educação, como exemplo do Japão, Coréia do Sul, Alemanha, dentre outros Países, assim o Brasil alcançará o desenvolvimento de um País desenvolvido. Educação é um investimento com retorno garantido para toda vida.
A sociedade precisa saber separar o “JOIO DO TRIGO” e também entender que em qualquer ambiente social existem pessoas honestas e desonestas. O momento é de reflexão e ação. Vamos aprender a votar no SER e não no TER dos candidatos.
Omitir voto nas eleições é covardia, política começa em casa e na escola. Nas eleições de 2010, 30% de eleitores deixaram de utilizar o único instrumento e votaram em branco ou nulo, erro gravíssimo. A omissão do eleitor é que tem contribuído para a péssima qualidade do quadro político brasileiro. Quem vem reelegendo José Sarney, há 50 anos, Fernando Collor, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Paulo Maluf, José Arruda, dentre outros, foi o eleitor consciente ou foi o eleitor omisso que contribuiu com o seu voto em branco ou nulo? Que falta faz os bons exemplos nas famílias, professores, mídia e a disciplina OSPB – Organização Social e Política Brasileira no ensino.
Aconselhamos aos 71% de jovens entre 16 e 17 anos que declararam a um Jornal local, edição de 30 de Junho de 2014: “que não irão às urnas em outubro” que pensem melhor, visando o amanhã de seus filhos e um futuro melhor para do Brasil. No ano de 2015 é a vez da juventude deflagrar uma campanha pelo Plebiscito Popular na defesa da Reforma Política, considerando que alguns Partidos Políticos com maior poder de força no Congresso Nacional não tem interesse pela aprovação da Reforma Política.
O futuro do Brasil começa pela educação e por uma Reforma Política já de respeito, com financiamento público de campanha para o nascimento de novos líderes políticos, moralização do Setor público, que todo cidadão tenha igualdade de direito e dever para defender e proteger interesses da PÁTRIA, AMADA BRASIL e não interesse escuso de Pessoas Jurídicas que financiam campanhas para utilizarem a coisa pública como negócio, com este cenário com certeza o Brasil encontrará NOVOS RUMOS. O momento é de reflexão e consciência política do eleitor.
Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo Brasil. É hora de ação e não de omissão! “O cidadão que não conhece os seus direitos, não tem o direito de lutar por eles”. Ruy Barbosa. A CPI DO ELEITOR É O VOTO CONSCIENTE. QUERER É PODER!
ALDERICO SENA – aldericosena@hotmail.com – ESPECIALISTA EM GESTÃO DE PESSOAS, VICE-PRESIDENTE DO PDT DE SALVADOR E PRESIDENTE DO MOVIMENTO DO APOSENTADO, PENSIONISTA E IDOSO PDT/BAHIA
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Aposentados querem tratamento especial do Governador
Publicado - www.noticialivre.com.br, 05 Dezembro 2014
Alderico Sena
Nesta reforma administrativa do Governo do Estado da Bahia, o MAPI – Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT – Partido, Democrático Trabalhista, solicita do futuro Governador Rui Costa tratamento especial para os aposentados que prestaram e ainda prestam relevantes serviços aos órgãos do Estado, levando em consideração o reconhecimento da grande cooperação para o crescimento do conceito da Bahia conquistada no cenário nacional. O Brasil possui hoje em média 31 (trinta e um) milhões de aposentados que estão na expectativa de terem os seus direitos respeitados, reconhecidos e valorizados por tudo que representaram e ainda representam para este imenso Brasil.
Trinta e um milhões de aposentados, alguns ainda trabalhadores cooperando para o engrandecimento da Nação, tiveram a honra e o privilégio de requerer uma aposentadoria, depois de ter cumprido os deveres para com a Previdência Social Pública, criada pelo idealizador Deputado Federal Eloy Chaves, através do Decreto 4.682 de 1923, mas nada impede de continuarem a contribuir com o crescimento deste imenso e amado Brasil.
Aposentadoria não significa velhice, esses não precisam ficar escondidos, possuem muito ensinamentos e experiências que precisam ser repassadas, principalmente a nossa juventude que muito precisa de orientação e bons ensinamentos profissionais com observância de princípios e valores éticos. Ressaltamos, ainda, que o problema maior nem é o envelhecimento da população no Brasil, mas, sim, o envelhecimento sem saúde e qualidade de vida. A questão social do aposentado não pode continuar sendo secundarizada, nem sendo objeto de políticas tímidas e soluções menores, o aposentado produtivo tem o direito de continuar em atividade e viver com dignidade, amparado na Constituição da Republica Federativa do Brasil Artigo 230. “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida” e no Estatuto do Idoso.
Esclarecemos aos aposentados que um dos fatores de perda de direito e de desrespeito para a categoria é a falta de participação, cooperação e solidariedade da categoria para com as Entidades que lhes representam.
Entidade fraca não representa nada, mas uma entidade forte representa muito, diante aos Três Poderes Constituídos, sociedade e família Escreveu Rui Barbosa: “O CIDADÃO QUE NÃO CONHECE OS SEUS DIREITOS, NÃO TEM O DIREITO DE LUTAR POR ELES”.
Envelhecer é um triunfo. “Os jovens todos tem dentro de si o velho de amanhã”
“NINGUÉM É TÃO FORTE QUANTO TODOS NÓS JUNTOS!”.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Vice Presidente do PDT de Salvador, Presidente Estadual e Vice Presidente Nacional do MAPI - Movimento do Aposentado, Pensionista e Idoso do PDT- Partido Democrático Trabalhista, criado pelos líderes políticos Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, dentre outros líderes.
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Sociedade é cruel com ela mesma
“Agente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem” Oscar Niemeyer. Grande perda política para o Brasil.
O eleitorado se ausentou do processo político e das questões nacionais, erro gravíssimo e imperdoável. Os altos índices de abstenção, somados aos votos brancos e nulos registrados na eleição de outubro, demonstra como a sociedade é cruel com ela mesma. A falta de consciência política do eleitor após os anos 80 é tamanha que se verifica que a atitude comportamental do eleitor só fez contribuir para o crescimento da corrupção, violência e da impunidade praticada no Brasil, considerando que toda e qualquer decisão depende da política. As falências da educação pública de qualidade, grêmio e diretório estudantil vetaram a formação de nova liderança estudantil e de classe donde nasciam os bons políticos.
A partir dos anos 80 o eleitor perdeu a confiança na política e nos Poderes constituídos (executivo legislativo e judiciário). Foi aí que a elite passou a dominar a educação que ficou deseducada, a saúde ficou doente e a segurança ficou insegura, devido à covardia, a omissão e a falta do exercício de cidadania do eleitor que foi afugentado pelo poder do capital, passando a votar em branco, nulo ou não comparecendo as urnas para efetivamente exercer o seu direito de cidadão, como único instrumento para a democracia e o desenvolvimento de um País.
Para mudar este caos social e político que atravessa o País, só vejo uma alternativa, é a sociedade ir para RUA GRITAR, O POVO QUER A REFORMA POLÍTICA JÁ com financiamento público de campanha como única forma de mudar o Sistema eleitoral e o de moralizar os três Poderes Constituídos no Brasil.
A sociedade precisa entender e aprender que todo cidadão já é político ao nascer, vejamos: Quando uma criança chora quer o que? Única forma de reivindicar é o choro. Disse BRECHT: “O pior analfabeto, é o analfabeto político, ele não sabe que o feijão, a farinha, o remédio, o transporte, a saúde, a educação, o aluguel, etc.” tudo depende de decisão política.
Uma das coisas que a sociedade precisa exigir dos Poderes Públicos é mudar o critério de escolha do gestor público, observando currículo e história profissional para avaliar o caráter do “homem”. A sociedade é injusta com ela mesma, por que classifica todos os políticos de desonestos. As poucas lideranças políticas honestas ainda existentes foram impedidas de participar do processo político partidário de um Sistema eleitoral arcaico e direcionado.
Aposentados, Pensionistas e a sociedade organizada precisam defender a Reforma Política Já, com o financiamento público de campanha e o voto facultativo, objetivando um novo modelo político e a participação de lideranças de todas as classes sociais no processo político eleitoral, visando coibir a corrupção de políticos desonestos que as suas campanhas são financiadas por grupos econômicos com interesses escusos.
Sociedade existe um PODER maior que o do povo? Juntos somos fortes, separados seremos sempre fracos. É hora de ação e não de omissão. O momento é de reflexão e ação. Vamos passar a votar em 2014 no SER E NÃO NO TER do candidato. Querer é Poder.
Lembramos a sociedade, em especial ao eleitor, que nem todos os políticos são iguais, precisamos separar o “JOIO DO TRIGO”. A consciência política do eleitor é o fator preponderante para a descoberta de bons políticos que estão escondidos por não fazerem parte do sistema eleitoral ou por não ter a oportunidade de candidatar-se. É papel da sociedade participar do processo democrático para o crescimento e desenvolvimento do País.
O povo brasileiro precisa aprender ao menos uma coisa com o povo americano, exercício de cidadania. Leiam o que escreveu em seu livro “A Estratégia de Barack Obama”: “Arregaçar as mangas talvez seja ultrapassado”; “Engajar-se na política pode ser a onda do futuro” e "A impermanência rege o universo os que resistem à mudança resistem à realidade e à vida em si”.
Vamos todos juntos construir um Brasil melhor para as futuras gerações, cuidando e amando a natureza, observando que ela é quem cura e alimenta todos os seres.
Neste epilogo aposentados, pensionistas e idosos, agradecem e parabenizam o Poder Judiciário pela brilhante atuação com destaque, a Juíza Federal Selene Maria Almeida, Eliana Calmon, Rita Tourinho, Joaquim Barbosa, Jorge Hage Sobrinho, dentre outros que estão conduzindo suas atribuições públicas com ética, isenção e imparcialidade para a moralização e a credibilidade dos Três Poderes Constituídos.
Alderico Sena–www.aldericosena.com.br- Especialista em Gestão de Pessoas, Cooperativismo e Convênios, Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte-89, Presidente Estadual e Vice Presidente Nacional do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT e Vice Presidente da Executiva Municipal da Cidade do Salvador do PDT- Partido Democrático Trabalhista
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Como nasceu a Cooperação
- Publicado: 29 Setembro 2014 – www.noticialivre.com.br
Alderico Sena
O Cooperativismo nasceu a pouco mais de um século e meio. Por volta de 1750, surgiu a industrialização na Europa. Com ela, a sistematização do trabalho. Estava criada uma nova organização social. O mundo deixava de ser apenas agrícola e pastoril. Um novo elemento a Fabrica estava sendo introduzido na história da humanidade. A Europa inteira começava a se enfeitar de fábricas. Que maravilhosa invenção aquela, em que o produto final dependia da sinergia do trabalho de cada um. Por isso, trabalhavam dezesseis horas por dia, só descansavam aos domingos, aceitavam as condições insalubres do trabalho e a baixa remuneração. Foi no interior da Inglaterra, mais especificamente nas regiões de Yorkshire e Lancashire, que se fizeram sentir, mais agudamente, os benefícios e os rigores da Revolução Industrial. Foi nesse ambiente que nasceu a “Cooperação”, escrita com hífen, àquela época. A Co-operação foi à resposta de uma pequena e sofrida sociedade ante a opressão do capitalismo nascente. Criou- se um novo estilo de vida que, nascido das opressões sociais geradas pela revolução industrial inglesa do século dezoito, frutificou e é exemplo até os nossos dias. Os primeiros vinte e oito membros da Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale têm a fama universal pela importância da obra que realizaram e pelo progresso maravilhoso da cooperação por eles estabelecida. Por que formar Cooperativas? É comum, nas mais diversas atividades econômicas, as pessoas aderirem a maneiras de agir que possibilitem benefício a todos. Isso se verifica principalmente na produção rural, no consumo, na prestação de serviços, bem como em outros meios que proporcionem o desenvolvimento do ser humano, das famílias e das comunidades onde vivam. A união de pessoas objetivando a melhoria de todo o crescimento de cada um, o alcance de maiores resultados, o aumento e a melhor distribuição de renda, o desenvolvimento da criatividade, a afirmação dos mesmos interesses e das mesmas dificuldades, caracterizam a cooperativa. Uma forma que se pauta em valores morais e educativos, centrada na concepção de cada pessoa como ser livre, soberano e capaz de realizar o desenvolvimento de cada um e da própria comunidade. Como Formar Cooperativas? Para a formação de uma cooperativa, é necessário que as pessoas interessadas estejam conscientes do empreendimento que pretendem. Cada participante deve identificar as formas mais adequadas de funcionamento da cooperativa, das determinações legais e, enfim, de todas as características que garantam a condução das ações, da maneira mais harmoniosa possível. Como Conduzir Uma Cooperativa? Constituída a sociedade cooperativa, os cooperados realizam a Assembléia Geral, de onde emanam as decisões na condução de toda e qualquer ação. É também a Assembléia Geral, com base nas disposições estatutárias (Estatuto Social), que dá suporte aos demais órgãos: Diretória, Conselhos Administração, Fiscal e de Ética Por delegação, devem administrar a sociedade, responsabilizando-se pela formação do capital, conservação do patrimônio, direção dos negócios, administração dos serviços prestados e representação de toda a sociedade para preservação dos mais diversos interesses. Qual a Função do Cooperado? Na função de dono e usuário da sociedade, o cooperado, além de responsável pela execução de todos os atos e conservação dos objetivos estabelecidos, precisa definir claramente como devem ser prestados os serviços que ele se destinam. O cooperado, organizado em comitês, conselhos, núcleos ou comissões, deve contribuir da melhor da melhor maneira possível em favor daqueles que receberam a incumbência da administração da empresa, para que todas as decisões sejam corretas e representativas da vontade da maioria. Todos devem agir em condições de decisão para que a cooperativa mantenha os serviços necessários, dentro de um eficiente sistema de controle interno e de comunicação. O que é Cooperar? Deriva etimologicamente da palavra latina “Cooperari”, formada por “cum” (com) e “operari” (trabalhar), e significa agir simultânea ou coletivamente com outros para um mesmo fim, ou seja, trabalhar em comum para o êxito de um mesmo propósito. O que é Cooperação? Método de ação pelo qual indivíduos ou famílias com interesses comuns constituem um empreendimento. Neste, os direitos de todos são iguais e o resultado alcançado é repartido somente entre os integrantes, na proporção da participação societária nas atividades. O que é Cooperativismo? É uma doutrina, um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que considera as cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades sócio-econômicas da humanidade. O que é Cooperado? Cooperado é o produtor rural, o trabalhador urbano, dentre outros profissionais, de qualquer atividade sócio-econômica, que se associa para participar ativamente de uma cooperativa, cumprindo com os seus deveres e observando os seus direitos. O que é Cooperativa? Cooperativa é uma associação de pessoas com interesses comuns, organizada economicamente e de forma democrática, com a participação livre de todos os que têm idênticas necessidades e interesses, com igualdade de deveres e direitos para a execução de quaisquer atividades, operações ou serviços. Valores do Cooperativismo – As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Na tradição dos fundadores, os membros das cooperativas acreditam nos valores éticos da honestidade, transparência, responsabilidade social e preocupação pelo seu semelhante.
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex-Superintendente do SESCOOP-Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo da Bahia e da OCEB – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia
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EDUCAÇÃO ASSOCIATIVA NA ESCOLA
Publicado: 29 Junho 2014 - Alderico Sena
O processo de mudança comportamental da sociedade depende da ação política dos Poderes Executivo e Legislativo na aprovação de um maior investimento na educação do seu povo. Querer é Poder! O exemplo claro é a falta de vontade política para regulamentar e fazer cumprir o que foi escrito e aprovado na Constituição Estadual da Bahia de 1989 – ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – ARTIGO 49º - “Fica criada, a partir do primeiro e segundo graus, matéria sobre educação associativa, visando dotar os alunos e futuros profissionais de conhecimento sobre cooperativismo, cuja implantação deve ser feita no inicio do ano letivo, após a promulgação desta Constituição”. Em 05 de outubro de 2014 fará vinte e cinco anos que a Constituição foi promulgada e até então o governo e nem o legislativo demonstraram interesse de implementar a educação associativa nos estabelecimentos de ensino, em todos os níveis, a fim de estimular a cooperação desde a infância e desenvolver nas crianças e nos jovens o espírito de compartilhar, de cooperar e de exercer a solidariedade para com o próximo. Esta falta de vontade política é um dos instrumentos que têm contribuído muito com o crescimento da violência nos estabelecimentos de ensino, especialmente nas escolas públicas e também nas comunidades.
Cooperativismo, novamente é a saída. A revolução industrial atingiu basicamente a população rural, enquanto que a globalização e a revolução tecnológica impactam uma enorme população urbana, que tem pouquíssimas alternativas favoráveis a sua subsistência. Daí a responsabilidade de todos com o desenvolvimento da educação e da cultura do cooperativismo, na busca de soluções para amenizar os percalços da violência nos grandes centros urbanos.
A apresentação de alternativas é mais do que uma necessidade. É um compromisso que deve ser assumido pelas lideranças cooperativistas, políticas e autoridades, no sentido de dá às futuras gerações opções de oportunidades de forma coordenada e, preferencialmente, compartilhada e solidária.
Ampliar a educação, oferecer oportunidades e meios de praticar a cooperação são caminhos fundamentais no fortalecimento e preparação da juventude para uma nova realidade mundial que se descortina. No entanto, é necessário trabalhar juntos governo e Sistema Cooperativo de forma direcionada, passo a passo, construindo uma estrada segura, sem desvios, para o Brasil em que todos os brasileiros sonham.
Falar de educação supõe-se, previamente, estabelecer alguns parâmetros e alguns conceitos que nos permitirão entender a real capacidade da educação e contribuir para a implementação das respostas aos desafios de uma Nação.
É preciso entender que a educação é um processo de diálogo e de criatividade. Educação é um sistema de comunicação mediante o qual satisfazemos o impulso fundamental do homem: Conhecer a relação das coisas, analisá-las e medi-las.
Necessitamos de uma educação no contexto do Século XXI, que combine com a cultura geral; uma educação para a permanente mudança com flexibilidade; uma educação que forme no homem a conservação do amor por sua nação; uma educação que vise o coletivo e não o individualismo; uma educação que forme o homem, que lhe dê compreensão do seu tempo; lhe permita falar e escrever com qualidade; lhe crie hábitos de solidariedade para que viva em comunidade e seja livre e responsável; que lhe permita entender e aceitar o cidadão e os meios em que vive; uma educação que ensine a aprender, ensine a saber, ensine a enfrentar os prós e os contras da vida com ética e dignidade.
O governo precisa entender e respeitar o que estabelece a Lei Maior (C.F) de um País. Art. 205 (“Educação, direito de todos e dever do Estado e da família”) e permitir a dedução na Declaração de Imposto de Renda, todo e qualquer investimento em educação da criança, seja na área cultural, esporte, cursos (Línguas), dentre outros. afinal educação é a base de tudo. Criança fora da escola é criança de mente vazia com um caminho aberto à delinquência. Educação é à base do cidadão, sem ela não seremos um país civilizado para conquistar a melhoria e a qualidade de vida do povo.
Investir em educação, formação e capacitação é o caminho que permitirá a construção de um Brasil mais justo, mais solidário e democrático.
Educação resgata a dignidade. Não podemos nos considerar cidadãos se estamos distantes ou omissos às questões políticas, econômicas, culturais e sociais que penalizam a sociedade. Não podemos apenas criticar, temos mais é que participar, visando a construção de um Brasil melhor para as gerações que virão. Educação associativa é a única ferramenta para ensinar, aprender e aplicar na pessoa humana a ser educada e solidária para com o seu semelhante.
De mãos dadas, consciência política e educação associativa em tempo integral na escola poderemos dar inicio a construir um Brasil melhor com um povo educado, fraterno, solidário e feliz.
Alderico Sena- Ex-Superintendente da OCEB e do SESCOOP- Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia, Coordenador de Pessoal da Assembléia Estadual Constituinte em 1989 e Especialista em Gestão de Pessoas
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Falta respeito aos direitos dos Idosos
Publicado 28 de Julho de 2014- Noticia Livre
A pessoa idosa cumpriu com o seu dever, só lhe resta viver bem, com dignidade, direito adquirido na Constituição Federal Artigo 230, na Lei 8.842/94 e na Lei 10.741/2003, o que não vem sendo honrado pela família, sociedade, congresso nacional e governo. No Brasil, falta respeito ao direito do Idoso, “Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei”. $ 1º Lei 10.741. É “dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso”.
A questão social do idoso é grave e não pode continuar sendo levada para segundo plano político, considerando que toda e qualquer decisão é política. A pessoa idosa não pode ser condenada, por atos ilícitos praticados contra a Previdência Social.
“A Previdência Social não é de um partido, não é de um governo, é da sociedade, é patrimônio do povo brasileiro.”
Ressaltamos, ainda, que o problema maior nem é o envelhecimento da população no Brasil, mas, sim, o envelhecimento sem saúde e qualidade de vida. Nesse contexto, os velhos retratam a exclusão do saber, do ter e, principalmente, do ser, tendo em vista que muitos não sabem nem mesmo seus direitos, vivendo numa sociedade individualista, em que as pessoas são valorizadas pelo critério do ter, e não pelo do ser. Portanto, é fundamental despertar o “ser” do idoso e construir um projeto para sua vida que lhe confira significado, valorizando a sua capacidade de sonhar, de ter vontade, de desejar, de criar, pois sem projetos não há vida em sentido humano. A educação para cidadania deve incentivar o sujeito a conciliar seus projetos individuais a projetos coletivos, na construção de um significado maior. O tema da velhice ainda é despolitizado, até mesmo nas unidades de ensino é necessário que se busquem caminhos para politizá-lo. A conquista de um novo lugar e significado na sociedade, bem como a marca de uma nova presença do segmento idoso passam pelo exercício pleno da cidadania, exercício de dimensão do ser político do homem. Deve-se ultrapassar a visão de que o idoso precisa de quem lute e fale por ele, somente desta forma poderá ser estabelecida uma relação de respeito efetivo entre o idoso e quem o cerca.
Considerando que o envelhecimento populacional é uma questão social, econômica, política e cultural de responsabilidade do governo, sociedade e da família, defendemos a criação de uma Secretaria especifica de proteção à pessoa idosa no âmbito nacional e estadual com o objetivo de promover, defender, supervisionar, acompanhar e fiscalizar as políticas públicas para a pessoa idosa. O MAPI/PDT/BAHIA, apresentou algumas propostas para o Programa de Valorização do Idoso a Presidenta Dilma Rousseff, através de Oficio Nº 002/2014 MAPI/PDT/BAHIA, enumeradas abaixo, considerando que os aposentados já cumpriram seus deveres cívicos e previdenciários para com o País, neste caso só lhes restam direitos do governo, conforme segue: a) PAC do Idoso – Hospital especifico para o Idoso nos Estados da Federação, acoplado de Farmácia com distribuição de medicamentos; b) Criação de uma Secretaria Nacional de Proteção a Pessoa idosa; c) Extinção do Fator Previdenciário e a reimplantação do PÉ NA COVA para devolução das contribuições previdenciárias recolhidas pelo aposentado quando este deixar o mercado de trabalho; d) Criação do FGA – Fundo de Garantia do Aposentado e) Suspensão (Vetar) a retenção de Imposto de Renda sob o benefício do aposentado, por ser uma bitributação, tendo em vista que trata de benefício e não remuneração, inclusive foi dado entrada pelo MAPI/BA, através do Oficio 001/2014 endereçado ao Presidente da OAB, Dr. Luiz Viana, solicitando estudos para verificação de uma ADIN – AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, contra a retenção de Imposto de Renda; f) Proibir publicidade na mídia de Instituição Financeira que busca estimular a pessoa idosa, solicitar empréstimos, o que tem trazido sérias consequências para a pessoa idosa pelo Brasil e g) Assegurar o reajuste anual de todos os benefícios no mesmo percentual da concessão do salário mínimo. Senhora Presidenta, 28 (vinte e oito) milhões de aposentados, estão na expectativa de terem os seus direitos respeitados, reconhecidos e valorizados por tudo que representaram e ainda representam para o Brasil. Querer é poder! O momento é de reflexão e atitude política. Chamamos a atenção do eleitor que não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político.
Aposentado, “Não é verdade que as pessoas param de buscar seus sonhos porque envelhecem. Elas envelhecem porque param de buscar seus sonhos” Lembramos que a CPI DO ELEITOR É O VOTO CONSCIENTE. “Ninguém é tão forte quanto todos nós juntos!”.
Alderico Sena - Especialista em Gestão de Pessoas, Presidente Estadual e Vice Presidente Nacional do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT- Partido Democrático Trabalhista
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INVERSÃO DE VALORES
Publicado em Terça, 28 Janeiro 2014 16:42
O homem por natureza é um animal político. Todo e qualquer cidadão tem que enfrentar desafios e obstáculos para realizar sonhos e cumprir missões, seja no campo pessoal ou profissional. No entanto para galgar objetivos é necessário princípios e valores como: dignidade, ética, disciplina, responsabilidade, limite e comprometimento com a coisa pública, visando os interesses coletivos e não individuais.
Carecemos de lideranças em todo segmento da sociedade e de representação política de esquerda/direita/centro (situação e oposição) que defendam os Símbolos Nacionais e os interesses coletivos. Carecemos também, de políticos sábios, pensantes e idealistas com propostas concretas para o desenvolvimento dos Municípios, Estados e do Brasil, é só observar o horário político de televisão para observar o despreparo de princípios e valores. O cidadão, em especial o eleitor, precisa entender que toda e qualquer decisão é política. O pior analfabeto, é o analfabeto político, ele não sabe que a farinha, o feijão, o remédio, a gasolina, o transporte, o material escolar, a escola, tudo, enfim depende de decisão política.
Quando tínhamos uma juventude ativa e participativa com Diretórios e Grêmios organizados nos Colégios e nas Universidades, liderados por cabeças pensantes, ali nasciam os verdadeiros políticos idealistas e comprometidos com as causas ideológicas, sociais e do Brasil. Dos anos 90 para cá, idealistas e lideranças de segmentos da sociedade ficaram sem oportunidades de disputar uma eleição em igualdade de condições, passou a prevalecer oTER de recursos e não o SER de princípios e valores. O povo tem responsabilidade na escolha do nível de político, considerando que após a Constituição Federal de 1988, o representante da cidadania, a opção é do eleitor.
As unidades de ensino precisam envolver pais, alunos, professores e a comunidade nas discussões e debates nos aspectos político, econômico e social, para uma melhor visualização e conscientização dos jovens quanto ao processo político e os Símbolos Nacionais.
Por esses motivos, convocamos todos os segmentos da sociedade organizada, em especial, os jovens, artistas, intelectuais, trabalhadores, estudantes, OAB e a ABI para juntos exigirmos a Pró Reforma Política Já, a exemplo do Movimento Direta Já, em 1984, a fim de construir um Brasil melhor para as gerações que virão. Lembramos que as pessoas idosas no passado diziam aos filhos “colhemos o que plantamos” e é o que estamos vivendo, uma inversão de princípios e valores. Homens, livres e de bons costumes precisam retornar a disputar o processo eleitoral, no entanto é preciso a suspensão de todo e qualquer financiamento de pessoa física e jurídica para a moralização e a lisura nas eleições para a participação de todo e qualquer cidadão, sem qualquer distinção de qualquer natureza, afinal todos são iguais perante a lei.
O eleitor deve refletir melhor para não anular o seu voto e não alimentar erros e armadilhas dos que ainda se utilizam da compra de voto do eleitor menos esclarecidos, apesar da atuação do Ministério Público, Controladoria Geral da União, Tribunal Eleitoral e Policia Federal, órgãos que merecem a credibilidade da sociedade pela atuação no combate as fraudes e a corrupção, objetivando a moralização do processo eleitoral no Brasil, no entanto é preciso a participação e a cooperação da sociedade neste combate para varrer os maus políticos.
Se cada cidadão não procurar mudar as atitudes e comportamentos, iniciando em casa, na escola, no trabalho, no transito, dentre outros não são só os governantes e políticos que irão melhorar o desemprego, fome, miséria, carga tributária, benefício de aposentadoria, educação deseducada, saúde doente, segurança insegura e tantas outras políticas publicas, que penaliza a população. O povo deve fazer prevalecer o SER em vez do TER, aplicando a filosofia dos Três Mosqueteiros: “UM POR TODOS, POR UM”, visando construir um Brasil melhor para todos.
Vamos acabar com esta história de que o Brasil não tem mais jeito? A solução quem tem que dá somos nós, cidadãos com consciência política e o exercício de cidadania. Não pergunte o que o governo e o político pode fazer por você. Pergunte o que você pode cooperar com o governo e também com o político sério para combater o corruptor, o corrupto e a impunidade.
O que falta no Brasil são fiscalização das leis e uma justiça eficiente e eficaz, vamos aprender a exercer a nossa cidadania.
Precisamos, pois, sentir orgulho de ser brasileiro e não só em período de Copa do Mundo para alimentar o capitalismo incoerente e perverso. Este exercício tem o nome de PATRIOTISMO, causa que precisamos inserir em nossos corações. Querer é Poder!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Vice Presidente do PDT de Salvador e Presidente do MAPI - Movimento dos Aposentados do Partido Democrático Trabalhista - PDT. ALDERICOSENA@HOTMAIL.COM
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Mestre Professor, Parabéns!
Publicado: 13 Outubro 2014 - Alderico Sena
Só por vocação, para ser professor no Brasil, considerando a inversão de valores e princípios culturais exercidos por pais e alunos na atualidade. Essa é a pergunta que mais se ouve nas conversas de grupos de estudantes e no meio social, tendo em vista vários fatores, em especial a violência, a desestruturação familiar, falta de condições ambientais e de material e o mais grave a falta de políticas pública para a valorização do professor. Alguns professores resistem em continuar, é pela missão e o gostar de ensinar. Podemos relacionar alguns adjetivos de como o professor na atualidade se sente no Brasil: mal remunerado por falta de PCS – Plano de Cargos e Salários digno, medo, decepção, vergonha, desvalorização, desestímulo profissional, desrespeito, agressão, falta de investimento em capacitação e atualização pela instituição de ensino, dentre outras violências. Ser professor entre os anos 60/80 representava orgulho, alegria, felicidade e era acima de tudo tratado com todo respeito pelos alunos, pais e pela comunidade, como mestre, o qual até então era visto pela sociedade como um missionário, um filósofo, uma pessoa especial. Ser professor tempo atrás significava sinônimo de status. Nas conversas entre os estudantes o que mais rolava era: “quando concluir o ginásio vou fazer magistério e depois pedagogia”.
Quem conhece a história do ICEIA e da Escola Parque de ontem. De acordo uma recente pesquisa divulgada na Revista VEJA, em 2010, feita por uma pedagoga com alunos do segundo grau e de faculdades no Rio de Janeiro, sobre quem faria vestibular para magistério e pedagogia, de 1500 alunos entrevistados, apenas 2% responderam que fariam e 98% disseram que não. Com esse resultado, fica comprovado que ser professor no Brasil só está sendo exercida pela velha guarda que estão se aposentando, pelos que têm vocação de ensinar e por aqueles que não têm alternativa profissional e ai vai cumprir uma missão em sala de aula sem os devidos requisitos do saber ensinar, fator primordial da péssima qualidade da educação no Brasil, em especial a pública. Ninguém tem duvida da importância e valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que queiram bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esse profissional continuasse sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho, hoje essas são as verdades da Profissão de Professor. O momento é de reflexão para que todos os pais, alunos e a sociedade, repensem os nossos papéis e nossas atitudes, pois com eles demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o apelo para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade mudará. Educação é à base de tudo. “A educação deve contribuir para o desenvolvimento da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sentido estético, responsabilidade sócia, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo nas diferentes circunstâncias da vida” Educação: um tesouro a descobrir. Eleitor só pode transformar está cultura e resgatar a educação pública de qualidade com a reforma no ensino e na política, considerando que toda e qualquer decisão é política aprovadas em uma Casa Legislativa. Outro fator importantíssimo para resgatar a educação e a valorização do professor no Brasil é a revitalização dos Grêmios e Diretórios acadêmicos dos Colégios/ Faculdades e das Universidades. Grêmios e diretórios para a descoberta de novas lideranças, considerando a carência de lideranças políticas no Brasil. Nesses últimos anos o Brasil perdeu algumas referências e exemplos de políticos éticos, idealistas e de caráter, no entanto novas referências é preciso e tudo depende de qualidade da educação familiar e do ensino como a do passado. Quem substituirá esses valores na política? Vamos continuar assistindo, lendo e vendo noticiários de corrupção, impunidade e de violência sem reagir. Convocamos a sociedade para defender a revitalização da educação pública de qualidade e a valorização do professor com o objetivo de devolver a estes profissionais: carinho, amor e respeito. Só assim poderemos contribuir para melhorar as atitudes e os comportamentos éticos e morais do Ser humano. A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade social, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo nas diferentes circunstâncias da vida. 15 de Outubro dia de agradecimento pelas sábias lições. Brasileiros carinhosamente agradecem aos Mestres Professores, Parabéns!
Alderico Sena - Especialista em Gestão de Pessoas, Presidente do Movimento do Aposentado, Pensionista e Idoso do PDT - Partido, Democrático Trabalhista – aldericosena@hotmail.com
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O aposentado quer respeito dos seus direitos
Publicado: 11 Setembro 2014 – Alderico Sena
O político brasileiro e a sociedade precisam respeitar os direitos do aposentado, considerando que o aposentado já cumpriu os seus deveres para com a Previdência Social e só lhe resta direitos. Por este motivo, propomos e solicitamos aos futuros governantes e parlamentares deste País, apoiarem a criação de um Programa de Valorização do Idoso, considerando que “A família, a sociedade e o Estado, têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida”. O Brasil será o 5º País em população idosa no ano de 2020 e até então o governo e o Congresso Nacional, ainda não desenvolveram um estudo sobre a questão que vise um programa de proteção e defesa da categoria.
Apresentamos algumas propostas para análise e estudo dos futuros governantes e parlamentares, com base no Artigo 230 da Constituição da República Federativa do Brasil que ampara a dignidade da pessoa idosa. Só como alerta aposentados condicionam o seu voto aos candidatos que assumirem o compromisso em defender as seguintes propostas: a) Assegurar o reajuste de todos os benefícios no mesmo percentual da concessão do salário mínimo; b) PAC do Idoso – Hospital especifico para o Idoso nos Estados da Federação, acoplada de Farmácia com distribuição de medicamentos; c) Criação de uma Secretaria Nacional e Estadual de Proteção e Defesa a Pessoa Idosa; d) Extinção do Fator Previdenciário e a reimplantação do “PÉ NA COVA” para devolução das contribuições previdenciárias recolhidas pelo aposentado quando este deixar o mercado de trabalho; e) Suspensão da retenção de Imposto de Renda sob o benefício do aposentado, por ser uma bitributação, tendo em vista que trata de benefício e não remuneração.
O Brasil possui em média 500 mil aposentados ainda no mercado de trabalho para atender a sua subsistência, considerando o irrisório beneficio que é pago pela Previdência Social, onde esses poderiam estar usufruindo o curto tempo de vida que ainda lhe resta e também abrindo portas no mercado de trabalho para os jovens, lógico tudo isto se a Previdência lhe concedesse uma aposentadoria digna pelos relevantes serviços prestados ao Brasil.
A proposta insana do Fator Previdenciário criada pela Lei 9.876/99 taxou e reduziu de forma criminosa o benefício do aposentado. Contra o fator, o aposentado que se encontra no mercado de trabalho busca na justiça se ‘desaposentar’ e pedir novo benefício. Mas a morosidade do STF-Supremo Tribunal Federal dificulta este julgamento sobre o direito da ‘desaposentação', pois ele continua contribuindo normalmente para o INSS.
Quando o Deputado Federal, Eloy Chaves propôs a criação da Caixa Popular de Previdência por classe trabalhadora, regulamentada pelo Decreto 4.682/23 foi com o objetivo de o trabalhador contribuir para o Instituto de origem e posteriormente receber de volta o benefício de aposentadoria, após cumprir a carência. Agora por que a Justiça está criando dificuldades para decidir pela aprovação da devolução das contribuições daqueles 500 mil aposentados que estão ainda no mercado de trabalho?
Senhores Magistrados, respeitem e considere o que esta escrita na Constituição Federal – artigo 201 $ 2º - “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preserva-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei”.
O aposentado não é o responsável pelos desmandos praticados contra a Previdência Social. O aposentado está sendo condenado por um crime que não cometeu. A sociedade precisa saber a verdade, que a Previdência Social não é uma pasta deficitária, basta consultar o ex-ministro da Previdência Social, Waldir Pires e o Secretário Geral Sergio Gaudenzi como zeraram as contas da Previdência Social na época de suas gestões.
Os Governantes e Políticos brasileiros precisam conhecer países que valorizam os direitos da pessoa idosa, como: Uruguai, EUA, Alemanha, Itália, dentre outros, e assim passarem a conceder os direitos dos aposentados no Brasil.
Convocamos todos os 28 (vinte e oito) milhões de aposentados e seus familiares para que nesta eleição possamos caminhar juntos em atitude e consciência política, condicionando o voto aos candidatos que tenham o compromisso de defender a causa do aposentado, por tudo que representaram e ainda representam para o Brasil. Senhores parlamentares e governantes o aposentado também tem o poder de voto, o voto do aposentado pesa igual ao voto de qualquer brasileiro.
APOSENTADOS A PALAVRA DE ORDEM É, COOPERAÇÃO, AJUDA MÚTUA E SOLIDARIEDADE COM A APLICAÇÃO DA FILOSOFIA: “UM POR TODOS, TODOS POR UM”. QUEM QUER RESPEITO SE RESPEITA. LEMBRAMOS A TODOS OS APOSENTADOS QUE O QUARTO PODER DESTE PAÍS É DO APOSENTADO.
O BRASIL CRESCEU COM A COOPERAÇÃO DOS APOSENTADOS QUANDO TRABALHADORES NA ATIVA. TRABALHADORES, FUTUROS APOSENTADOS, HOJE SOMOS NÓS, AMANHÃ SERÃO VOCÊS, JUNTE-SE A NÓS PARA GARANTIREM UMA APOSENTADORIA DIGNA.
APOSENTADOS E TRABALHADORES UNIDOS, JAMAIS SERÃO VENCIDOS. QUERER É PODER!!
ALDERICO SENA – ESPECIALISTA EM GESTÃO DE PESSOAS, EX-DIRETOR REGIONAL DO INAMPS/BAHIA, MEMBRO FUNDADOR DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES APOSENTADOS FEDERAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E PRESIDENTE DO MOVIMENTO DO APOSENTADO, PENSIONISTA E IDOSO DO PDT – PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA.
Quem não gosta de política é governado por quem gosta
Publicado: 17 Setembro 2014 – www.noticialivre.com.br
O desinteresse e a despolitização da sociedade pela política comprova a escassez de lideranças no Brasil. Nem mesmo associados de Sindicato, Federação, Condomínio, Conselho de Classe, Cooperativa, Associação de bairro, dentre outros segmentos da sociedade, não participam de forma efetiva de Assembleias Gerais para discutirem, combaterem, debaterem e defenderem propostas econômicas, sociais e políticas da comunidade e do País. Qual a expectativa das gerações que virão daqui a 20 (vinte) anos, desde quando os interesses individuais e não o coletivo é que tem prevalecido?
Uma das formas de aparecer novas lideranças políticas é com as reformas no ENSINO e na POLÍTICA com financiamento público de campanha, amarrando critérios básicos, onde todo candidato possa ter direitos de igualdade de condições. Defendemos que a divulgação dos candidatos deva ser apenas pela mídia (falada, televisada e escrita) com repasse de recursos direto do TSE para MÍDIA, visando bloquear qualquer tipo de CORRUPÇÃO, PRIVILÉGIO E PODER. Como também defendemos a Revisão Constitucional e o Parlamentarismo.
Não temos mais Partidos políticos de esquerda, centro esquerda, direita, Centro direita e de centro, hoje no Brasil existem trinta e dois partidos, criar Partido Político virou balcão de negócios.
As mudanças morais, sociais, culturais, econômicas e políticas só ocorrerão quando o eleitor colocar em prática uma mudança de atitude e exigir do político e do governante o respeito à Constituição e as Leis. Outra questão muito importante, os Poderes Constituídos estão fragilizados e impotentes, esta é uma das razões para uma REVISÃO CONSTITUCIONAL.
É preciso acabar com a cultura “do que é dando que se recebe” político não é para dar nada a ninguém, ele é eleito para representar o povo e o Brasil. À sociedade precisa entender que o instrumento da sabedoria, ideias e projetos é que beneficia a coletividade na educação, saúde, segurança, transporte, geração de emprego, melhor distribuição de renda, dentre outros benefícios, onde poderemos coibir com ATITUDE, as desigualdades sociais.
Eleitores pensem no amanhã das crianças e apliquem a CPI DO ELEITOR, que é o voto consciente para expurgar a ingerência de maus políticos nos PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. QUERER É PODER COM AÇÃO E NÃO OMISSÃO. Vamos iniciar uma cultura nova de VOTARNO SER E NÃO NO TER do candidato, visando o NÓS e não o EU.
O problema do Brasil não é econômico, é social, são muitos com poucos e poucos com muitos recursos. Com bons políticos o próximo Presidente da República e Governadores passarão a contar com um CONGRESSO NACIONAL e Assembleias Legislativas compostas de homens livres e de bons costumes para analisarem e aprovarem os investimentos necessários, visando o crescimento dos Estados e do Brasil.
Precisamos acabar com essa história de que na política só tem corrupto/corruptor e que a política não tem mais jeito! O jeito quem tem que dá é cada eleitor, considerando que nem todas as pessoas são iguais, é só conhecer a história de vida dos candidatos. Quem alimenta a corrupção na política é o corruptor, quando o eleitor troca o voto por um favor pessoal, elege um candidato corrupto e prejudica milhões de brasileiros, inclusive a sua família, caráter não tem preço.
O momento é de reflexão e ação, considerando que o representante da cidadania, a escolha é do eleitor e também “O cidadão que não conhece os seus direitos, não tem o direito de lutar por eles”, escreveu Ruy Barbosa.
Dia 5 de outubro, eleitores cumprirão seu dever cívico para eleger o Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federal e Estadual, nos 5.564 municípios brasileiros. O Brasil que todos sonham não depende só dos políticos é preciso também à consciência política de cada eleitor. Este é o momento ideal de aplicar a CPI DO ELEITOR para expurgar os maus políticos.
Eleitor chegou a hora de separar “O JOIO DO TRIGO” utilizando a estratégia de não anular e nem votar em branco para não passar cheque em branco a candidato inescrupuloso. O pior analfabeto é o analfabeto político, ele não sabe que o preço do alimento, educação, saúde, remédio, segurança, transporte, habitação, afinal todas as necessidades do ser humano dependem de decisões políticas.
Lembramos que o acompanhamento e o controle do mandato do governante e dos políticos não são somente dos órgãos fiscalizadores é também uma responsabilidade do eleitor, basta consultar os procedimentos no site: www.portaldatransparencia.gov.br.
O Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT- Partido Democrático Trabalhista, convida a Sociedade para defender com mais vigor, o Movimento das Reformas MORAL, ENSINO E A POLÍTICA com financiamento público de campanha, a exemplo dos Movimentos Estudantil de 68 e das Diretas Já em 84, como única alternativa de resgatar e MORALIZAR OS TRÊS PODERES CONSTITUÍDOS NO BRASIL.
Eleitor quem não gosta de política é governado por quem gosta. Pare, pense e vote consciente, visando às futuras gerações.
Alderico Sena - Especialista em Gestão de Pessoas, Coordenador de Pessoal da Assembleia Estadual Constituinte/89, Presidente Estadual e Vice Nacional do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT- Partido Democrático Trabalhista.
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Quem quer respeito se respeita
Alderico Sena - Publicado: 27 Novembro 2014 – www.noticialivre.com.br
É inaceitável a manifestação preconceituosa e isolada do sudeste contra o nordeste. Será que toda esta raiva é por causada das nossas riquezas naturais, culturais e pelas dimensões geográficas concentradas nas Regiões Norte e Nordeste?
Talvez pela ignorância cultural de determinados indivíduos do Sul e Sudeste que fingem desconhecer que foi com a cooperação dos nordestinos que alguns dos Estados dessas Regiões, conquistaram o crescimento econômico social. Quem se julga diferente, na verdade se expõe como despreparado e inculto, e nisso realmente reside à diferença, poderemos ser até menos favorecidos economicamente, pois se não temos a cultura de formação escolar, temos a cultura de formação na luta da vida, conquistada na experiência e na solidariedade que caracteriza nosso povo, enfrentando as intempéries do nosso meio ambiente, mas acima de tudo respeitando o próximo.
O IBGE explica raiva de Sul e Sudeste contra o Nordeste: “A inversão do desenvolvimento no país se torna gritante na comparação entre o PIB industrial do Norte e do Sul do país. Enquanto o primeiro cresceu 1,9 pontos percentuais no período de 2001 a 2011, o Sul perdeu 2,1 pontos” avalia Eduardo Guimarães, do Blog da cidadania.
A falta de união e de entendimento dos parlamentares e até de dirigentes de Instituições dos 16 (dezesseis) estados que representam o Norte e Nordeste tem levado estas Regiões a desvantagens de investimentos e a um caos social como o problema da seca que predomina há séculos no Nordeste. Só poderemos superar os desafios e o sofrimento da população, quando Deputados Federais, Senadores e dirigentes de Instituições do Norte e Nordeste se unirem na defesa de objetivos comuns do povo, pelo povo e dos Municípios das Regiões.
Propomos como alternativa para quebrar paradigma de domínio e controle do PODER E CAPITAL predominante pela oligarquia política do “Café com Leite” a criação da FRENPNOR – Frente Parlamentar do Norte e Nordeste e Fórum de dirigentes de Instituições com o objetivo de discutir, debater e combater os problemas comuns e as consequentes soluções, principalmente no que concerne à seca, divisão dos royalties, estiagem, saneamento básico, dentre outras questões graves que afligem estas regiões.
A FRENPNOR/FÓRUM formada por 9 (nove) estados do Nordeste e 7 (sete) do Norte, num total de 16, teremos VOZ, VOTO E PESO na representação política para aprovação dos investimentos para o crescimento e o desenvolvimento do Norte e Nordeste.
Aconselhamos aos políticos e dirigentes das Instituições do Norte e Nordeste que sigam os bons exemplos dos ilustres Celso Furtado e Rômulo Almeida, que tiveram visão de cenários para o futuro das Regiões, pois infelizmente estamos carentes de cabeças pensantes e líderes políticos.
Se não houver mudança comportamental e de atitude dos Governadores, Prefeitos, Deputados Federais e Senadores do Norte e Nordeste dos 16 (dezesseis) estados, visando defender, discutir e debater os problemas econômico, social e político com certeza as Regiões serão respeitadas e não mais humilhadas e discriminadas.
Propomos também a criação da FRENGOVERNOR - Frente de Governadores do Norte e Nordeste para juntos defenderem maiores investimentos com ideias e projetos para as suas Regiões, junto ao Congresso Nacional e o Governo Federal.
O ex-presidente americano Bill Clinton, disse em entrevista na Revista Veja edição 2314, março de 2013, “a cooperação vai triunfar sobre as rivalidades políticas, econômicas e étnicas na solução dos problemas globais. Em qualquer tempo e em qualquer país, a política é território dos que praticam a divisão, mas o futuro pertence aos que praticam a cooperação”.
Senhores Governadores, Prefeitos e Parlamentares do Norte e Nordeste, eleitos em Outubro de 2014, poderemos sim combater o bom combate uma vez por toda contra a DISCRIMINAÇÃO DO NORTE E O NORDESTE, aplicando a palavra COOPERAR que, significa agir simultânea ou coletivamente com outros para um mesmo fim, ou seja, trabalhar em comum para o êxito de um mesmo propósito, em prol das Regiões Norte e Nordeste. É a filosofia dos Três Mosqueteiros – “Um por todos, todos por um”.
Aconselhamos cada POLÍTICO e GOVERNANTE ver o Artigo 3º. da CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL e procurar governar e legislar em prol do povo, pelo povo e do Brasil. “constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Sociedade, Governadores, Políticos e Dirigentes de Instituições, QUEM QUER RESPEITO SE RESPEITAM. Precisamos criar um modelo de gestão publica, visando novos rumos para o Brasil. É HORA DE AÇÃO E NÃO DE OMISSÃO. QUERER É PODER!
Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Vice-presidente do PDT de Salvador, Presidente Estadual e Vice- presidente Nacional do MAPI – Movimento do Aposentado, Pensionista e Idoso do PDT- Partido Democrático Trabalhista – Fundadores: Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, dentre outras lideranças políticas.
Ser humano com atitudes de Seres irracionais?
Publicado: 31 Maio 2014
Alderico Sena
O que está acontecendo com o comportamento e a atitude do Ser Humano neste Século? Seres humanos vêm se conduzindo com atitudes de seres irracionais.
Uma das lições que aprendi no campo profissional é que quando não há disciplina, ética, liderança em qualquer negócio, seja público ou privado a tendência é o descontrole e a péssima qualidade do produto/serviço. É o que está ocorrendo com o individuo, devido à impotência dos Poderes Constituídos e a impunidade no País.
Entendemos por racionalidade o processo pelo qual agimos com objetivos reais e consideravelmente corretos pela sociedade, agir racionalmente seria apresentar uma perspectiva geral das conseqüências que as ações de um indivíduo podem levar. Essa definição explica de uma forma geral a principal diferença entre o ser humano e os animais irracionais.
Ultimamente poderíamos até colocar essa definição em questão, porém de nada anularia sua definição real. Como considerarmos uma sociedade racional se na maioria das vezes ela tem feito o mal a si mesmo? A violência generalizada, chegou tolerância zero, contra seres humanos, desmatamento da natureza e a poluição dos rios, o aquecimento global, o preconceito racial, a falta de respeito com o seu próprio organismo e com o meio em que vive.
Embora tenhamos tantas pendências com o conceito de racionalidade na sociedade moderna, nos diferenciamos dos demais e nos destacamos desde os primeiros momentos de vida, por mais que existam animais irracionais inteligentes, eles agem apenas por instinto e não medem conseqüências, agem por sensações e necessidades fisiológicas. Por exemplo, um animal por curiosidade ao ver algo em movimento tenta agir sobre tal feito, já o homem pode analisar a situação e indagar o porquê de tal acontecimento, entendendo as conseqüências sem se quer arriscar.
Durante toda nossa vida passamos por diversos grupos, o familiar que nos dar carinho, afeto, que nos estrutura para uma sociedade crítica e democrática. Depois nos inserimos no grupo escolar onde os conceitos de cidadania e morais são firmados. Encontramos ainda de forma voluntária os grupos de amigos, de estudos, de passeios, pessoas que compartilham as mesmas idéias, gostos e habilidades. Consideramos assim a nossa capacidade de interatividade e de internalizarão da sociedade em nós como mais um fator fundamental, capaz de demonstrar o contraste existente entre nós e os demais seres vivos que nos rodeiam.
Por que seres humanos racionais desenvolvem atitudes irracionais? Todos nós sabemos que os seres humanos são criaturas altamente racionais, certo? Ou não? Você já teve sensação de que alguns dos medos que você tem estão simplesmente fora do seu controle? Sente que algumas coisas na sua vida não podem ser combatidas, porque são coisas da sua personalidade?
Se você acredita que seu medo te deixa fora de controle e que nada pode ser feito pra evitar reações automáticas quando você está com medo, deixe-me dizer uma coisa: a verdade é esta mesmo. O medo nos tira completamente de foco, e nos faz agirmos como bichos completamente irracionais. Nossos medos nos põem em um piloto automático. Algumas vezes, nossos medos causam reações imprevisíveis, outras não.
Neste Século parece que determinados indivíduos ainda estão na Idade Média, quando agem como verdadeiros animais irracionais, violentando crianças, jovens, mulheres e idosos. Será que é a desestruração familiar e a péssima qualidade do ensino ou é pela fragilidade e a impotência dos Poderes Constituídos no País?
Crimes que abalaram o Brasil e que continuam sendo praticados, cada vez mais sem qualquer piedade e sim com mais crueldade tais como: “Em 1992, a atriz Daniella Perez foi assassinada; em 1996, o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, tortura o baiano com motosserra e os restos mortais jogados em uma Avenida em Rio Branco (AC); Artesão queima 2 crianças por causa de dívida, em Cinelândia, cidade-satélite do Distrito Federal (BSB), mulher linchada até a morte, em Guarujá (S.P), Professora assassinada ao lado de filho de 4 (quatro) anos, no Bairro de Luiz Anselmo” e tantos outros crimes que a sociedade com medo faz de conta que nada sabe do que está acontecendo ao seu redor e cai no esquecimento. A sociedade é cruel contra ela mesma.
A palavra autoridade no Brasil, não existe, mas já existiu. No Brasil o homem sábio, honesto e competente, perdeu espaço no mercado de trabalho e no campo social por não compactuar com toda e qualquer prática de violência contra a sociedade e o Sistema. Este talvez tenha sido o erro mais grave do cidadão, inclusive no meio político.
O ilustre Ruy Barbosa com muito talento e sabedoria escreveu: "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Alderico Sena – Bacharel em Teologia, Sociedade e Política e Especialista em Gestão de Pessoas